Questões de Vestibular UFPR 2010 para Vestibular, Prova 1

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Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263175 Não definido
O texto a seguir é referência para a questão.

     O Brasil sempre despertou a curiosidade do mundo. Seja por seu exotismo natural, seja pelas suas dimensões continentais ou pelo caldeirão cultural formado por uma das sociedades mais miscigenadas do planeta. Nos últimos anos, no entanto, o interesse internacional pelas coisas brasileiras andava um tanto quanto arrefecido, principalmente pelo fato de a agenda geopolítica mundial estar voltada para o Oriente Médio. Mas agora, com a ascensão do País a um papel de protagonista, ainda que emergente, no cenário mundial, acadêmicos de todo o mundo, em especial os americanos, começam a voltar seus olhos novamente para o Brasil. Só nos Estados Unidos estima-se que quase mil pesquisadores em diversas universidades estejam dedicados exclusivamente a estudar assuntos tão diversos quanto a poluição da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, ou a história do Plano Real. Ao mesmo tempo, cerca de dez mil estudantes universitários estão matriculados em cursos para aprender português. “Há um interesse crescente pelo Brasil, por várias razões, desde as econômicas até o fato de termos mais brasileiros vivendo nos Estados Unidos”, diz o professor de História do Brasil da universidade americana de Brown, James Green, integrante da Associação Norte-Americana de Estudos Brasileiros, que conta com cerca de 1,2 mil sócios.
     A história desse interesse acadêmico pelo Brasil não é nova. Desde os anos 50, quando o Brasil iniciou um rápido processo de industrialização, pesquisadores estrangeiros passaram a colocar o País em suas pautas. Esse movimento cresceu nos anos 60 e 70 com a intensificação da Guerra Fria. Nessa época, o governo dos Estados Unidos começou a financiar estudantes interessados em estudar o Brasil, um país com informações sobre seu tecido social tão escassas quanto a Cuba tomada por Fidel e Che Guevara. Mas, desde o fim da década de 90, tanto o Brasil quanto a América Latina deixaram de atrair a atenção internacional, monopolizada pelo déjà vu: a batalha entre Ocidente e Oriente encarnada nas guerras do Iraque e do Afeganistão.
     “O desempenho econômico do Brasil durante a crise e as conquistas sociais do País voltaram a despertar o interesse acadêmico”, diz Joseph Love, diretor do Instituto Lemann, voltado exclusivamente para financiar estudantes brasileiros ou americanos interessados no Brasil. Love, como outros brasilianistas, está percebendo uma mudança importante no perfil dos pesquisadores de agora em relação aos de décadas passadas. “Antes o interesse era quase exclusivamente antropológico. Questões como raça e gênero sempre cativaram os pesquisadores. Agora o que vemos é uma curiosidade crescente por temas relacionados à economia, experiências no sentido de diminuir o abismo social e questões ambientais”, diz ele.
(ISTOÉ, 03 set 2010.)
A partir das informações do texto, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263176 Não definido
O texto a seguir é referência para a questão.

     O Brasil sempre despertou a curiosidade do mundo. Seja por seu exotismo natural, seja pelas suas dimensões continentais ou pelo caldeirão cultural formado por uma das sociedades mais miscigenadas do planeta. Nos últimos anos, no entanto, o interesse internacional pelas coisas brasileiras andava um tanto quanto arrefecido, principalmente pelo fato de a agenda geopolítica mundial estar voltada para o Oriente Médio. Mas agora, com a ascensão do País a um papel de protagonista, ainda que emergente, no cenário mundial, acadêmicos de todo o mundo, em especial os americanos, começam a voltar seus olhos novamente para o Brasil. Só nos Estados Unidos estima-se que quase mil pesquisadores em diversas universidades estejam dedicados exclusivamente a estudar assuntos tão diversos quanto a poluição da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, ou a história do Plano Real. Ao mesmo tempo, cerca de dez mil estudantes universitários estão matriculados em cursos para aprender português. “Há um interesse crescente pelo Brasil, por várias razões, desde as econômicas até o fato de termos mais brasileiros vivendo nos Estados Unidos”, diz o professor de História do Brasil da universidade americana de Brown, James Green, integrante da Associação Norte-Americana de Estudos Brasileiros, que conta com cerca de 1,2 mil sócios.
     A história desse interesse acadêmico pelo Brasil não é nova. Desde os anos 50, quando o Brasil iniciou um rápido processo de industrialização, pesquisadores estrangeiros passaram a colocar o País em suas pautas. Esse movimento cresceu nos anos 60 e 70 com a intensificação da Guerra Fria. Nessa época, o governo dos Estados Unidos começou a financiar estudantes interessados em estudar o Brasil, um país com informações sobre seu tecido social tão escassas quanto a Cuba tomada por Fidel e Che Guevara. Mas, desde o fim da década de 90, tanto o Brasil quanto a América Latina deixaram de atrair a atenção internacional, monopolizada pelo déjà vu: a batalha entre Ocidente e Oriente encarnada nas guerras do Iraque e do Afeganistão.
     “O desempenho econômico do Brasil durante a crise e as conquistas sociais do País voltaram a despertar o interesse acadêmico”, diz Joseph Love, diretor do Instituto Lemann, voltado exclusivamente para financiar estudantes brasileiros ou americanos interessados no Brasil. Love, como outros brasilianistas, está percebendo uma mudança importante no perfil dos pesquisadores de agora em relação aos de décadas passadas. “Antes o interesse era quase exclusivamente antropológico. Questões como raça e gênero sempre cativaram os pesquisadores. Agora o que vemos é uma curiosidade crescente por temas relacionados à economia, experiências no sentido de diminuir o abismo social e questões ambientais”, diz ele.
(ISTOÉ, 03 set 2010.)
O autor usa no segundo parágrafo a expressão francesa “déjà vu” (já visto), empregada usualmente para indicar que uma situação parece conhecida, devido à semelhança com outra vivida anteriormente. Essa expressão é usada para destacar a semelhança entre:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263177 Não definido
Ao fazer um comentário sobre a interpretação das tiras divulgadas em sua página da Internet, Laerte afirma no Blog “Manual do Minotauro”:
     “Tiras, assim como esfihas, podem ser abertas ou fechadas. Segundo o Umberto Eco, que estabeleceu este modelo, tão mais abertas serão quanto mais possibilidades de leitura oferecerem, e tão mais fechadas quanto mais estrito for o campo de interpretação.       Na minha produção, tem de tudo, com vários índices de abertura.      Nestas, de ‘Almanaque’, em especial, tive uma intenção mais ou menos clara, que alcança seu êxito (na leitura) conforme os códigos de quem lê são parecidos com os meus, que as fiz.” (Postado em 10 ago 2010.) 
Veja uma das tiras publicadas em “Almanaque”:  Imagem associada para resolução da questão                                                        (http://verbeat.org/blogs/manualdominotauro. Postado em 31 jul 2010.)

Para a interpretação dessa tira, considere que os códigos a que o autor se refere sejam os conhecimentos necessários à interpretação da tira e indique quais, entre os pressupostos abaixo, são mobilizados para o sucesso na leitura.
1. Para a interpretação de tiras, é importante conhecer a distinção entre obra aberta e obra fechada formulada por Umberto Eco. 2. As geladeiras são equipamentos fundamentais para a conservação de produtos que se deterioram se não forem armazenados em temperaturas baixas. 3. Numa sociedade consumista, é comum a aquisição de bens desnecessários. 4. A Terra corre o risco permanente de ser alvo de ataques de armas nucleares. 5. O aquecimento global pode resultar no derretimento das geleiras da Antártida.
Assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263178 Não definido
Os textos a seguir são referência para a questão.

Texto 1:
     Apenas poucos séculos atrás, a mera ideia de resistir à agricultura, ao invés de estimulá-la, pareceria ininteligível. Como teria progredido a civilização sem a limpeza das florestas, o cultivo do solo e a conversão da paisagem agreste em terra colonizada pelo homem? Os reis e grandes proprietários podiam reservar florestas e parques para caça e extração de madeira, mas na Inglaterra Tudor a preservação artificial dos cumes incultos teria parecido tão absurda como a criação de santuários para pássaros e animais que não podiam ser comidos ou caçados. A tarefa do homem, nas palavras do Gênesis (I, 28), era “encher a terra e submetê-la”, derrubar matas, lavrar o solo, eliminar predadores, matar insetos nocivos, arrancar fetos, drenar pântanos. A agricultura estava para a terra assim como o cozimento para a carne crua. Convertia a natureza em cultura. Terra não cultivada significava homens incultos. E quando os ingleses seiscentistas mudaram-se para Massachusetts, parte de sua argumentação em defesa da ocupação dos territórios indígenas foi que aqueles que por si mesmos não submetiam e cultivavam a terra não tinham direito de impedir que outros o fizessem.

Fetos: plantas da espécie que inclui samambaias e avencas.
(THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. S. Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 17-18.)  

Texto 2:
     Antes dos anos 80, o termo biodiversidade não era conhecido. Esse termo, que une as palavras ‘diversidade’ e ‘biológica’, foi popularizado pelo livro Biodiversidade, de 1988, organizado pelo biólogo norte-americano Edward O. Wilson, um dos pioneiros da ecologia, a partir dos debates do Fórum Nacional de Biodiversidade, realizado dois anos antes em Washington (Estados Unidos). O livro foi publicado no Brasil em 1997. No conceito de biodiversidade estão incluídos todos os seres vivos e as relações que esses organismos têm entre si e com o meio físico, transformando e construindo florestas, lagos e todos os elementos da paisagem que normalmente chamamos de natureza. Assim, plantas, animais e ecossistemas passaram a ser entendidos como um complexo integrado, que dá forma e funcionamento à vida no planeta.
     A biodiversidade, portanto, não se refere exclusivamente aos organismos em si, mas também ao ambiente criado a partir da presença deles. É como um jogo de xadrez. De que valem as peças se não forem realizadas boas jogadas? Precisamos compreender as complexas regras desse jogo, para evitar ou minimizar nossas interferências nefastas. No caso da Amazônia, precisamos apreender a biodiversidade da região em toda a sua complexidade e dinâmica, entender os efeitos dos processos de mudança e buscar as melhores soluções para a manutenção dessa diversidade.
(A Amazônia está mudando. Ciência Hoje, jul. 2007, p. 40.)
Relacione os textos 1 e 2 e considere as afirmativas a seguir:
1. O conceito de biodiversidade, formulado no século XX, reflete uma avaliação das intervenções humanas sobre a natureza diferente da concepção vigente no século XVI. 2. A busca de preservação da biodiversidade já estava implícita na atitude seiscentista de buscar, através do cultivo da terra, converter a natureza em cultura. 3. Ambos os textos ressaltam a importância da agricultura para o homem e a natureza. 4. No século XVI, os reis e grandes proprietários que preservavam áreas incultas em suas terras pretendiam garantir a sobrevivência de espécies vivas ameaçadas.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263179 Não definido
Os textos a seguir são referência para a questão.

Texto 1:
     Apenas poucos séculos atrás, a mera ideia de resistir à agricultura, ao invés de estimulá-la, pareceria ininteligível. Como teria progredido a civilização sem a limpeza das florestas, o cultivo do solo e a conversão da paisagem agreste em terra colonizada pelo homem? Os reis e grandes proprietários podiam reservar florestas e parques para caça e extração de madeira, mas na Inglaterra Tudor a preservação artificial dos cumes incultos teria parecido tão absurda como a criação de santuários para pássaros e animais que não podiam ser comidos ou caçados. A tarefa do homem, nas palavras do Gênesis (I, 28), era “encher a terra e submetê-la”, derrubar matas, lavrar o solo, eliminar predadores, matar insetos nocivos, arrancar fetos, drenar pântanos. A agricultura estava para a terra assim como o cozimento para a carne crua. Convertia a natureza em cultura. Terra não cultivada significava homens incultos. E quando os ingleses seiscentistas mudaram-se para Massachusetts, parte de sua argumentação em defesa da ocupação dos territórios indígenas foi que aqueles que por si mesmos não submetiam e cultivavam a terra não tinham direito de impedir que outros o fizessem.

Fetos: plantas da espécie que inclui samambaias e avencas.
(THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. S. Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 17-18.)  

Texto 2:
     Antes dos anos 80, o termo biodiversidade não era conhecido. Esse termo, que une as palavras ‘diversidade’ e ‘biológica’, foi popularizado pelo livro Biodiversidade, de 1988, organizado pelo biólogo norte-americano Edward O. Wilson, um dos pioneiros da ecologia, a partir dos debates do Fórum Nacional de Biodiversidade, realizado dois anos antes em Washington (Estados Unidos). O livro foi publicado no Brasil em 1997. No conceito de biodiversidade estão incluídos todos os seres vivos e as relações que esses organismos têm entre si e com o meio físico, transformando e construindo florestas, lagos e todos os elementos da paisagem que normalmente chamamos de natureza. Assim, plantas, animais e ecossistemas passaram a ser entendidos como um complexo integrado, que dá forma e funcionamento à vida no planeta.
     A biodiversidade, portanto, não se refere exclusivamente aos organismos em si, mas também ao ambiente criado a partir da presença deles. É como um jogo de xadrez. De que valem as peças se não forem realizadas boas jogadas? Precisamos compreender as complexas regras desse jogo, para evitar ou minimizar nossas interferências nefastas. No caso da Amazônia, precisamos apreender a biodiversidade da região em toda a sua complexidade e dinâmica, entender os efeitos dos processos de mudança e buscar as melhores soluções para a manutenção dessa diversidade.
(A Amazônia está mudando. Ciência Hoje, jul. 2007, p. 40.)
No Texto 1, o autor:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263180 Não definido
Os textos a seguir são referência para a questão.

Texto 1:
     Apenas poucos séculos atrás, a mera ideia de resistir à agricultura, ao invés de estimulá-la, pareceria ininteligível. Como teria progredido a civilização sem a limpeza das florestas, o cultivo do solo e a conversão da paisagem agreste em terra colonizada pelo homem? Os reis e grandes proprietários podiam reservar florestas e parques para caça e extração de madeira, mas na Inglaterra Tudor a preservação artificial dos cumes incultos teria parecido tão absurda como a criação de santuários para pássaros e animais que não podiam ser comidos ou caçados. A tarefa do homem, nas palavras do Gênesis (I, 28), era “encher a terra e submetê-la”, derrubar matas, lavrar o solo, eliminar predadores, matar insetos nocivos, arrancar fetos, drenar pântanos. A agricultura estava para a terra assim como o cozimento para a carne crua. Convertia a natureza em cultura. Terra não cultivada significava homens incultos. E quando os ingleses seiscentistas mudaram-se para Massachusetts, parte de sua argumentação em defesa da ocupação dos territórios indígenas foi que aqueles que por si mesmos não submetiam e cultivavam a terra não tinham direito de impedir que outros o fizessem.

Fetos: plantas da espécie que inclui samambaias e avencas.
(THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. S. Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 17-18.)  

Texto 2:
     Antes dos anos 80, o termo biodiversidade não era conhecido. Esse termo, que une as palavras ‘diversidade’ e ‘biológica’, foi popularizado pelo livro Biodiversidade, de 1988, organizado pelo biólogo norte-americano Edward O. Wilson, um dos pioneiros da ecologia, a partir dos debates do Fórum Nacional de Biodiversidade, realizado dois anos antes em Washington (Estados Unidos). O livro foi publicado no Brasil em 1997. No conceito de biodiversidade estão incluídos todos os seres vivos e as relações que esses organismos têm entre si e com o meio físico, transformando e construindo florestas, lagos e todos os elementos da paisagem que normalmente chamamos de natureza. Assim, plantas, animais e ecossistemas passaram a ser entendidos como um complexo integrado, que dá forma e funcionamento à vida no planeta.
     A biodiversidade, portanto, não se refere exclusivamente aos organismos em si, mas também ao ambiente criado a partir da presença deles. É como um jogo de xadrez. De que valem as peças se não forem realizadas boas jogadas? Precisamos compreender as complexas regras desse jogo, para evitar ou minimizar nossas interferências nefastas. No caso da Amazônia, precisamos apreender a biodiversidade da região em toda a sua complexidade e dinâmica, entender os efeitos dos processos de mudança e buscar as melhores soluções para a manutenção dessa diversidade.
(A Amazônia está mudando. Ciência Hoje, jul. 2007, p. 40.)
Sobre o conceito de biodiversidade discutido no Texto 2, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263181 Não definido
O texto a seguir é parte de uma entrevista publicada pela revista CULT e serve de base para as questão.

     No final de maio deste ano, a revista Science publicou um trabalho que causou alarde para além dos muros da comunidade científica. Liderado pelo doutor Craig Venter, um grupo de cientistas norte-americanos conseguiu criar em laboratório a primeira célula controlada por um genoma sintético. A descoberta sinaliza para o fato de que a criação de seres vivos inéditos na natureza parece não estar distante, o que despertou a atenção de diversos setores da sociedade. Prova disso foi a atitude do presidente Barack Obama que, após tomar conhecimento do feito, pediu a seus conselheiros especializados em biotecnologia que elaborassem um relatório sobre os possíveis prós e contras da descoberta. O Vaticano, por sua vez, conclamou para o debate ético, ao afirmar que a descoberta “deve ter regras, como tudo o que toca o coração da vida”.
     Esse exemplo é apenas um entre os tantos avanços recentes da ciência que suscitam acaloradas discussões. O homem está autorizado a criar seres vivos inéditos na natureza? Quais os dilemas éticos envolvidos? Qual o papel da sociedade e dos cientistas diante desses dilemas? Para discutir essas e outras questões, a CULT entrevistou uma das maiores autoridades brasileiras no assunto, a geneticista Lygia da Veiga Pereira.  

     CULT – Com relação ao genoma sintético, é correto falar em “criação” da vida, como a mídia vem fazendo?
     Lygia da Veiga Pereira – O que esse grupo [pesquisadores norte-americanos liderados pelo doutor Craig Venter] fez foi sintetizar no laboratório um genoma completo de uma bactéria e, ao colocar esse genoma dentro de outra, ele passou a reger a vida dessa bactéria. Então, rigorosamente falando, ele não criou vida, eu diria que ele reprogramou uma vida, pois transformou uma forma de vida A em uma forma de vida B. Trata-se de um grande avanço tecnológico, pois ele mostrou que consegue sintetizar no laboratório um genoma de uma bactéria e que esse genoma funciona quando é posto dentro de outra.   
     Por que eu digo que é um avanço puramente tecnológico? Eles de fato sintetizaram as moléculas de DNA em laboratório, mas a sequência daquele DNA já existia na natureza. O próximo passo, esse sim revolucionário, será criar um genoma inédito, que a natureza não selecionou. Baseados nos milhares de genes já descritos em bancos de dados, os pesquisadores poderão criar um genoma completamente inédito, inseri-lo em uma bactéria e então vão criar um ser vivo inédito. E para que fazer isso? Porque eles acham que vão conseguir desenhar seres vivos que exerçam funções interessantes para nós, como, por exemplo, captar CO2 da atmosfera ou digerir o petróleo no mar. É um enorme desafio. 

     CULT – Que implicações éticas você prevê para isso?
   Lygia – O dilema ético é que não conseguimos prever se esse ser vivo fará somente o que o pesquisador pretende que ele faça. Não sabemos se aquela bactéria que ele desenhou só para digerir o petróleo na água do mar vai, por exemplo, começar a digerir algas ou será tóxica para alguns peixes e então provocar um desastre ecológico. A questão é que os sistemas biológicos são muito complexos e não conhecemos todas as leis que os regem. Então, se propor a construir novos seres vivos, desenhar novos seres vivos talvez seja uma pretensão ainda muito grande, dado o nosso pouco conhecimento dessas leis. Pode-se ter a melhor das intenções, mas, quando esse ser vivo estiver solto no meio ambiente, ele vai se comportar de forma imprevisível e o tiro pode sair pela culatra. É nisso que devemos prestar atenção.
(CULT, 16 jul. 2010.) 
Segundo o texto, a imprensa divulgou a experiência realizada pelos cientistas como criação da vida em laboratório. Qual é o ponto de vista da geneticista Lygia da Veiga Pereira diante da descoberta relatada pelo dr. Craig Venter?
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263182 Não definido
O texto a seguir é parte de uma entrevista publicada pela revista CULT e serve de base para as questão.

     No final de maio deste ano, a revista Science publicou um trabalho que causou alarde para além dos muros da comunidade científica. Liderado pelo doutor Craig Venter, um grupo de cientistas norte-americanos conseguiu criar em laboratório a primeira célula controlada por um genoma sintético. A descoberta sinaliza para o fato de que a criação de seres vivos inéditos na natureza parece não estar distante, o que despertou a atenção de diversos setores da sociedade. Prova disso foi a atitude do presidente Barack Obama que, após tomar conhecimento do feito, pediu a seus conselheiros especializados em biotecnologia que elaborassem um relatório sobre os possíveis prós e contras da descoberta. O Vaticano, por sua vez, conclamou para o debate ético, ao afirmar que a descoberta “deve ter regras, como tudo o que toca o coração da vida”.
     Esse exemplo é apenas um entre os tantos avanços recentes da ciência que suscitam acaloradas discussões. O homem está autorizado a criar seres vivos inéditos na natureza? Quais os dilemas éticos envolvidos? Qual o papel da sociedade e dos cientistas diante desses dilemas? Para discutir essas e outras questões, a CULT entrevistou uma das maiores autoridades brasileiras no assunto, a geneticista Lygia da Veiga Pereira.  

     CULT – Com relação ao genoma sintético, é correto falar em “criação” da vida, como a mídia vem fazendo?
     Lygia da Veiga Pereira – O que esse grupo [pesquisadores norte-americanos liderados pelo doutor Craig Venter] fez foi sintetizar no laboratório um genoma completo de uma bactéria e, ao colocar esse genoma dentro de outra, ele passou a reger a vida dessa bactéria. Então, rigorosamente falando, ele não criou vida, eu diria que ele reprogramou uma vida, pois transformou uma forma de vida A em uma forma de vida B. Trata-se de um grande avanço tecnológico, pois ele mostrou que consegue sintetizar no laboratório um genoma de uma bactéria e que esse genoma funciona quando é posto dentro de outra.   
     Por que eu digo que é um avanço puramente tecnológico? Eles de fato sintetizaram as moléculas de DNA em laboratório, mas a sequência daquele DNA já existia na natureza. O próximo passo, esse sim revolucionário, será criar um genoma inédito, que a natureza não selecionou. Baseados nos milhares de genes já descritos em bancos de dados, os pesquisadores poderão criar um genoma completamente inédito, inseri-lo em uma bactéria e então vão criar um ser vivo inédito. E para que fazer isso? Porque eles acham que vão conseguir desenhar seres vivos que exerçam funções interessantes para nós, como, por exemplo, captar CO2 da atmosfera ou digerir o petróleo no mar. É um enorme desafio. 

     CULT – Que implicações éticas você prevê para isso?
   Lygia – O dilema ético é que não conseguimos prever se esse ser vivo fará somente o que o pesquisador pretende que ele faça. Não sabemos se aquela bactéria que ele desenhou só para digerir o petróleo na água do mar vai, por exemplo, começar a digerir algas ou será tóxica para alguns peixes e então provocar um desastre ecológico. A questão é que os sistemas biológicos são muito complexos e não conhecemos todas as leis que os regem. Então, se propor a construir novos seres vivos, desenhar novos seres vivos talvez seja uma pretensão ainda muito grande, dado o nosso pouco conhecimento dessas leis. Pode-se ter a melhor das intenções, mas, quando esse ser vivo estiver solto no meio ambiente, ele vai se comportar de forma imprevisível e o tiro pode sair pela culatra. É nisso que devemos prestar atenção.
(CULT, 16 jul. 2010.) 
Segundo o texto, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263183 Não definido
O texto a seguir é parte de uma entrevista publicada pela revista CULT e serve de base para as questão.

     No final de maio deste ano, a revista Science publicou um trabalho que causou alarde para além dos muros da comunidade científica. Liderado pelo doutor Craig Venter, um grupo de cientistas norte-americanos conseguiu criar em laboratório a primeira célula controlada por um genoma sintético. A descoberta sinaliza para o fato de que a criação de seres vivos inéditos na natureza parece não estar distante, o que despertou a atenção de diversos setores da sociedade. Prova disso foi a atitude do presidente Barack Obama que, após tomar conhecimento do feito, pediu a seus conselheiros especializados em biotecnologia que elaborassem um relatório sobre os possíveis prós e contras da descoberta. O Vaticano, por sua vez, conclamou para o debate ético, ao afirmar que a descoberta “deve ter regras, como tudo o que toca o coração da vida”.
     Esse exemplo é apenas um entre os tantos avanços recentes da ciência que suscitam acaloradas discussões. O homem está autorizado a criar seres vivos inéditos na natureza? Quais os dilemas éticos envolvidos? Qual o papel da sociedade e dos cientistas diante desses dilemas? Para discutir essas e outras questões, a CULT entrevistou uma das maiores autoridades brasileiras no assunto, a geneticista Lygia da Veiga Pereira.  

     CULT – Com relação ao genoma sintético, é correto falar em “criação” da vida, como a mídia vem fazendo?
     Lygia da Veiga Pereira – O que esse grupo [pesquisadores norte-americanos liderados pelo doutor Craig Venter] fez foi sintetizar no laboratório um genoma completo de uma bactéria e, ao colocar esse genoma dentro de outra, ele passou a reger a vida dessa bactéria. Então, rigorosamente falando, ele não criou vida, eu diria que ele reprogramou uma vida, pois transformou uma forma de vida A em uma forma de vida B. Trata-se de um grande avanço tecnológico, pois ele mostrou que consegue sintetizar no laboratório um genoma de uma bactéria e que esse genoma funciona quando é posto dentro de outra.   
     Por que eu digo que é um avanço puramente tecnológico? Eles de fato sintetizaram as moléculas de DNA em laboratório, mas a sequência daquele DNA já existia na natureza. O próximo passo, esse sim revolucionário, será criar um genoma inédito, que a natureza não selecionou. Baseados nos milhares de genes já descritos em bancos de dados, os pesquisadores poderão criar um genoma completamente inédito, inseri-lo em uma bactéria e então vão criar um ser vivo inédito. E para que fazer isso? Porque eles acham que vão conseguir desenhar seres vivos que exerçam funções interessantes para nós, como, por exemplo, captar CO2 da atmosfera ou digerir o petróleo no mar. É um enorme desafio. 

     CULT – Que implicações éticas você prevê para isso?
   Lygia – O dilema ético é que não conseguimos prever se esse ser vivo fará somente o que o pesquisador pretende que ele faça. Não sabemos se aquela bactéria que ele desenhou só para digerir o petróleo na água do mar vai, por exemplo, começar a digerir algas ou será tóxica para alguns peixes e então provocar um desastre ecológico. A questão é que os sistemas biológicos são muito complexos e não conhecemos todas as leis que os regem. Então, se propor a construir novos seres vivos, desenhar novos seres vivos talvez seja uma pretensão ainda muito grande, dado o nosso pouco conhecimento dessas leis. Pode-se ter a melhor das intenções, mas, quando esse ser vivo estiver solto no meio ambiente, ele vai se comportar de forma imprevisível e o tiro pode sair pela culatra. É nisso que devemos prestar atenção.
(CULT, 16 jul. 2010.) 
Avalie se as afirmativas a seguir correspondem ao ponto de vista expresso por Lygia da Veiga Pereira na entrevista a propósito da criação em laboratório de seres não existentes na natureza:
1. A criação de seres vivos inéditos pode ser avaliada positivamente, uma vez que esses seres podem ser projetados para exercer funções benéficas para os homens e outros seres vivos. 2. Antes de criar novos seres vivos, a ciência deve priorizar o estudo e a preservação da diversidade biológica existente. 3. É necessário ampliar o conhecimento sobre os sistemas biológicos antes de colocar na natureza seres criados em laboratório. 4. A criação de seres vivos inéditos representa uma ingerência humana injustificável nos processos naturais de evolução biológica.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263184 Não definido
As expressões assinaladas no parágrafo inicial da entrevista fazem a retomada de informações apresentadas previamente no texto.
1      No final de maio deste ano, a revista Science publicou um trabalho que causou alarde para além dos muros da comunidade 2 científica. Liderado pelo doutor Craig Venter, um grupo de cientistas norte-americanos conseguiu criar em laboratório a primeira 3 célula controlada por um genoma sintético. A descoberta sinaliza para o fato de que a criação de seres vivos inéditos na natureza 4 parece não estar distante, o que despertou a atenção de diversos setores da sociedade. Prova disso foi a atitude do presidente 5 Barack Obama que, após tomar conhecimento do feito, pediu a seus conselheiros especializados em biotecnologia que 6 elaborassem um relatório sobre os possíveis prós e contras da descoberta. O Vaticano, por sua vez, conclamou para o debate 7 ético, ao afirmar que a descoberta “deve ter regras, como tudo o que toca o coração da vida”.
Assinale a alternativa que NÃO estabelece de forma adequada a relação entre a expressão destacada e a informação que essa expressão retoma. 
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263185 Não definido
Numere as frases a seguir, indicando a sequência em que devem ser ordenadas para compor um texto coeso e coerente.
( ) Embora essa seja uma característica de municípios pequenos e médios, é observada também em duas capitais: Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC). ( ) Mesmo levando em conta essas vantagens e reconhecendo a importância das motos para a mobilidade das pessoas, especialistas alertam para o aumento das mortes de motociclistas no país, que saltaram de 725 em 1996 para mais de 8 000 em 2009. ( ) O índice se limitava a 26% no começo da década. ( ) Essa preferência pela moto como principal meio de transporte em um número tão alto de municípios e mesmo em duas capitais da Região Norte pode ser explicada também pelo preço e facilidade de financiamento, com prestações que às vezes se limitam a 100 reais. ( ) Office-boys substituídos por motoboys, jegues por motos, táxis por mototáxis, preferência pela moto como um recurso para escapar de engarrafamentos, ônibus caros, lentos e desconfortáveis. ( ) O fenômeno, já observado desde os anos 90 está perto de se tornar predominante: quase metade das cidades brasileiras – 46% – já tem mais motocicletas que carros.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263186 Não definido
Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses veicula significação equivalente à expressão grifada do enunciado.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263187 Não definido
Leia o texto transcrito abaixo, que pertence ao livro Muitas vozes, de Ferreira Gullar. 
MEU PAI
meu pai foi ao Rio se tratar de um câncer (que o mataria) mas perdeu os óculos na viagem
quando lhe levei os óculos novos comprados na Ótica Fluminense ele examinou o estojo com o nome da loja dobrou a nota de compra guardou-a no bolso e falou: quero ver agora qual é o sacana que vai dizer que eu nunca estive           no Rio de Janeiro 
Assinale a alternativa correta. 
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Q1263188 Não definido
Assinale a alternativa correta.
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Q1263189 Não definido
Leia o trecho abaixo de O pagador de promessas, de Dias Gomes, que narra o que acontece imediatamente depois da morte de Zé do Burro:
DELEGADO (para o Secreta): Vamos buscar reforço. (Sai, seguido do Secreta e do Guarda) O Padre desce os degraus da igreja, em direção ao corpo de Zé do Burro. ROSA (com rancor): Não chegue perto! PADRE: Queria encomendar a alma dele... ROSA: Encomendar a quem? Ao Demônio?
Considerando tanto o trecho acima quanto a totalidade da obra, considere as seguintes afirmativas:
1. O Delegado, o Secreta e o Guarda saem com a desculpa de buscar reforço, mas na verdade fogem, porque percebem que a morte de Zé do Burro foi um erro e que a justiça irá cobrar explicações deles. 2. Rosa, apesar da raiva que sente de Zé do Burro no início da peça, do constrangimento público que a situação deles representa e de se ter entregado a Bonitão, termina sentindo que são mais fortes do que antes os laços que a ligavam ao marido. 3. A reação do Padre não tem traços de caridade cristã e se dá por puro medo, já que se sente ameaçado pelo fato de todo o povo que se juntou na praça estar contra a proibição da entrada de Zé do Burro na igreja. 4. O responsável por toda a tragédia é, no fundo, o próprio Zé do Burro, vítima da ignorância e da pobreza que geram o fanatismo religioso católico característico do Nordeste brasileiro.
Assinale a alternativa correta.
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Q1263190 Não definido
Assinale a alternativa correta.
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Q1263191 Não definido
Cirino de Campos, o protagonista do romance Inocência, do Visconde de Taunay, apresenta-se como médico. Sabemos, no entanto, que ele jamais se formou em medicina e tirou todo seu conhecimento científico de um manual do século XIX, caracterizado como “seu livro de ouro”, o Chernoviz – na verdade o Formulário e guia médico, escrito pelo médico polonês Pedro Luís Napoleão Chernoviz (1812–1881). A medicina e esse manual também aparecem em mais de um texto de Urupês, de Monteiro Lobato. A esse respeito, considere as seguintes afirmativas:
1. Cirino anota em seu Chernoviz tratamentos populares aprendidos com sertanejos, e isso permite que ele aplique um tratamento diferente, à base de plantas, a um homem que estava “empalamado”, ou seja, fora vítima de sucessivas maleitas e tornou-se um doente crônico. 2. Cirino, de tanto estudar o Chernoviz, acaba se convencendo de que é médico de verdade, exige ser chamado de “doutor”, explora financeiramente os sertanejos que o procuram, até mesmo os que sofrem de doenças incuráveis, sem se importar com sua saúde, e morre sem se arrepender desse seu procedimento. 3. No último texto de seu livro, o artigo “Urupês”, Monteiro Lobato caracteriza a medicina do caboclo como ignorante, baseada numa grande quantidade de remédios sem efeito, compendiados num “Chernoviz não escrito”, somados a um conjunto de simpatias que também não dão resultados. 4. O protagonista do conto “Pollice verso”, do volume Urupês, é um filho de coronel do interior que se forma no Rio de Janeiro e leva a medicina científica para a pequena cidade, dispensando o Chernoviz e enriquecendo, porque resolve problemas que a medicina popular não é capaz de resolver. 5. No conto “O engraçado arrependido”, de Urupês, o protagonista, Pontes, para obter um emprego público já ocupado por um velho cardíaco, decide matá-lo. Para isso, utiliza seu poder cômico e a leitura do Chernoviz, onde aprende que um ataque de riso pode fazer arrebentar um aneurisma fatal.
Assinale a alternativa correta.
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Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263192 Não definido
Considere as afirmativas abaixo:
1. O narrador em primeira pessoa de Dom casmurro reflete sobre a organização da narrativa, explicando ao leitor como decidiu escrevê-la. A reflexão explícita sobre o modo de narrar também aparece em contos de Felicidade clandestina, como “A quinta história” e “Duas histórias a meu modo”. 2. O narrador em terceira pessoa de Inocência identifica-se com um dos personagens, o naturalista Meyer, uma vez que, por meio de constantes comentários, demonstra sentir-se superior ao meio atrasado do interior brasileiro onde se passam as ações do romance. 3. Em Urupês prevalece a narrativa em primeira pessoa, já que Monteiro Lobato tem a preocupação de dar a palavra ao caboclo para mostrá-lo mais complexo do que o modelo do Jeca Tatu. 4. Em contos como “Leão-de-chácara” e “Paulinho Perna Torta”, João Antônio utiliza a narrativa em primeira pessoa para, por meio de balanços de vida, criar uma representação tanto da vida prática como da psicologia de tipos marginais brasileiros.
Assinale a alternativa correta.
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Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2010 - UFPR - Vestibular - Prova 1 |
Q1263193 Não definido
O gráfico ao lado representa a velocidade de um veículo durante um passeio de três horas, iniciado às 13h00. Imagem associada para resolução da questão
De acordo com o gráfico, o percentual de tempo nesse passeio em que o veículo esteve a uma velocidade igual ou superior a 50 quilômetros por hora foi de:
Alternativas
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Q1263194 Não definido
Uma piscina possui duas bombas ligadas a ela. A primeira bomba, funcionando sozinha, esvazia a piscina em 2 horas. A segunda, também funcionando sozinha, esvazia a piscina em 3 horas. Caso as duas bombas sejam ligadas juntas, mantendo o mesmo regime de funcionamento, a piscina será esvaziada em:
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: C
4: B
5: A
6: C
7: C
8: B
9: D
10: C
11: E
12: D
13: E
14: C
15: A
16: D
17: B
18: E
19: E
20: B