Questões de Vestibular de Relações Internacionais
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ZHEBIT, A. A Rússia na ordem mundial: com o Ocidente, com o Oriente ou um polo autônomo em um mundo multipolar? Revista Brasileira de Política Internacional (RBPI), v. 46, n. 1, 2003, p.153-165 (adaptado).
A respeito da política externa russa da última década do século XX e das primeiras décadas do século XXI, assinale a opção correta.
CERVO, A. L. Inserção internacional: formação dos conceitos brasileiros. São Paulo: Saraiva, 2008 (adaptado).
Acerca das informações apresentadas no texto e da política exterior do Brasil entre 1945 e 1964, avalie as afirmações a seguir.
I. O governo de Eurico Gaspar Dutra (1946- 1951) alimentou a crença de que o Brasil receberia tratamento privilegiado dos Estados Unidos da América em razão da cooperação na Segunda Guerra Mundial.
II. O segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954) estabeleceu novas relações com os países comunistas, visando atrair investimento para a indústria de base nacional.
III. O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) enfraqueceu a carga ideológica pró Estados Unidos da América, apostando nos efeitos da Operação Pan-Americana.
IV. Os governos de Jânio Quadros (1961) e de João Goulart (1961-1964) redefiniram a relação do Brasil com os Estados Unidos da América ao propor autonomia decisória, em face da bipolaridade.
É correto apenas o que se afirma em
Querida Anne, o tempo está bom, vai chover... esse lugar não mudou. Mas meus olhos mudaram, como um filtro novo na lente. Eu tinha lhe dito que matara. Fiquei amigo de um miliciano e me queixei de que não estava conseguindo fotos chocantes. “Não tem problema”, disse ele. Tirou um preso da fila e o fuzilou. “Fotografou?”, perguntou. “Fotografei. Tomei partido. Minha câmara matou um homem...”
Antes da Chuva. Direção: Milcho Manchevski. Lume Filmes, 1994, DVD (104 min), título original: Before the Rain.
As imponderáveis reações humanas nos conflitos bélicos motivaram importantes reflexões do estrategista militar Clausewitz (1780-1831), que analisou o que denominou como forças morais no desenvolvimento das batalhas. Articulando a passagem descrita do filme e as ideias de Clausewitz, avalie as afirmações a seguir.
I. A afirmação do protagonista no trecho “Tomei partido. Minha câmara matou um homem” permite inferir a ampla e irracional adesão da população civil em conflitos bélicos.
II. A banalização do assassinato efetuado pelo miliciano bósnio é corroborada pela ideia de Clausewitz de que a eficácia da vitória é medida pelo número de mortes do adversário.
III. Os limites éticos do uso da força e dos objetivos políticos, de acordo com Clausewitz, devem ser considerados mesmos em circunstâncias e ressentimentos suscitados em conflitos.
IV. O assassinato de um adversário deixa de ser ético quando o inimigo pode ser desarmado, conforme afirmava Clausewitz, portanto, a atitude do miliciano bósnio contraria a sua noção de ética.
É correto apenas o que se afirma em
HOBSBAWM, E. A Era dos Impérios. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2012 (adaptado).
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir.
I. A guerra da Crimeia (1853-1856), a unificação alemã (1871) e a unificação italiana (1871) destruíram os pilares da ordem internacional estabelecidos no Congresso de Viena (1815), passando a vigorar, em seu lugar, um frágil equilíbrio de poder, conhecido como “paz armada”, encerrado com o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914.
II. Os impérios globais foram estabelecidos pelas grandes potências, impulsionadas por diversos vetores, tais como a segunda revolução industrial, os nacionalismos exacerbados e a difusão das teorias darwinistas sociais, entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX.
III. O Japão, durante a Era Meiji, vivenciou um processo de grande crescimento econômico, de modernização dos aparelhos de Estado, de "ocidentalização" da sociedade japonesa e de centralização do poder em torno dos Xogunatos, em detrimento do poder do Imperador, fazendo com que o país se tornasse uma potência imperialista com interesses globais.
É correto que se afirma em
HERZ, M.; LAGE, V. C. Brics e a questão nuclear: contestações e reafirmações diante dos mecanismos de governança global. São Paulo: Carta Internacional. USP, v. 6, n. 2, 2011 (adaptado).
A respeito do regime de não proliferação e das diferentes dimensões da governança relativa à temática nuclear no pós-Guerra Fria, avalie as afirmações a seguir.
I. A natureza dual da tecnologia nuclear e a preocupação das potências emergentes com a possibilidade de o regime de não proliferação ser utilizado como mecanismo de constrangimento de acesso à tecnologia nuclear são fatores que contribuem para as dificuldades da governança global relativa a esse tema.
II. A partir dos anos 1990, em consonância com a ideia de igualdade entre os Estados e com os termos do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), as potências nucleares passaram a agir progressivamente para abolir seus respectivos arsenais.
III. A Conferência de Desarmamento e a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas tornaram-se os dois principais fóruns para lidar com questões normativas relacionadas à proliferação nuclear, no pós-Guerra Fria.
É correto o que se afirma em