Questões de Vestibular UNB 2014 para Prova 1
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O trecho “golpe militar apresentado como Revolução" (l.3) é um índice do atributo “farsa" (l.5), que, segundo o autor do texto, caracteriza o fato histórico de 1964 no Brasil.
No trecho “Se, num caso, um presidente se matou e, no outro, matou-se a democracia" (l.6 a 8), caso fosse alterada, em cada uma das orações, a posição do sujeito em relação ao verbo, o teor da informação mudaria.
O emprego do conector “mas" (l.11) evidencia que, segundo o autor do texto, é possível que, em manifestações populares vigorosas, a ordem e a paz sejam transgredidas.
O emprego da vírgula após os vocábulos “segunda" (l.5) e “terceira" (l.5) assinala a elipse da forma verbal “ocorreu" (l.4).
Construído na ordem inversa, o segundo período do texto é iniciado por dois adjuntos adverbiais de lugar seguidos de um adjunto adverbial de tempo.
No trecho “Chegou ao limite final a capacidade de tolerá-lo por mais tempo" (l.10 e 11), a redundância no emprego do adjetivo “final" e da expressão “por mais tempo" está associada à presença da função emotiva da linguagem, visto que se trata de trecho opinativo.
Eleito presidente da República pelo voto direto, Goulart tomou posse sob a desconfiança das esquerdas, em geral, e dos trabalhistas, em particular, que viam nele falta de pulso para promover as reformas de que o país necessitava e excessiva autonomia em relação ao legado de Getúlio Vargas.
Ao acusar Jango de usurpar função do Poder Legislativo, o editorial certamente reportava-se ao fato de o presidente da República ter alterado a Constituição com o objetivo de executar as reformas de base que se propunha fazer, a começar pela reforma agrária.
Os editoriais citados no texto expressam o fato de João Goulart, meses antes do golpe de Estado que o derrubou, ter perdido o apoio de consideráveis parcelas da sociedade brasileira, o que pode explicar, pelo menos em parte, a ausência de resistência ao ato de força que sepultou o regime democrático estabelecido na Constituição de 1946.
Entre os recursos linguísticos utilizados no trecho apresentado, destacam-se: a forma como se inicia o relato, semelhante à do tradicional início de narrativas ficcionais, como evidenciam o emprego do pretérito imperfeito associado ao retardamento da apresentação do fato principal — “o editorial com o título: Basta!" —, e as citações, que atualizam o passado.
Na época do Regime Militar, havia censura prévia das representações de peças teatrais, como forma de o governo controlar o que poderia ou não ser veiculado na cena teatral.
Paralelamente à censura feita pelo governo militar, alguns artistas desenvolveram um processo de autocensura, para evitar que seus trabalhos fossem proibidos de circular.
O AI 5 foi baixado em 1968 pela Junta Militar que assumiu interinamente o poder em decorrência da morte de Costa e Silva e da renúncia do vice-presidente Pedro Aleixo, um civil que se recusou a apoiar atos de força.
Nas peças teatrais produzidas na época a que se refere o texto, utilizavam-se metáforas para representar as diferentes formas de opressão que marcavam a história brasileira.
A ação implacável da censura imposta pelo regime militar impediu que os artistas cênicos brasileiros levassem aos palcos espetáculos relevantes no período citado no texto.
O autor do texto estabelece uma relação de causa e efeito entre o fato de se experimentar a solidão da existência, representada, no texto, pela metáfora “uma cela solitária" (l.7) e o fato de a sociedade humana criar um mundo artificial, codificado.
No segundo período do texto, as relações semânticas e sintáticas na estrutura com verbo causativo — “O objetivo da comunicação humana é nos fazer esquecer" (l.4 e 5) — evidenciam que, segundo o autor do texto, a função da comunicação é escamotear a insignificância da existência humana.
A partir das ideias suscitadas pelo texto, assinale a opção correta.
O sistema capitalista passou por várias transformações a partir dos avanços tecnológicos que facilitaram a comunicação. A partir desse processo, observa-se