Questões de Vestibular Sobre não definido

Foram encontradas 643 questões

Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111432 Português




Candido Portinari. Meninos brincando.

Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.






Roger Mayne. Handstand. London, 1956.

Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.




           O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.  



Graciliano Ramos. Infância.

Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15. 

Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte. 

A declaração do narrador de que “O mundo era complicado” não corresponde à visão de mundo de um adulto, pois expressa a incapacidade da mente infantil em formação de compreender fenômenos básicos como a diferença entre a água no pote e aquela contida no açude. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111431 Não definido




Candido Portinari. Meninos brincando.

Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.






Roger Mayne. Handstand. London, 1956.

Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.




           O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.  



Graciliano Ramos. Infância.

Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15. 

Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte. 

Do trecho “Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava” infere-se que a percepção do açude pela perspectiva infantil, aberta ao contato mais dinâmico com os objetos, vistos ao revés como nas imagens apresentadas, mostra-se mais criativa, móvel e realista que a experimentada pelos adultos já integrados a uma visão estanque da realidade. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111430 Não definido




Candido Portinari. Meninos brincando.

Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.






Roger Mayne. Handstand. London, 1956.

Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.




           O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.  



Graciliano Ramos. Infância.

Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15. 

Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte. 

No trecho “As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam”, o emprego da metáfora para representar os trabalhadores é um recurso estético que distancia a narrativa da imaginação infantil.  
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111429 Não definido




Candido Portinari. Meninos brincando.

Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.






Roger Mayne. Handstand. London, 1956.

Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.




           O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.  



Graciliano Ramos. Infância.

Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15. 

Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte. 

A forma narrativa em primeira pessoa impede o narrador - um escritor experiente - de se aproximar da perspectiva infantil do personagem, uma vez que é impossível, mesmo para um artista, representar esteticamente o seu outro de classe, gênero ou etnia. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111428 Não definido

Considerando a partitura precedente, de Allah-la-ô, julgue o item.


Na parte final de Allah-la-ô, entre os compassos 38 e 39 e entre os compassos 42 e 43, encontram-se alguns desvios de acentuação do tempo, chamados de



C quiáltera. 


Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111427 Não definido
Considerando a partitura precedente, de Allah-la-ô, julgue o item.

Para determinar onde estão posicionadas as notas nas linhas e nos espaços, coloca-se uma clave no pentagrama, no início da música, para indicar uma nota de referência, sendo utilizada, em Allah-la-ô, a clave de sol, que indica que a nota sol é a nota de referência e está localizada na segunda linha de baixo para cima. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111426 Música

Considerando a partitura precedente, de Allah-la-ô, julgue o item.


A música é escrita no pentagrama, um sistema de cinco linhas horizontais e quatro espaços entre as linhas, no qual devem ser escritas as notas musicais. 


Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111425 Música
Considerando a partitura precedente, de Allah-la-ô, julgue o item.

Os grupos de letras e números que aparecem escritos sobre as notas musicais são chamados de cifras e significam o código dos instrumentos que devem tocar a melodia em cada trecho musical.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111424 Não definido
Considerando a partitura precedente, de Allah-la-ô, julgue o item.

Na construção melódica da marchinha Allah-la-ô, ora são utilizados saltos entre as notas, o que é uma referência às escalas, ora são utilizadas notas em sequências conjuntas sem saltos, o que é uma referência ao arpejo de acordes.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111423 Música

Considerando a partitura precedente, de Allah-la-ô, julgue o item.


No início do primeiro pentagrama, o número 2 sobre o número 4 indica que o compasso da marchinha Allah-la-ô é binário, ou seja, o compasso tem dois tempos; sendo assim, cada nota escrita no compasso n.º 10 vale ½ tempo.


Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111422 Artes Cênicas
           A marchinha de carnaval é um gênero de música popular surgido no Brasil, em 1899 com a canção Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga, para o desfile de carnaval do Cordão Rosas de Ouro, do bairro do Andaraí no Rio de Janeiro. Entretanto, as marchinhas somente ganharam notoriedade vinte anos depois e mantiveram esse prestígio popular até os anos 1960.

       A marchinha de carnaval é um estilo musical originário das marchas populares portuguesas, que possuíam um compasso binário típico das marchas militares. Entretanto, as marchinhas de carnaval são mais aceleradas que as marchas populares portuguesas, com melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

         A partir da década de 1950, o sucesso das marchinhas de carnaval foi tão grande que muitos artistas do Brasil se arriscaram a compor marchinhas. Foi o caso de Chico Buarque, que escreveu A banda para o carnaval de 1966 e Caetano Veloso, que escreveu A filha da Chiquita Bacana, em 1977, em homenagem a Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como Braguinha ou João de Barro, que haviam escrito a marcha Chiquita Bacana, em 1949.


Internet: <https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).




          Uma das marchinhas mais populares de todos os tempos é a marcha Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antônio Nássara, composta para o carnaval de 1941. Sua criação é narrada por Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, em A canção no tempo.

           A história de Alláh-lá-ô começou no carnaval de 1940, quando um bloco do bairro da Gávea cantou nas ruas a marcha Caravana, de autoria de seu patrono Haroldo Lobo, que tinha apenas estes versos: Chegou, chegou a nossa caravana / viemos do deserto / sem pão e sem banana pra comer / o sol estava de amargar / queimava a nossa cara / fazia a gente suar.

       Meses depois, preparando o repertório para o carnaval de 1941, Haroldo pediu a Antônio Nássara para completar a composição. Achando a ideia (a caravana, o deserto, o calor…) bem melhor do que os versos, ele logo faria esta segunda parte: Viemos do Egito / e muitas vezes nós tivemos que rezar / Alá, Alá, Alá, meu bom Alá / mande água pra Ioiô / mande água pra Iaiá / Alá, meu bom Alá.

        Conta Nássara - em depoimento realizado para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, em 1983 - que, quando Haroldo tomou conhecimento dos versos, com a palavra “Alá” repetida várias vezes, entusiasmou-se: “Mas que palavra você me arranjou, rapaz!” E ali, na hora, criou o refrão Alá-lá-ô, ô-ô-ô ô-ô-ô / mas que calor, ô-ô-ô ô-ô-ô’, ponto alto da composição.




Internet: <https://musicaemprosa.com> (com adaptações). 

Tendo como referência os textos precedentes, julgue o item a seguir.

Na dramaturgia, Chico Buarque se destaca como representante do teatro realista brasileiro. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111421 Artes Cênicas
           A marchinha de carnaval é um gênero de música popular surgido no Brasil, em 1899 com a canção Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga, para o desfile de carnaval do Cordão Rosas de Ouro, do bairro do Andaraí no Rio de Janeiro. Entretanto, as marchinhas somente ganharam notoriedade vinte anos depois e mantiveram esse prestígio popular até os anos 1960.

       A marchinha de carnaval é um estilo musical originário das marchas populares portuguesas, que possuíam um compasso binário típico das marchas militares. Entretanto, as marchinhas de carnaval são mais aceleradas que as marchas populares portuguesas, com melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

         A partir da década de 1950, o sucesso das marchinhas de carnaval foi tão grande que muitos artistas do Brasil se arriscaram a compor marchinhas. Foi o caso de Chico Buarque, que escreveu A banda para o carnaval de 1966 e Caetano Veloso, que escreveu A filha da Chiquita Bacana, em 1977, em homenagem a Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como Braguinha ou João de Barro, que haviam escrito a marcha Chiquita Bacana, em 1949.


Internet: <https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).




          Uma das marchinhas mais populares de todos os tempos é a marcha Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antônio Nássara, composta para o carnaval de 1941. Sua criação é narrada por Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, em A canção no tempo.

           A história de Alláh-lá-ô começou no carnaval de 1940, quando um bloco do bairro da Gávea cantou nas ruas a marcha Caravana, de autoria de seu patrono Haroldo Lobo, que tinha apenas estes versos: Chegou, chegou a nossa caravana / viemos do deserto / sem pão e sem banana pra comer / o sol estava de amargar / queimava a nossa cara / fazia a gente suar.

       Meses depois, preparando o repertório para o carnaval de 1941, Haroldo pediu a Antônio Nássara para completar a composição. Achando a ideia (a caravana, o deserto, o calor…) bem melhor do que os versos, ele logo faria esta segunda parte: Viemos do Egito / e muitas vezes nós tivemos que rezar / Alá, Alá, Alá, meu bom Alá / mande água pra Ioiô / mande água pra Iaiá / Alá, meu bom Alá.

        Conta Nássara - em depoimento realizado para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, em 1983 - que, quando Haroldo tomou conhecimento dos versos, com a palavra “Alá” repetida várias vezes, entusiasmou-se: “Mas que palavra você me arranjou, rapaz!” E ali, na hora, criou o refrão Alá-lá-ô, ô-ô-ô ô-ô-ô / mas que calor, ô-ô-ô ô-ô-ô’, ponto alto da composição.




Internet: <https://musicaemprosa.com> (com adaptações). 

Tendo como referência os textos precedentes, julgue o item a seguir.

O teatro naturalista no Brasil aborda questões voltadas à preservação da natureza.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111420 Não definido
           A marchinha de carnaval é um gênero de música popular surgido no Brasil, em 1899 com a canção Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga, para o desfile de carnaval do Cordão Rosas de Ouro, do bairro do Andaraí no Rio de Janeiro. Entretanto, as marchinhas somente ganharam notoriedade vinte anos depois e mantiveram esse prestígio popular até os anos 1960.

       A marchinha de carnaval é um estilo musical originário das marchas populares portuguesas, que possuíam um compasso binário típico das marchas militares. Entretanto, as marchinhas de carnaval são mais aceleradas que as marchas populares portuguesas, com melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

         A partir da década de 1950, o sucesso das marchinhas de carnaval foi tão grande que muitos artistas do Brasil se arriscaram a compor marchinhas. Foi o caso de Chico Buarque, que escreveu A banda para o carnaval de 1966 e Caetano Veloso, que escreveu A filha da Chiquita Bacana, em 1977, em homenagem a Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como Braguinha ou João de Barro, que haviam escrito a marcha Chiquita Bacana, em 1949.


Internet: <https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).




          Uma das marchinhas mais populares de todos os tempos é a marcha Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antônio Nássara, composta para o carnaval de 1941. Sua criação é narrada por Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, em A canção no tempo.

           A história de Alláh-lá-ô começou no carnaval de 1940, quando um bloco do bairro da Gávea cantou nas ruas a marcha Caravana, de autoria de seu patrono Haroldo Lobo, que tinha apenas estes versos: Chegou, chegou a nossa caravana / viemos do deserto / sem pão e sem banana pra comer / o sol estava de amargar / queimava a nossa cara / fazia a gente suar.

       Meses depois, preparando o repertório para o carnaval de 1941, Haroldo pediu a Antônio Nássara para completar a composição. Achando a ideia (a caravana, o deserto, o calor…) bem melhor do que os versos, ele logo faria esta segunda parte: Viemos do Egito / e muitas vezes nós tivemos que rezar / Alá, Alá, Alá, meu bom Alá / mande água pra Ioiô / mande água pra Iaiá / Alá, meu bom Alá.

        Conta Nássara - em depoimento realizado para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, em 1983 - que, quando Haroldo tomou conhecimento dos versos, com a palavra “Alá” repetida várias vezes, entusiasmou-se: “Mas que palavra você me arranjou, rapaz!” E ali, na hora, criou o refrão Alá-lá-ô, ô-ô-ô ô-ô-ô / mas que calor, ô-ô-ô ô-ô-ô’, ponto alto da composição.




Internet: <https://musicaemprosa.com> (com adaptações). 

Tendo como referência os textos precedentes, julgue o item a seguir.

Chiquinha Gonzaga pode ser considerada uma pioneira no reconhecimento dos direitos de igualdade das mulheres no Brasil, tendo podido contribuir para o fato de as mulheres brasileiras terem passado, em 1932, a ter direito ao voto. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111419 Não definido
           A marchinha de carnaval é um gênero de música popular surgido no Brasil, em 1899 com a canção Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga, para o desfile de carnaval do Cordão Rosas de Ouro, do bairro do Andaraí no Rio de Janeiro. Entretanto, as marchinhas somente ganharam notoriedade vinte anos depois e mantiveram esse prestígio popular até os anos 1960.

       A marchinha de carnaval é um estilo musical originário das marchas populares portuguesas, que possuíam um compasso binário típico das marchas militares. Entretanto, as marchinhas de carnaval são mais aceleradas que as marchas populares portuguesas, com melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

         A partir da década de 1950, o sucesso das marchinhas de carnaval foi tão grande que muitos artistas do Brasil se arriscaram a compor marchinhas. Foi o caso de Chico Buarque, que escreveu A banda para o carnaval de 1966 e Caetano Veloso, que escreveu A filha da Chiquita Bacana, em 1977, em homenagem a Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como Braguinha ou João de Barro, que haviam escrito a marcha Chiquita Bacana, em 1949.


Internet: <https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).




          Uma das marchinhas mais populares de todos os tempos é a marcha Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antônio Nássara, composta para o carnaval de 1941. Sua criação é narrada por Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, em A canção no tempo.

           A história de Alláh-lá-ô começou no carnaval de 1940, quando um bloco do bairro da Gávea cantou nas ruas a marcha Caravana, de autoria de seu patrono Haroldo Lobo, que tinha apenas estes versos: Chegou, chegou a nossa caravana / viemos do deserto / sem pão e sem banana pra comer / o sol estava de amargar / queimava a nossa cara / fazia a gente suar.

       Meses depois, preparando o repertório para o carnaval de 1941, Haroldo pediu a Antônio Nássara para completar a composição. Achando a ideia (a caravana, o deserto, o calor…) bem melhor do que os versos, ele logo faria esta segunda parte: Viemos do Egito / e muitas vezes nós tivemos que rezar / Alá, Alá, Alá, meu bom Alá / mande água pra Ioiô / mande água pra Iaiá / Alá, meu bom Alá.

        Conta Nássara - em depoimento realizado para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, em 1983 - que, quando Haroldo tomou conhecimento dos versos, com a palavra “Alá” repetida várias vezes, entusiasmou-se: “Mas que palavra você me arranjou, rapaz!” E ali, na hora, criou o refrão Alá-lá-ô, ô-ô-ô ô-ô-ô / mas que calor, ô-ô-ô ô-ô-ô’, ponto alto da composição.




Internet: <https://musicaemprosa.com> (com adaptações). 

Tendo como referência os textos precedentes, julgue o item a seguir.

Alguns temas e letras de marchinhas de carnaval compostas durante o século XX são considerados, hoje em dia, inadequados, como, por exemplo, os presentes em O teu cabelo não nega, Cabeleira do Zezé, Mamãe eu quero e Touradas de Madrid.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111418 Não definido
           A marchinha de carnaval é um gênero de música popular surgido no Brasil, em 1899 com a canção Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga, para o desfile de carnaval do Cordão Rosas de Ouro, do bairro do Andaraí no Rio de Janeiro. Entretanto, as marchinhas somente ganharam notoriedade vinte anos depois e mantiveram esse prestígio popular até os anos 1960.

       A marchinha de carnaval é um estilo musical originário das marchas populares portuguesas, que possuíam um compasso binário típico das marchas militares. Entretanto, as marchinhas de carnaval são mais aceleradas que as marchas populares portuguesas, com melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

         A partir da década de 1950, o sucesso das marchinhas de carnaval foi tão grande que muitos artistas do Brasil se arriscaram a compor marchinhas. Foi o caso de Chico Buarque, que escreveu A banda para o carnaval de 1966 e Caetano Veloso, que escreveu A filha da Chiquita Bacana, em 1977, em homenagem a Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como Braguinha ou João de Barro, que haviam escrito a marcha Chiquita Bacana, em 1949.


Internet: <https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).




          Uma das marchinhas mais populares de todos os tempos é a marcha Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antônio Nássara, composta para o carnaval de 1941. Sua criação é narrada por Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, em A canção no tempo.

           A história de Alláh-lá-ô começou no carnaval de 1940, quando um bloco do bairro da Gávea cantou nas ruas a marcha Caravana, de autoria de seu patrono Haroldo Lobo, que tinha apenas estes versos: Chegou, chegou a nossa caravana / viemos do deserto / sem pão e sem banana pra comer / o sol estava de amargar / queimava a nossa cara / fazia a gente suar.

       Meses depois, preparando o repertório para o carnaval de 1941, Haroldo pediu a Antônio Nássara para completar a composição. Achando a ideia (a caravana, o deserto, o calor…) bem melhor do que os versos, ele logo faria esta segunda parte: Viemos do Egito / e muitas vezes nós tivemos que rezar / Alá, Alá, Alá, meu bom Alá / mande água pra Ioiô / mande água pra Iaiá / Alá, meu bom Alá.

        Conta Nássara - em depoimento realizado para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, em 1983 - que, quando Haroldo tomou conhecimento dos versos, com a palavra “Alá” repetida várias vezes, entusiasmou-se: “Mas que palavra você me arranjou, rapaz!” E ali, na hora, criou o refrão Alá-lá-ô, ô-ô-ô ô-ô-ô / mas que calor, ô-ô-ô ô-ô-ô’, ponto alto da composição.




Internet: <https://musicaemprosa.com> (com adaptações). 

Tendo como referência os textos precedentes, julgue o item a seguir.

A marchinha Allah-la-ô, apesar de ter sido composta na primeira metade do século XX, traz à tona um tema atual, acentuado, ano a ano, devido ao aumento da emissão de carbono e, consequentemente, da deterioração da camada de ozônio da atmosfera terrestre. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111416 Atualidades
           A marchinha de carnaval é um gênero de música popular surgido no Brasil, em 1899 com a canção Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga, para o desfile de carnaval do Cordão Rosas de Ouro, do bairro do Andaraí no Rio de Janeiro. Entretanto, as marchinhas somente ganharam notoriedade vinte anos depois e mantiveram esse prestígio popular até os anos 1960.

       A marchinha de carnaval é um estilo musical originário das marchas populares portuguesas, que possuíam um compasso binário típico das marchas militares. Entretanto, as marchinhas de carnaval são mais aceleradas que as marchas populares portuguesas, com melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

         A partir da década de 1950, o sucesso das marchinhas de carnaval foi tão grande que muitos artistas do Brasil se arriscaram a compor marchinhas. Foi o caso de Chico Buarque, que escreveu A banda para o carnaval de 1966 e Caetano Veloso, que escreveu A filha da Chiquita Bacana, em 1977, em homenagem a Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como Braguinha ou João de Barro, que haviam escrito a marcha Chiquita Bacana, em 1949.


Internet: <https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).




          Uma das marchinhas mais populares de todos os tempos é a marcha Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antônio Nássara, composta para o carnaval de 1941. Sua criação é narrada por Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, em A canção no tempo.

           A história de Alláh-lá-ô começou no carnaval de 1940, quando um bloco do bairro da Gávea cantou nas ruas a marcha Caravana, de autoria de seu patrono Haroldo Lobo, que tinha apenas estes versos: Chegou, chegou a nossa caravana / viemos do deserto / sem pão e sem banana pra comer / o sol estava de amargar / queimava a nossa cara / fazia a gente suar.

       Meses depois, preparando o repertório para o carnaval de 1941, Haroldo pediu a Antônio Nássara para completar a composição. Achando a ideia (a caravana, o deserto, o calor…) bem melhor do que os versos, ele logo faria esta segunda parte: Viemos do Egito / e muitas vezes nós tivemos que rezar / Alá, Alá, Alá, meu bom Alá / mande água pra Ioiô / mande água pra Iaiá / Alá, meu bom Alá.

        Conta Nássara - em depoimento realizado para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, em 1983 - que, quando Haroldo tomou conhecimento dos versos, com a palavra “Alá” repetida várias vezes, entusiasmou-se: “Mas que palavra você me arranjou, rapaz!” E ali, na hora, criou o refrão Alá-lá-ô, ô-ô-ô ô-ô-ô / mas que calor, ô-ô-ô ô-ô-ô’, ponto alto da composição.




Internet: <https://musicaemprosa.com> (com adaptações). 

Tendo como referência os textos precedentes, julgue o item a seguir.

Chico Buarque e Caetano Veloso iniciaram suas carreiras como compositores de marchinhas de carnaval. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111415 Conhecimentos Gerais
           A marchinha de carnaval é um gênero de música popular surgido no Brasil, em 1899 com a canção Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga, para o desfile de carnaval do Cordão Rosas de Ouro, do bairro do Andaraí no Rio de Janeiro. Entretanto, as marchinhas somente ganharam notoriedade vinte anos depois e mantiveram esse prestígio popular até os anos 1960.

       A marchinha de carnaval é um estilo musical originário das marchas populares portuguesas, que possuíam um compasso binário típico das marchas militares. Entretanto, as marchinhas de carnaval são mais aceleradas que as marchas populares portuguesas, com melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

         A partir da década de 1950, o sucesso das marchinhas de carnaval foi tão grande que muitos artistas do Brasil se arriscaram a compor marchinhas. Foi o caso de Chico Buarque, que escreveu A banda para o carnaval de 1966 e Caetano Veloso, que escreveu A filha da Chiquita Bacana, em 1977, em homenagem a Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como Braguinha ou João de Barro, que haviam escrito a marcha Chiquita Bacana, em 1949.


Internet: <https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).




          Uma das marchinhas mais populares de todos os tempos é a marcha Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antônio Nássara, composta para o carnaval de 1941. Sua criação é narrada por Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, em A canção no tempo.

           A história de Alláh-lá-ô começou no carnaval de 1940, quando um bloco do bairro da Gávea cantou nas ruas a marcha Caravana, de autoria de seu patrono Haroldo Lobo, que tinha apenas estes versos: Chegou, chegou a nossa caravana / viemos do deserto / sem pão e sem banana pra comer / o sol estava de amargar / queimava a nossa cara / fazia a gente suar.

       Meses depois, preparando o repertório para o carnaval de 1941, Haroldo pediu a Antônio Nássara para completar a composição. Achando a ideia (a caravana, o deserto, o calor…) bem melhor do que os versos, ele logo faria esta segunda parte: Viemos do Egito / e muitas vezes nós tivemos que rezar / Alá, Alá, Alá, meu bom Alá / mande água pra Ioiô / mande água pra Iaiá / Alá, meu bom Alá.

        Conta Nássara - em depoimento realizado para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, em 1983 - que, quando Haroldo tomou conhecimento dos versos, com a palavra “Alá” repetida várias vezes, entusiasmou-se: “Mas que palavra você me arranjou, rapaz!” E ali, na hora, criou o refrão Alá-lá-ô, ô-ô-ô ô-ô-ô / mas que calor, ô-ô-ô ô-ô-ô’, ponto alto da composição.




Internet: <https://musicaemprosa.com> (com adaptações). 

Tendo como referência os textos precedentes, julgue o item a seguir.

Cordões carnavalescos são agremiações recreativas de bairros, predecessores das escolas de samba, os quais, no final do século XIX, desfilavam inicialmente pelas ruas do Rio de Janeiro e, posteriormente, pelas de São Paulo e de outras cidades brasileiras, e o nome “cordão” deve-se ao fato de seus integrantes dançarem enfileirados, mas sem a existência real de um cordão que os una.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111414 Não definido
           A marchinha de carnaval é um gênero de música popular surgido no Brasil, em 1899 com a canção Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga, para o desfile de carnaval do Cordão Rosas de Ouro, do bairro do Andaraí no Rio de Janeiro. Entretanto, as marchinhas somente ganharam notoriedade vinte anos depois e mantiveram esse prestígio popular até os anos 1960.

       A marchinha de carnaval é um estilo musical originário das marchas populares portuguesas, que possuíam um compasso binário típico das marchas militares. Entretanto, as marchinhas de carnaval são mais aceleradas que as marchas populares portuguesas, com melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

         A partir da década de 1950, o sucesso das marchinhas de carnaval foi tão grande que muitos artistas do Brasil se arriscaram a compor marchinhas. Foi o caso de Chico Buarque, que escreveu A banda para o carnaval de 1966 e Caetano Veloso, que escreveu A filha da Chiquita Bacana, em 1977, em homenagem a Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como Braguinha ou João de Barro, que haviam escrito a marcha Chiquita Bacana, em 1949.


Internet: <https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).




          Uma das marchinhas mais populares de todos os tempos é a marcha Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antônio Nássara, composta para o carnaval de 1941. Sua criação é narrada por Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, em A canção no tempo.

           A história de Alláh-lá-ô começou no carnaval de 1940, quando um bloco do bairro da Gávea cantou nas ruas a marcha Caravana, de autoria de seu patrono Haroldo Lobo, que tinha apenas estes versos: Chegou, chegou a nossa caravana / viemos do deserto / sem pão e sem banana pra comer / o sol estava de amargar / queimava a nossa cara / fazia a gente suar.

       Meses depois, preparando o repertório para o carnaval de 1941, Haroldo pediu a Antônio Nássara para completar a composição. Achando a ideia (a caravana, o deserto, o calor…) bem melhor do que os versos, ele logo faria esta segunda parte: Viemos do Egito / e muitas vezes nós tivemos que rezar / Alá, Alá, Alá, meu bom Alá / mande água pra Ioiô / mande água pra Iaiá / Alá, meu bom Alá.

        Conta Nássara - em depoimento realizado para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, em 1983 - que, quando Haroldo tomou conhecimento dos versos, com a palavra “Alá” repetida várias vezes, entusiasmou-se: “Mas que palavra você me arranjou, rapaz!” E ali, na hora, criou o refrão Alá-lá-ô, ô-ô-ô ô-ô-ô / mas que calor, ô-ô-ô ô-ô-ô’, ponto alto da composição.




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Tendo como referência os textos precedentes, julgue o item a seguir.

A marchinha de carnaval é uma música puramente europeia, embasada em ritmos, harmonias, melodias e instrumental advindos do velho continente, portanto suas melodias possuem uma alta complexidade técnica, sendo difícil cantá-las. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111413 Não definido
           A marchinha de carnaval é um gênero de música popular surgido no Brasil, em 1899 com a canção Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga, para o desfile de carnaval do Cordão Rosas de Ouro, do bairro do Andaraí no Rio de Janeiro. Entretanto, as marchinhas somente ganharam notoriedade vinte anos depois e mantiveram esse prestígio popular até os anos 1960.

       A marchinha de carnaval é um estilo musical originário das marchas populares portuguesas, que possuíam um compasso binário típico das marchas militares. Entretanto, as marchinhas de carnaval são mais aceleradas que as marchas populares portuguesas, com melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

         A partir da década de 1950, o sucesso das marchinhas de carnaval foi tão grande que muitos artistas do Brasil se arriscaram a compor marchinhas. Foi o caso de Chico Buarque, que escreveu A banda para o carnaval de 1966 e Caetano Veloso, que escreveu A filha da Chiquita Bacana, em 1977, em homenagem a Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como Braguinha ou João de Barro, que haviam escrito a marcha Chiquita Bacana, em 1949.


Internet: <https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).




          Uma das marchinhas mais populares de todos os tempos é a marcha Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antônio Nássara, composta para o carnaval de 1941. Sua criação é narrada por Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, em A canção no tempo.

           A história de Alláh-lá-ô começou no carnaval de 1940, quando um bloco do bairro da Gávea cantou nas ruas a marcha Caravana, de autoria de seu patrono Haroldo Lobo, que tinha apenas estes versos: Chegou, chegou a nossa caravana / viemos do deserto / sem pão e sem banana pra comer / o sol estava de amargar / queimava a nossa cara / fazia a gente suar.

       Meses depois, preparando o repertório para o carnaval de 1941, Haroldo pediu a Antônio Nássara para completar a composição. Achando a ideia (a caravana, o deserto, o calor…) bem melhor do que os versos, ele logo faria esta segunda parte: Viemos do Egito / e muitas vezes nós tivemos que rezar / Alá, Alá, Alá, meu bom Alá / mande água pra Ioiô / mande água pra Iaiá / Alá, meu bom Alá.

        Conta Nássara - em depoimento realizado para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, em 1983 - que, quando Haroldo tomou conhecimento dos versos, com a palavra “Alá” repetida várias vezes, entusiasmou-se: “Mas que palavra você me arranjou, rapaz!” E ali, na hora, criou o refrão Alá-lá-ô, ô-ô-ô ô-ô-ô / mas que calor, ô-ô-ô ô-ô-ô’, ponto alto da composição.




Internet: <https://musicaemprosa.com> (com adaptações). 

Tendo como referência os textos precedentes, julgue o item a seguir.


A marchinha de carnaval tem sua origem rítmica nas marchas militares, compostas em compasso de dois tempos com acentuação no segundo tempo. 


Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos III - 2° dia |
Q3108414 Biologia
O animal mais utilizado como cobaia na ciência é o camundongo da espécie Mus musculus, em particular o branco, da linhagem conhecida como Balb. Esse nome é derivado do nome do primeiro criador desses animais, Halsey J. Bagg, e do fato de o camundongo apresentar um tipo de albinismo, que é autossômico recessivo (Bagg + albino = Balb). A linhagem Balb-c tem esse nome porque os animais são homozigotos para o alelo c para um gene autossômico envolvido em via metabólica relacionada à produção de pigmentação dos pelos, denominado gene C. Observa-se dominância completa quanto à expressão da característica cor do pelo quando se considera apenas esse gene. Além da ausência de pigmentação, várias outras características são observadas nesses animais, o que os torna especialmente importantes em estudos sobre câncer, imunologia e doenças cardiovasculares, por exemplo. Os camundongos são organismos diploides, cujo número de cromossomos nucleares é 40.
Suponha que um laboratório que produz camundongos tenha cruzado um camundongo macho com fenótipo Balb-c, de linhagem pura para ausência de pigmentação nos pelos, com uma fêmea do tipo selvagem, de linhagem pura para a presença de coloração nos pelos, gerando prole. Dadas as informações e a situação hipotética precedente, julgue o item.

Na situação hipotética, a prole do cruzamento apresentará pelos brancos. 
Alternativas
Respostas
101: E
102: C
103: E
104: E
105: C
106: C
107: C
108: E
109: E
110: C
111: E
112: E
113: C
114: E
115: C
116: E
117: C
118: E
119: C
120: E