Questões de Vestibular Unimontes - MG 2018 para Vestibular - 2º Etapa
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Considere os fragmentos que se seguem, de Gonçalves Dias:
TEXTO I
I-JUCA-PIRAMA
No meio das tabas de amenos verdores,
Cercadas de troncos — cobertos de flores,
Alteiam-se os tetos d’altiva nação;
São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,
Temíveis na guerra, que em densas coortes
Assombram das matas a imensa extensão.
[...]
TEXTO II
CANÇÃO DO TAMOIO
[...]
O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!
[...]
Sobre os poemas “I-Juca Pirama” e “Canção do Tamoio”, assinale a ÚNICA afirmativa verdadeira.
“O dia enegreceu; era noite já. O pajé tornara à cabana; sopesando de novo a grossa laje, fechou com ela a boca do antro. Caubi chegara também da grande taba, onde com seus irmãos guerreiros se recolhera depois que bateram a floresta, em busca do inimigo pitiguara. No meio da cabana, entre as redes armadas em quadro, estendeu Iracema a esteira da carnaúba, e sobre ela serviu os restos da caça, e a provisão de vinhos da última lua. Só o guerreiro tabajara achou sabor na ceia, porque o fel do coração que a tristeza espreme não amargava seu lábio. O pajé bebia no cachimbo o fumo sagrado de Tupã que lhe enchia as arcas do peito; o estrangeiro respirava ar às golfadas para refrescar-lhe o sangue efervescente; a virgem destilava sua alma como o mel de um favo, nos crebros soluços que lhe estalavam entre os lábios trêmulos.” Disponível em: <http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/iracema.pdf>. Acesso em: 4 out. 2018.
Todas as afirmativas abaixo sobre a obra Iracema, de José de Alencar, são verdadeiras, EXCETO
Veja a reprodução da obra O jantar, de Jean-Baptiste Debret, de 1827.
Realizando uma leitura dos elementos que compõem a tela, todas as alternativas estão corretas, EXCETO
“Os cantos de guerra e os lamentos de dor E pro povo não desesperar Nós não deixaremos de cantar Pois esse é o único alento do trabalhador Desde a senzala [...]”
(“Brasil mestiço: santuário da fé”– Clara Nunes)
“A aurora que esperamos E o homem não sentiu Que o fim dessa maldade É o gás que gera o caos É a marca da loucura África, em nome de deus Cala a boca desse mundo E caminha, até nunca mais A canção segue a torcer por nós.”
(“Lágrima do sul” – Milton Nascimento)
Baseando-se na leitura dos trechos em questão e da escuta prévia das canções, pode-se afirmar, EXCETO
O autorretrato, prática relativamente comum desde a Antiguidade, origina-se não apenas no desejo de contemplação do artista por ele mesmo, mas também na possibilidade de mobilizar um imaginário pessoal em estreita relação com o grupo, a comunidade, o país. Tendo isso em mente, é possível afirmar que todas as afirmativas estão corretas, EXCETO