Questões de Vestibular UNB 2014 para Prova 1
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A preposição “para" (l.4) inicia oração reduzida que, com função adverbial, expressa a finalidade dos procedimentos científicos da física no século XVII.
No século mencionado no texto, a Europa vivia o contexto histórico de consolidação do absolutismo monárquico e de disseminação do liberalismo econômico; na América de colonização ibérica, explodiam os movimentos emancipacionistas, como a Conjuração dos Alfaiates e a Insurreição Pernambucana.
Sem contrariar a informação apresentada e a prescrição gramatical, o complemento da forma verbal “recorrer" (l.5) poderia ser expresso da seguinte forma: a crença, desejo, intenção e julgamento moral dos agentes.
Na pergunta iniciada na linha 6, é apresentada proposta de aplicação dos métodos da física a outras áreas do conhecimento.
No trecho “como antídoto contra o veneno do dogma teológico imposto e a autoridade arbitrária" (l.12 e 13), o autor do texto expressa, em linguagem figurada, julgamento de valor a respeito da organização social e política da Europa em período anterior ao do iluminismo setecentista.
O principal fator desencadeante dos fenômenos atmosféricos é a distribuição homogênea da radiação solar sobre a superfície terrestre.
A fração da radiação incidente absorvida pela Terra é conhecida como albedo planetário.
De acordo com o texto, métodos científicos desenvolvidos no século XVII foram aplicados a outras áreas de conhecimento e representaram um contraponto a dogmas e crenças vigentes nessa época.
Segundo o autor do texto, tanto a obra de Clarice Lispector quanto a de Guimarães Rosa apresentam características pré-modernistas, sobretudo no que se refere à utilização da linguagem literária.
O desenvolvimento das ideias do texto permite concluir que o autor enquadra Clarice Lispector e Guimarães Rosa como autores do período da literatura brasileira entre os séculos XVII e XVIII, no qual o expoente maior foi o padre Antonio Vieira.
O autor do texto, sem descartar as diferenças entre as obras de Clarice Lispector e Guimarães Rosa, elege um ponto de contato entre elas.
O autor do texto elenca características literárias das obras de Guimarães Rosa mais voltadas aos aspectos fônicos e morfológicos e as identifica também nas obras de Clarice Lispector, aproximando a produção literária desses autores.
Com base na análise dos recursos da linguagem poética empregados pelos dois autores mencionados no texto, conclui-se que ambos fazem parte da vanguarda que promoveu a Semana de Arte Moderna.
Sem contrariar a prescrição gramatical e a ideia original do texto, o primeiro período poderia ser iniciado da seguinte forma: A literatura de Clarice e a de Guimarães Rosa contrastam em muitos aspectos, contudo, tem em comum a experimentação da linguagem.
As ideias desenvolvidas no texto permitem inferir que os neologismos, abundantes nas obras de Guimarães Rosa, estão ausentes nas obras de Clarice Lispector.
Acarreta mudança, nas relações semântico-sintáticas estabelecidas na oração “que realça um significado cada vez mais fugidio" (l.10 e 11), a seguinte posição do termo adverbial: que realça, cada vez mais, um significado fugidio.
Conforme é possível perceber em diversos trechos do fragmento apresentado, a ironia é forte marca da escrita de Clarice Lispector.
Nos trechos “Esse quem será que existe?" (l.16) e “esse oco é o tudo que posso eu jamais ter" (l.22 e 23), Clarice Lispector valeu-se do mesmo processo de formação de palavras nas expressões “Esse quem" e “o tudo".
Nos romances de Clarice Lispector, a linguagem, conforme evidenciado no fragmento acima, é predominantemente objetiva, uma vez que a autora deseja aproximar o jornalismo da literatura.
Uma das funções da linguagem empregada no texto é a função poética, uma vez que o narrador trata, entre as linhas 7 e 10, do próprio ofício de escrever.