Questões de Vestibular FATEC 2010 para Vestibular, Prova 01

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Ano: 2010 Banca: FATEC Órgão: FATEC Prova: FATEC - 2010 - FATEC - Vestibular - Prova 01 |
Q1263946 Biologia
A poluição do ar pode ser causada pela introdução de partículas que ficam em suspensão no ar e pela introdução de gases poluentes, tais como, monóxido de carbono (CO), ozônio (O3), dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de nitrogênio (NO), hidrocarbonetos e dióxido de carbono (CO2).
São feitas as seguintes afirmações com relação à poluição do ar. I. O dióxido de carbono é um gás extremamente perigoso, inodoro, que se mistura ao ar e, se inspirado, passa para o sangue onde se associa com a hemoglobina. II. O ozônio (O3) se forma pelas reações químicas entre alguns dos gases liberados pelos veículos, especialmente o NO2 e o gás oxigênio presente na atmosfera. III. O metano (CH4), produzido pela combustão incompleta da gasolina, é um dos principais responsáveis pela chuva ácida nas grandes cidades.
Está correto o que se afirma em
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Ano: 2010 Banca: FATEC Órgão: FATEC Prova: FATEC - 2010 - FATEC - Vestibular - Prova 01 |
Q1263947 Biologia
Beber água do mar em excesso pode levar à desidratação porque
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Q1263948 Química
A nanotecnologia refere-se à tecnologia utilizada para manipular estruturas muito pequenas, tornando possível a criação de estruturas funcionais que seriam inconcebíveis utilizando-se tecnologia convencional.
Na formação da palavra Nanotecnologia, o termo “tecnologia” refere-se ao desenvolvimento e produção de novos materiais, já o prefixo “nano” está relacionado a uma escala de medida em que um nanômetro (nm) é um bilionésimo do metro.
Imagem associada para resolução da questão

Dentre as estruturas apresentadas tem-se o grafite, um semimetal que conduz eletricidade e o diamante, um excelente isolante. Os fulerenos são conhecidos como moléculas semelhantes à bola de futebol. Um fulereno é feito de 60 átomos de carbono unidos de tal maneira que criam uma esfera oca de 0,7 nm de diâmetro. Outra estrutura de carbono é o nanotubo no qual os átomos de carbono estão ligados em forma de tubos, ocos como fulerenos, com diâmetros de uma a várias dezenas de nanômetros. (www.cienciaviva.org.br – Acesso em 13.03.2010.)
De acordo com o texto, calculando a área da superfície ocupada por um fulereno, tem-se que esta medida é, em metros quadrados, aproximadamente igual a
1 - Á rea da superfície esférica: A= 4π r2 2 - Adote π = 3
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Q1263949 Química
“Para se ter uma noção do universo nanométrico, no qual a dimensão da física é representada pelo prefixo nano, 1 nm equivale aproximadamente ao comprimento de dez átomos enfileirados. Um nanotubo de carbono tem um diâmetro da ordem de 10 nm. A dimensão de uma molécula de DNA situa-se na escala de 100 nm e é pouco menor que a de um vírus. As hemácias, que são as células vermelhas do sangue, são da ordem de 10 micrômetros (10µm) ou 10 000 nm. O diâmetro de um fio de cabelo pode medir cerca de 100 000 nm.” (TOMA, Henrique E. O mundo nanométrico: a dimensão do novo século. São Paulo: Oficina de textos, 2004. p.13 adaptado.)
De acordo com o texto e com as medidas aproximadas, é correto afirmar que
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Q1263950 Matemática
Há seis anos, os nanotubos eram utilizados em laboratórios acadêmicos ou industriais interessados em nanociência e nanotecnologia. O preço comercial dos nanotubos era, então, extremamente elevado. Enquanto uma empresa belga vendia o grama de nanotubos por 500 euros, uma empresa americana vendia por 500 dólares. (www.inovacao.unicamp.br – Acesso em 13.03.2010.)
Considere as informações apresentadas e faça a conversão em reais, admitindo a cotação do dólar em 1,76 reais e a do euro em 2,43 reais. Nestas condições, você conclui que, para cada grama, o preço da empresa belga é superior, em reais, a um valor igual a
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Q1263951 Biologia
Considere o texto para responder a questão.

Entre as ideias mais excitantes em nanotecnologia está o desenvolvimento de sistemas moleculares inteligentes, capazes de reconhecer proteínas específicas em vírus, como o da AIDS, e interferir na sua capacidade de reprodução. Investimentos nesse sentido já estão sendo feitos pela empresa C-Sixty (C60 = fulereno), em Houston, com previsões bastante otimistas que, se concretizadas, conferirão um papel importante à nanotecnologia molecular no combate à AIDS.
Por meio do encapsulamento de materiais radioativos contendo actínio-225 e proteínas de reconhecimento, têm sido construídas verdadeiras nanobombas capazes de se ligar a células cancerosas e realizar sua destruição. Pesquisas realizadas no Texas mostraram que as cobaias tratadas com as nanocápsulas sobreviveram cerca de 300 dias em comparação com os 43 dias do grupo não tratado.

(TOMA, H.E. O mundo nanométrico: a dimensão do novo século. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. p.39. Adaptado.)
De acordo com as informações dadas no texto, pode-se concluir que
I. proteínas são fundamentais para a reprodução de vírus como o causador da AIDS. II. a nanotecnologia poderá vir a ter grande importância para o tratamento do câncer. III. o fulereno , C60, é empregado para inibir a ação dos vírus causadores do câncer.
É correto o que se afirma em
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Q1263952 Química
Considere o texto para responder a questão.

Entre as ideias mais excitantes em nanotecnologia está o desenvolvimento de sistemas moleculares inteligentes, capazes de reconhecer proteínas específicas em vírus, como o da AIDS, e interferir na sua capacidade de reprodução. Investimentos nesse sentido já estão sendo feitos pela empresa C-Sixty (C60 = fulereno), em Houston, com previsões bastante otimistas que, se concretizadas, conferirão um papel importante à nanotecnologia molecular no combate à AIDS.
Por meio do encapsulamento de materiais radioativos contendo actínio-225 e proteínas de reconhecimento, têm sido construídas verdadeiras nanobombas capazes de se ligar a células cancerosas e realizar sua destruição. Pesquisas realizadas no Texas mostraram que as cobaias tratadas com as nanocápsulas sobreviveram cerca de 300 dias em comparação com os 43 dias do grupo não tratado.

(TOMA, H.E. O mundo nanométrico: a dimensão do novo século. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. p.39. Adaptado.)
O actínio-225 é obtido artificialmente e tem tempo de meia-vida igual a 10 dias. Isso significa que, a cada 10 dias, a quantidade dessa espécie radioativa em uma amostra cai à metade. Sendo assim, nanobombas contendo uma quantidade x de actínio-225, após 10 dias, passam a conter uma quantidade x/2, após mais 10 dias, passa a conter x/4 e assim por diante.
Entre os gráficos representados abaixo, o que mostra a variação da atividade radioativa do actínio-225 em função do tempo, está na alternativa:
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Q1263953 Química
Leia o texto a seguir.
MINIMOTOR: UMA ÚNICA MOLÉCULA É CAPAZ DE REALIZAR TRABALHO. Essa era uma das principais notícias divuIgadas pela revista New Scientist, em 11 de maio de 2002. O autor da façanha, o cientista alemão Hermann E. Gaub, havia ligado um polímero linear de diazobenzeno à ponta de um cantilever (sonda de microscopia de força atômica), deixando a outra ponta ancorada sobre uma superfície de vidro. Ao expor o polímero a pulsos de luz de 420 nm, as unidades adotaram uma configuração trans, linear, e permaneceram esticadas. Sob a ação de pulsos de luz de 365 nm, a molécula passou para a geometria cis, que é angular, e isso se repetiu ao longo de toda a cadeia, provocando uma flexão no braço da sonda, com uma força mensurável, da ordem de centenas de piconewtons (Fig. 2.16). O menor motor do mundo ainda não está em nenhuma máquina, mas é a primeira demonstração de que é possível controlar a ação mecânica de uma única molécula.
Imagem associada para resolução da questão
Fig. 2.16 Ao se ancorar um polímero contendo a unidade diazobenzeno entre uma lâmina delgada de silício e um material suporte, através da luz é possível modificar a geometria e o comprimento da cadeia, resultando em um movimento de flexão. Alternando entre dois comprimentos de onda, esse polímero pode ser usado para gerar movimento mecânico, como se fosse um músculo.
(TOMA, Henrique E. O mundo nanométrico: a dimensão do novo século. São Paulo: Oficina de textos, 2004. p.33)
De acordo com o texto e com conceitos de Física e Química, são feitas as seguintes afirmações: I. O aumento da frequência dos pulsos de luz sobre o polímero foi um dos fatores dessa molécula sofrer um torque. II. 55 nm é a diferença de comprimento das ondas emitidas pela luz para a ocorrência do fenômeno da isomerização cis-trans. III. Os polímeros, assim como o benzeno, são compostos inorgânicos que facilitam a incidência da luz para a flexão das mesmas.
É correto o que se afirma em
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Q1263954 Português
Leia o texto e responda a questão.

A verdadeira muralha da China
   Nos últimos anos, poucos eventos sacudiram tanto a China quanto a internet. Seu número de internautas já é maior do que os 230 milhões de usuários americanos, segundo a North America Internet Stats. Trata-se de um público de jovens, com menos de 30 anos, que declaram ter na internet sua melhor fonte de informação. Todos eles, porém, encontram dificuldades para superar um gigantesco problema: a censura.
    Um poderoso firewall oficial é a verdadeira muralha da China moderna. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados. Diante da possível interrupção de serviços do Google no país, a conceituada revista Nature realizou sondagem na comunidade científica chinesa e colheu resultados de primeira grandeza: a censura e o eventual fechamento do Google farão muito mal à ciência do país. Segundo os dados divulgados pela agência Reuters (24.02.2010), mais de 70% dos cientistas chineses utilizam o Google como ferramenta de busca de dados, informações, artigos científicos e literatura acadêmica em geral. Dos cientistas entrevistados, 84% afirmaram que suas pesquisas perderiam substantivamente em qualidade se fossem privados do uso do Google; 78% afirmaram que sua colaboração internacional seria profundamente afetada. O problema de fundo, que preocupa as autoridades chinesas, é que a existência do Google levou a uma alteração de hábitos de pesquisa, interferindo no modo de explorar, testar e difundir informações necessárias para a geração de conhecimento. Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica. Para um país disposto a disputar a hegemonia mundial, em que a pesquisa científica e tecnológica é a menina dos olhos das autoridades, as novidades vindas da comunidade científica não poderiam ser piores.
    Os milhares de funcionários chineses que zelam pelo sistema de censura fariam mais pela eficiência do país se ficassem menos preocupados em perseguir URIs, URLs, FTPs e HTTPs. Para o nervosismo da “nomenklatura” (e satisfação de todos os que desejam um mundo em que o conhecimento possa fluir livremente, a começar pelos cientistas e pesquisadores chineses), uma sucessão infindável de geeks, hackers, nerds, dorks e dweebs, com seus correlatos em chinês, descobre a cada dia uma nova maneira de burlar os sistemas de censura.

 (ARBIX, Glauco. Valor Econômico. 24.02.2010, p.A17. Adaptado)
De acordo com as informações contidas no texto, pode-se afirmar que a China tem se mostrado antidemocrática porque
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Q1263955 Português
Leia o texto e responda a questão.

A verdadeira muralha da China
   Nos últimos anos, poucos eventos sacudiram tanto a China quanto a internet. Seu número de internautas já é maior do que os 230 milhões de usuários americanos, segundo a North America Internet Stats. Trata-se de um público de jovens, com menos de 30 anos, que declaram ter na internet sua melhor fonte de informação. Todos eles, porém, encontram dificuldades para superar um gigantesco problema: a censura.
    Um poderoso firewall oficial é a verdadeira muralha da China moderna. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados. Diante da possível interrupção de serviços do Google no país, a conceituada revista Nature realizou sondagem na comunidade científica chinesa e colheu resultados de primeira grandeza: a censura e o eventual fechamento do Google farão muito mal à ciência do país. Segundo os dados divulgados pela agência Reuters (24.02.2010), mais de 70% dos cientistas chineses utilizam o Google como ferramenta de busca de dados, informações, artigos científicos e literatura acadêmica em geral. Dos cientistas entrevistados, 84% afirmaram que suas pesquisas perderiam substantivamente em qualidade se fossem privados do uso do Google; 78% afirmaram que sua colaboração internacional seria profundamente afetada. O problema de fundo, que preocupa as autoridades chinesas, é que a existência do Google levou a uma alteração de hábitos de pesquisa, interferindo no modo de explorar, testar e difundir informações necessárias para a geração de conhecimento. Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica. Para um país disposto a disputar a hegemonia mundial, em que a pesquisa científica e tecnológica é a menina dos olhos das autoridades, as novidades vindas da comunidade científica não poderiam ser piores.
    Os milhares de funcionários chineses que zelam pelo sistema de censura fariam mais pela eficiência do país se ficassem menos preocupados em perseguir URIs, URLs, FTPs e HTTPs. Para o nervosismo da “nomenklatura” (e satisfação de todos os que desejam um mundo em que o conhecimento possa fluir livremente, a começar pelos cientistas e pesquisadores chineses), uma sucessão infindável de geeks, hackers, nerds, dorks e dweebs, com seus correlatos em chinês, descobre a cada dia uma nova maneira de burlar os sistemas de censura.

 (ARBIX, Glauco. Valor Econômico. 24.02.2010, p.A17. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a(s) palavra(s) destacada(s) funcione(m) como elemento(s) que adiciona(m) informações simultâneas.
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Q1263956 Português
Leia o texto e responda a questão.

A verdadeira muralha da China
   Nos últimos anos, poucos eventos sacudiram tanto a China quanto a internet. Seu número de internautas já é maior do que os 230 milhões de usuários americanos, segundo a North America Internet Stats. Trata-se de um público de jovens, com menos de 30 anos, que declaram ter na internet sua melhor fonte de informação. Todos eles, porém, encontram dificuldades para superar um gigantesco problema: a censura.
    Um poderoso firewall oficial é a verdadeira muralha da China moderna. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados. Diante da possível interrupção de serviços do Google no país, a conceituada revista Nature realizou sondagem na comunidade científica chinesa e colheu resultados de primeira grandeza: a censura e o eventual fechamento do Google farão muito mal à ciência do país. Segundo os dados divulgados pela agência Reuters (24.02.2010), mais de 70% dos cientistas chineses utilizam o Google como ferramenta de busca de dados, informações, artigos científicos e literatura acadêmica em geral. Dos cientistas entrevistados, 84% afirmaram que suas pesquisas perderiam substantivamente em qualidade se fossem privados do uso do Google; 78% afirmaram que sua colaboração internacional seria profundamente afetada. O problema de fundo, que preocupa as autoridades chinesas, é que a existência do Google levou a uma alteração de hábitos de pesquisa, interferindo no modo de explorar, testar e difundir informações necessárias para a geração de conhecimento. Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica. Para um país disposto a disputar a hegemonia mundial, em que a pesquisa científica e tecnológica é a menina dos olhos das autoridades, as novidades vindas da comunidade científica não poderiam ser piores.
    Os milhares de funcionários chineses que zelam pelo sistema de censura fariam mais pela eficiência do país se ficassem menos preocupados em perseguir URIs, URLs, FTPs e HTTPs. Para o nervosismo da “nomenklatura” (e satisfação de todos os que desejam um mundo em que o conhecimento possa fluir livremente, a começar pelos cientistas e pesquisadores chineses), uma sucessão infindável de geeks, hackers, nerds, dorks e dweebs, com seus correlatos em chinês, descobre a cada dia uma nova maneira de burlar os sistemas de censura.

 (ARBIX, Glauco. Valor Econômico. 24.02.2010, p.A17. Adaptado)
Leia as seguintes frases:
I. Todos eles, porém, encontram dificuldades para superar um gigantesco problema: a censura. II. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados.
Sabe-se que um dos traços de oralidade é a repetição de palavras. Supondo que quiséssemos evitar essa repetição, sem alterar o sentido da informação expressa, teríamos que substituir a palavra porém na segunda frase.
Assinale a alternativa que cumpre esse objetivo.
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Ano: 2010 Banca: FATEC Órgão: FATEC Prova: FATEC - 2010 - FATEC - Vestibular - Prova 01 |
Q1263957 Português
Leia o texto e responda a questão.

A verdadeira muralha da China
   Nos últimos anos, poucos eventos sacudiram tanto a China quanto a internet. Seu número de internautas já é maior do que os 230 milhões de usuários americanos, segundo a North America Internet Stats. Trata-se de um público de jovens, com menos de 30 anos, que declaram ter na internet sua melhor fonte de informação. Todos eles, porém, encontram dificuldades para superar um gigantesco problema: a censura.
    Um poderoso firewall oficial é a verdadeira muralha da China moderna. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados. Diante da possível interrupção de serviços do Google no país, a conceituada revista Nature realizou sondagem na comunidade científica chinesa e colheu resultados de primeira grandeza: a censura e o eventual fechamento do Google farão muito mal à ciência do país. Segundo os dados divulgados pela agência Reuters (24.02.2010), mais de 70% dos cientistas chineses utilizam o Google como ferramenta de busca de dados, informações, artigos científicos e literatura acadêmica em geral. Dos cientistas entrevistados, 84% afirmaram que suas pesquisas perderiam substantivamente em qualidade se fossem privados do uso do Google; 78% afirmaram que sua colaboração internacional seria profundamente afetada. O problema de fundo, que preocupa as autoridades chinesas, é que a existência do Google levou a uma alteração de hábitos de pesquisa, interferindo no modo de explorar, testar e difundir informações necessárias para a geração de conhecimento. Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica. Para um país disposto a disputar a hegemonia mundial, em que a pesquisa científica e tecnológica é a menina dos olhos das autoridades, as novidades vindas da comunidade científica não poderiam ser piores.
    Os milhares de funcionários chineses que zelam pelo sistema de censura fariam mais pela eficiência do país se ficassem menos preocupados em perseguir URIs, URLs, FTPs e HTTPs. Para o nervosismo da “nomenklatura” (e satisfação de todos os que desejam um mundo em que o conhecimento possa fluir livremente, a começar pelos cientistas e pesquisadores chineses), uma sucessão infindável de geeks, hackers, nerds, dorks e dweebs, com seus correlatos em chinês, descobre a cada dia uma nova maneira de burlar os sistemas de censura.

 (ARBIX, Glauco. Valor Econômico. 24.02.2010, p.A17. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o trecho destacado apresenta um argumento de autoridade, isto é, uma informação que produz credibilidade ao argumento, tornando-o incontestável.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FATEC Órgão: FATEC Prova: FATEC - 2010 - FATEC - Vestibular - Prova 01 |
Q1263958 Português
Leia o texto e responda a questão.

A verdadeira muralha da China
   Nos últimos anos, poucos eventos sacudiram tanto a China quanto a internet. Seu número de internautas já é maior do que os 230 milhões de usuários americanos, segundo a North America Internet Stats. Trata-se de um público de jovens, com menos de 30 anos, que declaram ter na internet sua melhor fonte de informação. Todos eles, porém, encontram dificuldades para superar um gigantesco problema: a censura.
    Um poderoso firewall oficial é a verdadeira muralha da China moderna. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados. Diante da possível interrupção de serviços do Google no país, a conceituada revista Nature realizou sondagem na comunidade científica chinesa e colheu resultados de primeira grandeza: a censura e o eventual fechamento do Google farão muito mal à ciência do país. Segundo os dados divulgados pela agência Reuters (24.02.2010), mais de 70% dos cientistas chineses utilizam o Google como ferramenta de busca de dados, informações, artigos científicos e literatura acadêmica em geral. Dos cientistas entrevistados, 84% afirmaram que suas pesquisas perderiam substantivamente em qualidade se fossem privados do uso do Google; 78% afirmaram que sua colaboração internacional seria profundamente afetada. O problema de fundo, que preocupa as autoridades chinesas, é que a existência do Google levou a uma alteração de hábitos de pesquisa, interferindo no modo de explorar, testar e difundir informações necessárias para a geração de conhecimento. Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica. Para um país disposto a disputar a hegemonia mundial, em que a pesquisa científica e tecnológica é a menina dos olhos das autoridades, as novidades vindas da comunidade científica não poderiam ser piores.
    Os milhares de funcionários chineses que zelam pelo sistema de censura fariam mais pela eficiência do país se ficassem menos preocupados em perseguir URIs, URLs, FTPs e HTTPs. Para o nervosismo da “nomenklatura” (e satisfação de todos os que desejam um mundo em que o conhecimento possa fluir livremente, a começar pelos cientistas e pesquisadores chineses), uma sucessão infindável de geeks, hackers, nerds, dorks e dweebs, com seus correlatos em chinês, descobre a cada dia uma nova maneira de burlar os sistemas de censura.

 (ARBIX, Glauco. Valor Econômico. 24.02.2010, p.A17. Adaptado)
Leia os trechos a seguir e assinale a alternativa em que estão apresentados os sinônimos adequados e respectivos para as palavras destacadas. I. Dos cientistas entrevistados, 84% afirmaram que suas pesquisas perderiam substantivamente em qualidade se fossem privados do uso do Google; II. Para um país disposto a disputar a hegemonia mundial, em que a pesquisa científica e tecnológica é a menina dos olhos das autoridades, as novidades vindas da comunidade científica não poderiam ser piores.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FATEC Órgão: FATEC Prova: FATEC - 2010 - FATEC - Vestibular - Prova 01 |
Q1263959 Português
Leia o texto e responda a questão.

A verdadeira muralha da China
   Nos últimos anos, poucos eventos sacudiram tanto a China quanto a internet. Seu número de internautas já é maior do que os 230 milhões de usuários americanos, segundo a North America Internet Stats. Trata-se de um público de jovens, com menos de 30 anos, que declaram ter na internet sua melhor fonte de informação. Todos eles, porém, encontram dificuldades para superar um gigantesco problema: a censura.
    Um poderoso firewall oficial é a verdadeira muralha da China moderna. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados. Diante da possível interrupção de serviços do Google no país, a conceituada revista Nature realizou sondagem na comunidade científica chinesa e colheu resultados de primeira grandeza: a censura e o eventual fechamento do Google farão muito mal à ciência do país. Segundo os dados divulgados pela agência Reuters (24.02.2010), mais de 70% dos cientistas chineses utilizam o Google como ferramenta de busca de dados, informações, artigos científicos e literatura acadêmica em geral. Dos cientistas entrevistados, 84% afirmaram que suas pesquisas perderiam substantivamente em qualidade se fossem privados do uso do Google; 78% afirmaram que sua colaboração internacional seria profundamente afetada. O problema de fundo, que preocupa as autoridades chinesas, é que a existência do Google levou a uma alteração de hábitos de pesquisa, interferindo no modo de explorar, testar e difundir informações necessárias para a geração de conhecimento. Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica. Para um país disposto a disputar a hegemonia mundial, em que a pesquisa científica e tecnológica é a menina dos olhos das autoridades, as novidades vindas da comunidade científica não poderiam ser piores.
    Os milhares de funcionários chineses que zelam pelo sistema de censura fariam mais pela eficiência do país se ficassem menos preocupados em perseguir URIs, URLs, FTPs e HTTPs. Para o nervosismo da “nomenklatura” (e satisfação de todos os que desejam um mundo em que o conhecimento possa fluir livremente, a começar pelos cientistas e pesquisadores chineses), uma sucessão infindável de geeks, hackers, nerds, dorks e dweebs, com seus correlatos em chinês, descobre a cada dia uma nova maneira de burlar os sistemas de censura.

 (ARBIX, Glauco. Valor Econômico. 24.02.2010, p.A17. Adaptado)
No trecho: “Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica.” (2º parágrafo), as expressões destacadas constituem, em relação à outra, um efeito estilístico que ocorre graças ao emprego da seguinte figura de linguagem:
Alternativas
Respostas
29: B
30: E
31: D
32: E
33: A
34: D
35: E
36: C
37: A
38: E
39: E
40: C
41: D
42: B