Questões de Vestibular
Foram encontradas 69.383 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
Considerando o texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A indústria cultural, conceito formulado pelos sociólogos Theodor Adorno e Max Horkheimer, expoentes da Escola de Frankfurt, coloca em pauta as relações de consumo nas sociedades atuais, o que evidencia o papel dosmeios de comunicação como agentes de cidadania.
PORQUE
II. A oferta de cultura como mercadoria, pelos meios de comunicação de massa, contribui, do ponto de vista da Teoria Crítica, para o embotamento da consciência dos indivíduos, perpetuando a padronização própria da lógica capitalista.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias /2022/05/28/desinformacao-climatica-saiba-o-que-e-e-quais-assuas-consequencias.htm. Acesso em: 20 jun. 2022 (adaptado).
Considerando o texto, avalie as afirmações a seguir.
I. A seletividade de dados, por omissão ou supressão de evidências, é utilizada na produção de fake news a fimde fazer parecer que a falsa notícia tem bases científicas.
II. O fact-checking, ou checagem de fatos, realiza pesquisas científicas por amostragem para coleta de dados e reproduz estudos científicos de modo a confirmar a veracidade das informações publicadas.
III. O uso de dadosreais em contextos nos quais informações relevantes são descartadas ou escondidas constitui falácias lógicas que ignoram o método científico em favor da defesa de determinado ponto de vista.
IV. A deturpação de dados científicos se configura como estratégia de desinformação utilizada para a construção de argumentos que corroboram determinados discursos, segundo as intenções de quem escolhe os dados.
É correto apenas o que se afirma em
Considerando esse contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A iniciativa de criação do consórcio brasileiro de imprensa reflete um movimento em curso no jornalismo mundial e sugere que, apesar da concorrência entre veículos, a colaboração entre redações para o alcance de objetivos comuns tem se estabelecido cada vez mais no cotidiano profissional.
PORQUE
II. A demanda por informação de qualidade, a busca por transparência, a tentativa de elucidar a complexidade de determinadostemas e o desejo de revelar fatos de interesse público são desafios que jornalistas podem vencer somando forças e dividindo tarefas, o que também permite reduzir a dependência exclusiva de dados sistematizados por fontes oficiais e fortalecer a credibilidade de suas marcas e do próprio jornalismo.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/93837/jornal20.png)
Em 8 de julho de 2014, a Seleção Brasileira de Futebol foi massacrada pela Seleção da Alemanha ao ser eliminada das semifinais da Copa do Mundo com uma derrota de 7 a 1. No dia seguinte, os jornais Gazeta do Povo (PR) e Meia Hora (RJ), entre outros periódicos brasileiros, estamparam em suas capas o resultado histórico daquele confronto, lançando mão de diferentes recursos visuais e gráficos.
Considerando as capas apresentadas e os parâmetros básicos de planejamento visual e gráfico em jornalismo, assinale a opção correta.
Como a Lupa faz suas checagens?
A principal matéria-prima no processo de produção de conteúdo jornalístico são as declarações feitas por atores públicos e as informações potencialmente falsas que circulam em plataformas de redes sociais e em aplicativos de mensagens.
Diariamente, os jornalistas da Lupa observam o que é dito por políticos, líderes sociais e celebridades em jornais, revistas, rádios, programas de TV e na internet. A Lupa se esforça para verificar o grau de veracidade de frases que contenham dados históricos, estatísticos, comparações e informações relativas à legalidade ou à constitucionalidade de um fato.
Por princípio, a Lupa não analisa a intenção de atores públicos ao proferirem informações falsas. Porém, desde janeiro de 2021, a Lupa se reserva o direito de “apontar mentiras”, identificando-as em títulos e textos quando vê repetições de falas equivocadas como parte de um comportamento que busca distorcer o debate público.
AGÊNCIA LUPA. Como a Lupa faz suas checagens? Disponível em: https://lupa.uol.com.br/ institucional/como-fazemos-nossas-checagens. Acesso em: 23 jun. 2022.
TEXTO 2
O fantasma das fake news e o surgimento da indústria de fact-checking (checagem de fatos) são movimentos paralelos na disputa pela credibilidade e pela legitimidade. Ambos reforçam o entendimento de que há uma “verdade factual” objetiva a ser desvelada pela imprensa. Ao recorrer a agências especializadas em fact-checking, o jornalismo transfere a terceiros sua pretensão à posição de guardião da veracidade factual. Ao assumir como uma de suas funções primordiais testar a veracidade do discurso de políticos, o fact-checking sinaliza uma autocrítica involuntária a respeito do jornalismo declaratório, que é o pão cotidiano do ofício. Toda essa situação cria um pesadelo epistemológico, já que, a rigor, não resta qualquer instância de realidade indiscutível na qual ancorar as pretensões de veracidade discursiva. Se o jornalismo profissional não desfruta mais da credibilidade que suas práticas conferiam, se uma parte do público acredita que ele participa de uma conspiração para ocultar a realidade, não há motivo para não julgar que as agências de fact-checking estejam igualmente comprometidas. É essa indeterminação sem fim que define a era da “pós-verdade”.
MIGUEL, L. F. Jornalismo, polarização política e a querela das fake news. Estudos em Jornalismo e Mídia, v. 16, n. 2, p. 46-58, 2019 (adaptado).
Considerando os textos apresentados sobre a emergência e as contradições da chamada era da “pós-verdade”, avalie as afirmações a seguir.
I. Na era da desinformação e das fake news, agências de checagem como a Lupa, vinculadas a grupos da mídia hegemônica, buscam construir um discurso de relegitimação do jornalismo.
II. Ao assumirem o lugar de verificação dos discursos em circulação nas mídias jornalísticas, as agências de checagem de fatos reivindicam para si a credibilidade que elas questionam no jornalismo.
III. Agências especializadas em fact-checking constroem uma vigilância sobre o debate público e possibilitam uma leitura crítica e qualificada das mídias por parte dos públicos.
É correto o que se afirma em