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Q491465 História
Examine a charge do cartunista Théo, publicada na revista Careta em 27.12.1952.

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Getúlio: – Ser pai dos pobres dá mais trabalho do que ser Papai Noel! Você só se amofina no Natal: a mim eles chateiam o ano inteiro!

                                                                                    (Isabel Lustosa. Histórias de presidentes, 2008.)

O apelido de “pai dos pobres”, dado a Getúlio Vargas, pode ser associado
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O apelido “ pai dos pobres", dado a Getúlio Vargas, insere-se dentro da criação do mito Vargas, que foi edificado durante os anos do Estado Novo. Em 1939, a máquina política do Estado, chefiada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda, começou a articular, possivelmente, uma das mais bem-sucedidas campanhas de propaganda política de nosso país. Festividades, cartazes, fotografias, artigos, livros, concursos escolares e toda uma enorme gama de iniciativas foi empreendida em louvor do chefe do Estado Novo.

 Defendeu-se que cabia ao Estado antecipar-se e elaborar a legislação, antes mesmo que o espírito associativo dos trabalhadores organizasse o sindicato. O sindicato aqui foi conseqüência e não causa do processo que estabeleceu os direitos trabalhistas. No Brasil, o trabalhador obteve por outorga do poder público, sem lutas, os benefícios que tanto custaram a outros povos.

 Devido a estas circunstâncias, cumpria ao Estado “fazer progredir o povo", esclarecendo os trabalhadores e criando neles o espírito associativo que ainda não possuíam. Aqui, cabia ao Estado organizar o sindicato e cabia ao sindicato promover o espírito agremiativo entre os trabalhadores. Por esta razão histórica, era central o papel desempenhado e as responsabilidades enfrentadas pelas lideranças sindicais. Também fora devido a este fato que o Estado criara o imposto sindical, capaz de dotar o sindicato de recursos para a realização de suas tarefas, sem ter que depender da contribuição dos associados.

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GABARITO D

 

 

Umas das coisas importantes que Vargas fez  foi as políticas trabalhistas, começou a tirar a autonomia dos sindicatos, porque antes tinha muitos e virava bagunça, então agora cada municipio poderia ter somente um de cada classe operaria e todos os outros se tornariam ilegais, só que para esse sindicato ser aberto teria que ter alguém ligado ao governo e de confiança.

Outra coisa que ele criou foi o sindicalismo pelego( pelego significa o pano que coloca em baixo da cela do cavalo para não machucar) ficou conhecido como pelego porque, o operario pensava que estava trabalhando pelos seus interesses, porém quem ganhava com isso era o patrão.

Vargas implantou vários direitos trabalhistas como, horas extras , turno maximo de trabalho, férias assalariadas, regularizou o trabalho feminino o infantil.

O apelido “ pai dos pobres", dado a Getúlio Vargas, insere-se dentro da criação do mito Vargas, que foi edificado durante os anos do Estado Novo. Em 1939, a máquina política do Estado, chefiada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda, começou a articular, possivelmente, uma das mais bem-sucedidas campanhas de propaganda política de nosso país. Festividades, cartazes, fotografias, artigos, livros, concursos escolares e toda uma enorme gama de iniciativas foi empreendida em louvor do chefe do Estado Novo.

 Defendeu-se que cabia ao Estado antecipar-se e elaborar a legislação, antes mesmo que o espírito associativo dos trabalhadores organizasse o sindicato. O sindicato aqui foi conseqüência e não causa do processo que estabeleceu os direitos trabalhistas. No Brasil, o trabalhador obteve por outorga do poder público, sem lutas, os benefícios que tanto custaram a outros povos.

 Devido a estas circunstâncias, cumpria ao Estado “fazer progredir o povo", esclarecendo os trabalhadores e criando neles o espírito associativo que ainda não possuíam. Aqui, cabia ao Estado organizar o sindicato e cabia ao sindicato promover o espírito agremiativo entre os trabalhadores. Por esta razão histórica, era central o papel desempenhado e as responsabilidades enfrentadas pelas lideranças sindicais. Também fora devido a este fato que o Estado criara o imposto sindical, capaz de dotar o sindicato de recursos para a realização de suas tarefas, sem ter que depender da contribuição dos associados.

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