A depressão dos anos de 1930, acompanhada da desarticulação ...
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Q2186639
Relações Internacionais
A depressão dos anos de 1930, acompanhada da desarticulação da economia mundial, explicitou
a vulnerabilidade e os limites das economias agrário-exportadoras e abriu novas possibilidades
de desenvolvimento. Alguns países procuraram explorar essas possibilidades e direcionaram suas
economias para o mercado interno e para a industrialização com forte presença estatal. Os projetos
nacionais de desenvolvimento que surgiram na América Latina nessa fase, como o de Cárdenas no
México, o de Vargas no Brasil e o de Perón na Argentina, só podem ser compreendidos se levarmos em
consideração essas transformações na economia mundial, que abriram, por um curto espaço de tempo,
a possibilidade para a autonomia e o desenvolvimento nacional.
CORSI, F. L. Política Externa e desenvolvimento: as políticas econômicas externas do Brasil e da Argentina na Segunda Guerra Mundial. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD. 2018, v. 7, n. 14, p. 273-274 (adaptado).
A respeito da política externa brasileira da Era Vargas (1930-1945), avalie as afirmações a seguir.
I. Entre as décadas de 1930 e 1940, a política externa brasileira de equidistância pragmática adotou uma postura pendular entre as duas principais potências da época, Estados Unidos e União Soviética; nesse período, o principal feito da diplomacia foi a obtenção de recursos econômicos para construir a indústria siderúrgica de Volta Redonda, essencial para o processo de industrialização.
II. Em 28 de agosto de 1942, o Brasil declarou Guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), enviando à Europa a Força Expedicionária Brasileira (FEB), composta por aproximadamente 25 mil militares, que, com as forças aliadas, lutaram na frente italiana e conquistaram vitórias em batalhas como as de Monte Castelo (1944-1945) e de Montese (1945).
III. Entre 1930 e 1945, o chefe de Estado do Brasil, Getúlio Vargas, e o Presidente da Argentina, Juan Domingo Perón, forjaram uma parceria estratégica, denominada de 3ª Posição, para a inserção autônoma no cenário internacional, o que evitou o alinhamento automático com os Estados Unidos e o bloco ocidental, bem como com os países do Eixo, liderados pela Alemanha.
É correto o que se afirma em
CORSI, F. L. Política Externa e desenvolvimento: as políticas econômicas externas do Brasil e da Argentina na Segunda Guerra Mundial. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD. 2018, v. 7, n. 14, p. 273-274 (adaptado).
A respeito da política externa brasileira da Era Vargas (1930-1945), avalie as afirmações a seguir.
I. Entre as décadas de 1930 e 1940, a política externa brasileira de equidistância pragmática adotou uma postura pendular entre as duas principais potências da época, Estados Unidos e União Soviética; nesse período, o principal feito da diplomacia foi a obtenção de recursos econômicos para construir a indústria siderúrgica de Volta Redonda, essencial para o processo de industrialização.
II. Em 28 de agosto de 1942, o Brasil declarou Guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), enviando à Europa a Força Expedicionária Brasileira (FEB), composta por aproximadamente 25 mil militares, que, com as forças aliadas, lutaram na frente italiana e conquistaram vitórias em batalhas como as de Monte Castelo (1944-1945) e de Montese (1945).
III. Entre 1930 e 1945, o chefe de Estado do Brasil, Getúlio Vargas, e o Presidente da Argentina, Juan Domingo Perón, forjaram uma parceria estratégica, denominada de 3ª Posição, para a inserção autônoma no cenário internacional, o que evitou o alinhamento automático com os Estados Unidos e o bloco ocidental, bem como com os países do Eixo, liderados pela Alemanha.
É correto o que se afirma em