Faz um mês que Lucas deixou de usar sedativos. Ao nascer, o...

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Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: Faculdade Cultura Inglesa Prova: VUNESP - 2013 - Faculdade Cultura Inglesa - Vestibular - Prova 01 |
Q359166 Biologia
Faz um mês que Lucas deixou de usar sedativos. Ao nascer, o franzino bebê, agora com quatro meses, era agitado, chorava muito, sofria tremores e taquicardia, sintomas da abstinência. Lucas é filho de uma usuária de crack e “consumiu” a droga durante os sete meses de vida uterina. Nasceu prematuro, com apenas 1,8 kg. A operação policial iniciada em 3 de janeiro jogou luz sobre as dezenas de grávidas dependentes que perambulam pelo cen- tro paulistano atrás da droga.

Sobre o consumo de crack durante a gravidez, é correto afirmar que;
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Durante a gestação, mãe e bebê possuem uma ligação íntima através da placenta. Por ela, o bebê recebe da mãe oxigênio e nutrientes e passa para ela as excretas nitrogenadas e o gás carbônico. Essas trocas acontecem por difusão, pois os vasos sanguíneos de ambos estão muito próximos. Assim, outras substâncias, como medicamentos e drogas consumidas pela mãe podem chegar até o bebê, que indiretamente também consome a substância ilícita. É importante que a mulher grávida faça o pré-natal e evite álcool e outras drogas, além de não usar medicamentos sem prescrição médica.


Letra E correta.


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Comentários

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a) bebês gerados por usuárias de crack tornam-se dependentes  de sedativos por toda a vida

Nao existe esta relação-causa

b) bebês gerados por usuárias de crack apresentam sintomas  da abstinência do crack até os primeiros sete meses de vida

Mulheres que fizeram uso até final da gravidez podem fazer o bebê sofrer de abstinência. É um quadro típico da falta de droga. É possível encontrar uma criança mais irritada. Têm relatos de bebês nascendo com esse tipo de comportamento.”
A neonatologista Saskia Fekete comenta que a síndrome da abstinência do crack não é um fator muito importante diante dos demais problemas, até porque o crack não é um narcótico e sim estimulante. “O bebê pode sofrer um pouco de abstinência e tremores, mas não é um problema comum.”

c)   mulheres que usam crack nesse período certamente geram  crianças que serão, no futuro, adultos usuários de crack

Filhos de usuários de drogas têm propensão maior de desenvolver a dependência. É claro que tem fator genético. Não é só isso que determina. Há casos de filhos de usuários que nunca usaram drogas e nem vão usar. Mas há mais usuários entre os filhos deles em comparação com os filhos de pessoas que não têm dependência.

d) o consumo de crack nesse período não causa efeitos a longo  prazo nos bebês

As complicações dependem do tipo de usuário. Há mulheres que fazem uso constante da droga e outras, com algum espaço de tempo. Há ainda outros fatores que podem interferir na gestação e que estão em estudos. O certo é que o crack não tem uma síndrome típica, como o álcool. Os comprometimentos vão desde baixo peso até o risco de infarto e deficiência mental. Sem contar que muitos fetos ficam viciados durante a gestação e após o nascimento sofrem com a abstinência da droga.

Gabarito: E

fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=2444&msg=%B4Filho%20do%20crack%B4%20pode%20infartar%20ainda%20beb%EA

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