Questões de Vestibular PUC - PR 2012 para Vestibular - Prova 1
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O Comitê Organizador da Rio+20 incentiva a elaboração de cardápios que contemplem os princípios da gastronomia inclusiva nos espaços oficiais da conferência. O Riocentro terá restaurantes que oferecerão alimentos orgânicos, da agricultura familiar, de acordo com os princípios da gastronomia inclusiva e que respeitem particularidades das diferentes culturas presentes no evento. Disponível em: http://www.rio20.gov.br/clientes/rio20/rio20/sobre_a_rio_mais_20/es trategia-de-compensacao. Acesso em 23/06/2012.
Sobre o tema sustentabilidade, é CORRETO afirmar:
Fonte: http://www.iesc.ufrj.br/cursos/fono/i)%20AT9%20Teste%20Diagn%F 3sticos.pdf. Acesso em 18/06/12. (Adaptado).
Observe abaixo um exemplo hipotético de aplicação de teste diagnóstico.
Resultado do teste Infectado Não infectado Total
Positivo 225 30 105
Negativo 75 670 895
Total 300 700 1000
A interpretação do quadro permite inferir que:
Tubarões - pesquisa genética auxilia a conservação
No Brasil, a pesca de elasmobrânquios é realizada ao longo de toda a costa, tanto de forma artesanal quanto industrial, com desembarques de até mil animais por viagem (de 30 dias no mar, em média), dependendo do porte da embarcação e da região de pesca. De acordo com dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a captura desses animais chega a aproximadamente 15 mil toneladas anuais, o que representa em torno de 2% do total mundial (quase 740 mil toneladas em 2008, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentos e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), mas esses números estão seguramente subestimados.
Atualmente, o maior incentivo a essa pesca é o comércio mundial de barbatanas (nadadeiras) de tubarão para atender a hábitos de consumo de algumas regiões da Ásia.
Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/revistach/2011/288/pdf_aberto/artigotubarao288.pdf. Acesso em 18/06/12.
Os tubarões, assim como outros peixes, são pertencentes ao filo dos Cordados. Sobre os representantes desse filo, afirma-se:
I. Os tubarões (elasmobrânquios) são peixes cartilaginosos que apresentam boca ventral e transversal e possuem a nadadeira caudal heterocerca.
II. Os cordados apresentam, em pelo menos uma fase de vida, fendas branquiais na faringe; cauda pós-anal; tubo nervoso ventral; e notocorda.
III. Anfíbios são cordados tetrápodes, que podem ser comparados às briófitas, pois ambos dependem da água para reprodução.
IV. Os peixes cartilaginosos, como o tubarão, e os ósseos, como a sardinha, são cordados que apresentam, como todos os demais cordados, reprodução sexuada com fecundação externa.
Estão corretas SOMENTE:
O heredograma a seguir representa uma herança autossômica recessiva. Suponha que a frequência de heterozigotos nessa população é de 1/100. Dado esse contexto, pergunta-se: qual é a probabilidade de o indivíduo 6, ao casar com alguém com o mesmo fenótipo que o seu, ter uma filha afetada?
A internet (rede mundial de computadores) é uma ferramenta de extrema importância. A ferramenta de busca é fundamental para realizar pesquisas acadêmicas. No entanto, um dos problemas encontrados é a incerteza das informações disponíveis em alguns sites. Você necessita fazer uma pesquisa e utiliza termos ou palavras-chaves para encontrar determinados filos e classes de animais. Para auxiliar a sua pesquisa um de seus colegas fez o seguinte roteiro:
I. Para encontrar somente os artrópodes basta digitar a expressão corpo segmentado.
II. É possível encontrar equinodermos digitando-se a expressão sistema ambulacral.
III. Digitando-se enterocelomados e deuterostômios você encontrará somente os cordados.
IV. Para encontrar os poliquetas pode-se digitar a expressão anelídeos marinhos com parapódios.
Você avalia o roteiro elaborado pelo colega e chega à
conclusão de que são corretas SOMENTE as
informações:
A seiva elaborada é transportada por um tecido especializado denominado floema. A hipótese mais aceita para explicar a condução de seiva elaborada é a hipótese de Munch (1926). Munch associou o transporte de seiva ao gradiente de pressão. Existe diferença de pressão de turgescência entre o local de carregamento (produção de seiva) e o local de descarregamento (local de acúmulo de seiva). Para explicar a condução de seiva, pode-se fazer uso do osmômetro de Munch.
Observe o esquema a seguir.
Os osmômetros 1 e 2 estão ligados por um tubo 3 emergulhados em um recipiente com água pura ligadosentre si por um tubo 4. No osmômetro 1 a solução desacarose é mais concentrada que a solução doosmômetro 2. A água flui do recipiente para dentrodos osmômetros (1 e 2). Entra água com mais intensidade no osmômetro 1 do que no 2, pois a solução em 1 possui maior concentração de sacar o seque a 2, sendo maior a pressão osmótica em 1. Essa diferença de entrada de água vai gerar uma corrente no sentido osmometro 1→ osmômetro 2. Ososmômetros 1 e 2 são formados por membranas semipermeáveis. Comparando-se o sistema descrito com uma planta viva, é possível afirmar.
O caramujo gigante africano Achatina fulica (Bowdich, 1822), é considerado uma das cem piores espécies invasoras do planeta, pois representa uma ameaça à saúde pública, aos ambientes naturais e à agricultura em diferentes países. No Brasil, o caramujo africano foi introduzido clandestinamente no fim da década de 1980, em uma feira agropecuária em Curitiba, com o objetivo de ser comercializado como escargot. Nessa ocasião, os caramujos eram vendidos como matrizes para potenciais criadores com a promessa de retorno financeiro rápido e seguro. Aos interessados era ensinada a forma de manutenção em cativeiro. Posteriormente, a iniciativa se repetiu em diversos municípios brasileiros, nos quais eram vendidos kits contendo matrizes e caixas apropriadas para iniciar a criação. As características de A. fulica, como porte avantajado, plasticidade adaptativa, elevada prolificidade e resistência a variáveis bióticas e abióticas tornaram vantajosa sua criação comercial em relação aos “escargots verdadeiros”, às espécies do gênero Helix. Entretanto, esses atributos foram os mesmos que potencializaram o seu perfil como uma agressiva espécie invasora.
Fonte: FISCHER, M.L.; COSTA, L.C.M. O caramujo gigante africano Achatina fulica no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2010.
A presença da espécie Acathina fulica tem se
mostrado desastrosa especialmente para as espécies
nativas, uma vez que esse caramujo:
A velocidade de uma reação química depende de alguns fatores, dentre eles a concentração dos reagentes que interfere na rapidez de uma reação,porém a variação da concentração dos reagentes não é igual em todas as reações . A seguir propõe-se o seguinte mecanismo em duas etapas:
Mantendo a temperatura constante, ao duplicar a
concentração do H2(g) e reduzir à metade a
concentração do NO(g), a velocidade da reação, em
relação à velocidade inicial, torna-se:
Peter Sorensen, bioquímico dinamarquês, apesar de importantes trabalhos com proteínas, enzimas e aminoácidos, ficou mais conhecido como o criador da escala de pH, usada para medir a acidez de uma solução, que varia de zero a 14. Para preparar uma solução com pH =12 foi adicionado hidróxido de - sódio em 50 mL de água a 25 °C. A quantidade em gramas de soda cáustica necessária é de:
Dados: Na=23u, O=16u, H=1u.
K2Cr2O7(aq.) + H2SO4(aq.) + C2H5OH(v) → C2H4O(g) + K2SO4(aq.) + Cr2(SO4)3(aq.) + H2O(l)
Analise as afirmativas referentes a esse processo químico.
I. A equação química corretamente balanceada tem como soma dos menores números inteiros 31.
II. A equação química corretamente balanceada tem como soma dos menores coeficientes inteiros 20.
III. O etanol é oxidado a aldeído acético e o dicromato , amarelo-alaranjado, da origem ao sulfato de íon crômio (III), verde.
IV. O agente oxidante é o dicromato de potássio; portanto, ele contém o elemento que recebe elétrons, sofrendo redução.
V. O agente redutor é o ácido sulfúrico; portanto, contém o elemento que perde elétrons, sofrendo oxidação.
É correto o que se afirma APENAS em:
I. CH4
II. CH3Cl
III. CH3OH
IV. HCOOH
Dado esse contexto, é CORRETO afirmar:
(Considere 1 mol de elétrons – 96500 C)
Em relação à eletrólise, afirma-se:
I. É uma reação espontânea de oxidorredução produzida a partir da corrente elétrica.
II. Através da eletrólise ígnea do óxido de alumínio é possível obter, além de alumínio metálico, o oxigênio gasoso.
III. A redução ocorre no polo positivo denominado cátodo.
IV. A oxidação ocorre no polo positivo denominado ânodo.
V. Se numa célula eletrolítica industrial utilizarmos uma corrente elétrica de 19300 A, e admitindo uma eficiência de 90%, será possível produzir em um dia aproximadamente 140 Kg de alumínio.
Estão corretas APENAS:
No dia 20 de junho de 2012, a estudante Brittany Trilford, neozelandesa de 17 anos, fez um apelo aos chefes de Estado e governo que se reuniram na Rio+20. Dizia ela: “Estamos todos conscientes de que o relógio está batendo e o tempo passando rapidamente. Vocês têm 72 horas para decidir o futuro de suas crianças, minhas crianças e netos. E eu dou a partida no relógio agora...tic tac, tic tac...” Fonte: http://imguol.com/2012/06/20/20jun2012. Acesso em 24 de junho de 2012.
Considere a declaração da estudante e o pensamento
dos filósofos abaixo indicados. Marque, em seguida, a
alternativa CORRETA.
Sobre a maiêutica socrática, analise as assertivas a seguir:
I. O método da arte maiêutica - método socrático – consiste em levar o interlocutor à descoberta da verdade a partir de uma série de perguntas e das perplexidades a que as respostas vão dando origem.
II. A maiêutica é a arte de se chegar à verdade e às evidências, que, de acordo com Sócrates, constituem os “princípios” ou “as verdades eternas”; nesse caso, o diálogo, como fonte de ideias, é o ingrediente essencial dessa arte.
III. A segunda parte do método socrático, a Ironia, configura- se como geradora das ideias. É o momento em que o interlocutor do mestre chega às suas conclusões verdadeiras.
IV. Utilizando seu método, Sócrates, diante de um adversário, assumia humildemente a posição de aprendiz e ia multiplicando as perguntas até fazer com que seu oponente caísse em contradição, obrigando-o à confissão humilhante de sua ignorância.
Estão corretas APENAS:
Leia o trecho a seguir, retirado da obra Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, de Rosseau.
“Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas, enquanto se limitaram a costurar com espinhos ou com cerdas suas próprias roupas de peles, a enfeitar-se com plumas e conchas, a pintar o corpo com várias cores, a aperfeiçoar ou embelezar seus arcos e flechas, a cortar com pedras agudas algumas canoas de pescador ou alguns instrumentos grosseiros de música – em uma palavra: enquanto só se dedicavam a obras que um único homem podia criar e a artes que não solicitavam o concurso de várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes quanto o poderiam ser por sua natureza, e continuaram a gozar entre si das doçuras de um comércio independente; mas, desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e crescerem.”
Sobre o processo de passagem dos homens de seu
Estado de Natureza para seu Estado Social
apresentado no texto indicado, assinale a alternativa
CORRETA.
Leia o seguinte texto, adaptado da revista IstoÉ, que servirá de base para a próxima questão:
A vida depois do aborto
Solange Azevedo
A paulistana Camila Moreira Olímpio, 27 anos, deu pulos de alegria quando engravidou. Antes de completar três meses de gestação, sua casa já estava abarrotada de roupinhas de bebê. O enxoval era todo rosa porque ela nunca teve dúvidas de que a criança que carregava no ventre era uma menina. Até o nome estava escolhido: Stacy. Com o berço e o guarda-roupa instalados no quarto, Camila e o marido foram construindo sonhos. “Daí veio a desilusão. Fui fazer o ultrassom e o médico disse que o meu bebê não tinha calota craniana nem massa encefálica”, lamenta Camila. “Desci da maca e saí correndo do posto de saúde. Parei na beira da avenida. Ali, vi o meu castelo desabar.” Ela descobriu que a criança que tanto amava era mesmo uma menina. Mas constatou, também, que Stacy não sobreviveria porque sofria de uma grave má-formação fetal chamada anencefalia. Uma anomalia congênita irreversível e incompatível com a vida.
“E agora, o que eu faço?”, perguntou aos médicos. Eles explicaram que a gestação de um bebê anencefálico traria mais riscos que uma gravidez comum. Camila ficou dez dias enfurnada em casa. Não abria a janela, não tomava banho, não penteava o cabelo, não comia, não levantava da cama. “Entrei em depressão. Estar grávida e saber que não teria minha filha comigo estava me matando”, lembra. “Se eu não antecipasse o parto, perderia a chance de ter outro filho porque eu morreria junto.” Camila decidiu se valer de uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que permitia que grávidas de anencéfalos fizessem aborto. Conseguiu realizar o procedimento no 5º mês de gestação. Ela foi uma das cerca de 60 beneficiadas entre 1º de julho e 20 de outubro de 2004, período em que a decisão provisória vigorou. Começava ali uma batalha jurídica entre grupos de defesa dos direitos humanos e entidades de cunho religioso – a qual se estende até hoje. “Obrigar uma mulher a passar meses, entre o diagnóstico e o parto, dormindo e acordando sabendo que não terá aquele filho, é impor a ela um imenso sofrimento inútil. Isso viola o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, afirma o advogado Luís Roberto Barroso, da CNTS. “É uma situação equiparável à tortura. Interromper ou não a gestação deve ser uma opção da mulher e de seu médico. O Estado, o Judiciário ou quem quer que seja não têm o direito de interferir nessa decisão.” Barroso fundamenta a ação em mais dois pilares. Primeiro, alega que a interrupção da gestação de um anencéfalo, tecnicamente, não pode ser considerada aborto porque o feto não é uma vida em potencial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o que define a morte é a falta de atividade cerebral e, como o anencéfalo não tem cérebro, ele seria um natimorto. Um dos argumentos dos grupos contrários é que, caso a gestação chegue aos nove meses, os órgãos do bebê podem ser doados. Mas nem a OMS nem o Conselho Federal de Medicina recomendam a doação porque esses órgãos também podem apresentar má-formação.
A outra tese de Barroso é a de que a lei brasileira permite o aborto em duas ocasiões: se a gravidez é resultado de estupro ou se há riscos para a mãe. “Interromper a gestação de um feto anencefálico é menos do que nas duas situações já previstas pelo Código Penal, pois tanto no caso de estupro quanto no de riscos para a mãe, o feto tem potencialidade de vida”, relata o advogado. “O nosso Código Penal não contempla a hipótese do feto inviável porque foi elaborado em 1940, quando o diagnóstico da anencefalia não era possível.” Paulo Fernando da Costa, vice-presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, entidade que atua no combate ao aborto, contesta. “Não podemos condenar uma pessoa à morte. O aborto dos anencéfalos abre uma janela para a legalização completa do aborto”, afirma. Costa conta que a Associação fez um filme sobre Marcela de Jesus – uma menina do interior paulista, que morreu em agosto de 2008, com 1 ano e 8 meses. A história de Marcela se tornou uma das principais bandeiras de grupos religiosos na cruzada antiaborto. Porém, as explicações do vídeo podem ser contestadas pela medicina especializada em anencefalia, o que aumenta a discussão. “Marcela não era anencéfala. Tinha merocrania”, garante o geneticista Thomaz Gollop, professor da Universidade de São Paulo e coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto. O médico explica que o que distingue esse quadro da anencefalia é a presença de um cérebro muito rudimentar – um pouco mais de massa encefálica, coberta por uma membrana. Isso faz com que o indivíduo sobreviva um pouco mais. Mas não faz com que tenha cérebro nem que interaja. “Quando a anencefalia é diagnosticada, não estamos discutindo a vida, mas a morte certa”, diz Gollop.
Camila Moreira afirma que, mesmo com a liminar de Marco Aurélio, batalhou para conseguir um hospital que aceitasse fazer o aborto. “Entrei em trabalho de parto no dia 18 de outubro. No dia 20, a liminar caiu”, lembra. “Foi um desespero. Algumas mulheres que estavam internadas foram mandadas de volta para casa. Se eu saísse de lá, grávida, não resistiria. Ia enlouquecer.” O casamento de Camila terminou um ano depois. Ela desistiu de tentar ser mãe depois de descobrir que é alérgica aos comprimidos de ácido fólico, uma vitamina do complexo B essencial para prevenir a má-formação fetal. “Tenho muito medo de passar por tudo de novo, por aquela desilusão”, diz.
“Minha filha nasceu viva. Morreu dez segundos depois. Eu não quis ver, preferi guardar a imagem que eu tinha dela na minha cabeça”. Camila leva uma vida pacata. Divide uma casa simples em Cotia, na Grande São Paulo, com duas amigas e os três filhos delas. Passa a maior parte do tempo trabalhando como demonstradora de café num supermercado.
O medo de que alguma coisa dê errada é comum às gestantes. Quando a mulher tem um passado traumático essa sensação é multiplicada. Foi assim com a paulista Érica Souza do Nascimento, 22 anos. Ela fez a antecipação do parto dias antes de Camila, na 17ª semana de gestação, no mesmo hospital. “Foi complicado emocionalmente. Imagina ter consciência de que seu filho vai nascer e morrer, e você não vai poder fazer nada”, diz Érica. “Não tive dúvidas de que interromper a gestação era a melhor opção. Não queria sentir o meu neném mexer e, depois, ter de enterrá-lo.” Durante um bom tempo, Érica não conseguia ver crianças. Doía. Machucava. “Isso só passou quando engravidei de novo”, conta Érica, aos prantos. “No ultrassom, eu e minha mãe estávamos apreensivas. A gente queria perguntar se a cabecinha do neném estava bem, mas não tivemos coragem. A gente esperou o laudo sair para ver o que estava escrito. Foi uma das melhores sensações que tive na vida.” Yasmin, uma menina de 5 anos toda serelepe, é a alegria dos pais. “Foi ela que me ajudou a esquecer”, garante Érica. “Minha filha é tudo na minha vida.”
Fonte: Revista IstoÉ, n. 2177, 29 de julho de 2011.