Questões ENEM de Sociologia

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Q2543057 Sociologia
A abertura dos portos brasileiros em 1808 inaugurou a possibilidade, para viajantes europeus de diversas nacionalidades, de percorrer áreas até então dificilmente acessíveis à sua curiosidade. Os relatos de inúmeras expedições, a maioria de caráter científico, foram publicados na Europa, para leitores ávidos de notícias sobre um Brasil até então desconhecido, terra cujos segredos haviam sido velados por uma Coroa portuguesa ciumenta e possessiva.

DUARTE, R. H. Olhares estrangeiros: viajantes no vale do Rio Mucuri. Revista Brasileira de História, n. 44, 2002 (adaptado).

Os relatos de viagens ao Brasil, publicados na Europa, contribuíram para a construção da identidade europeia na medida em que
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Q2543052 Sociologia
A sociedade burguesa moderna, que surgiu do declínio da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão estabelecer novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta em lugar das anteriores. Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classe. Toda a sociedade está se dividindo, cada vez mais, em dois grandes campos hostis, em duas grandes classes em confronto direto: a burguesia e o proletariado.

MARX, K.; ENGELS, F. O manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010 (adaptado).

Típico de sociedades urbanas industriais, o conflito social apresentado no texto é uma consequência da 
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Q2543050 Sociologia
Os sujeitos sociais que procuram evidenciar a importância de uma relação lógica entre injustiça social e degradação ambiental são aqueles que não confiam no mercado como instrumento de superação da desigualdade ambiental e da promoção dos princípios do que se entenderia por justiça ambiental. Esses atores consideram que há clara desigualdade social na exposição aos riscos ambientais, decorrentes de uma lógica que extrapola a simples racionalidade abstrata das tecnologias.

ACSELRAD, H. Justiça ambiental e construção social do risco. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 5, jan.-jun. 2002.


A desconfiança dos sujeitos sociais apresentada no texto se fundamenta na
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Q2543045 Sociologia
Admirável chip novo Pane no sistema Alguém me desconfigurou Aonde estão meus olhos de robô? Eu não sabia, eu não tinha percebido Eu sempre achei que era vivo Parafuso e fluido em lugar de articulação Até achava que aqui batia um coração Nada é orgânico, é tudo programado E eu achando que tinha me libertado Mas lá vêm eles novamente Eu sei o que vão fazer Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba Leia, vote, não se esqueça Use, seja, ouça, diga Tenha, more, gaste, viva Pense, fale, compre, beba Leia, vote, não se esqueça Use, seja, ouça, diga Não, senhor, sim, senhor Não, senhor, sim, senhor
PITTY. In: Admirável chip novo. Salvador: Deckdisk, 2003 (fragmento).


Inspirada no livro Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, a letra da canção critica um modelo de sociedade distópica caracterizada pela: 
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Q2543043 Sociologia
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Na imagem, está registrada a estratégia de atuação de um tipo de movimento social urbano. Considerando-se os direitos constitucionais, essa estratégia ressalta a necessidade de adoção de medidas governamentais que promovam o(a)
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Q2543041 Sociologia
O equilíbrio ecológico e social do caipira se estabeleceu em função do que poderíamos qualificar de condições primitivas do meio: terra virgem de fácil amanho, abundância da caça, pesca e coleta, fraca densidade demográfica, limitando a concorrência vital. Quando, apesar disto, um determinado meio se exauria (relativamente aos seus precários recursos técnicos, é claro, não em absoluto), ele corrigia a situação pela mobilidade. A mobilidade recria o meio, permitindo as condições desejadas; e deste modo garante o equilíbrio.

CANDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Duas Cidades, 1971.

A construção do sujeito histórico mencionado pelo autor problematiza a relação entre
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Q2543036 Sociologia
Se por um lado podemos falar de certa “influência” do feminismo nas organizações de esquerda armada a partir da admissão das mulheres nessas organizações, e de sua efetiva participação, muitas vezes de armas na mão, nos eventos, além de sua prisão, tortura e desaparecimento, por outro lado, a impressão que temos ao ler os relatos ou ouvir os testemunhos das pessoas entrevistadas é que uma “consciência feminista” apenas se deu nessas mulheres num momento posterior. Como se o contato com os movimentos e literatura feministas no exílio ou após 1975, com o Ano da Mulher instituído pela Organização das Nações Unidas, desse a tais mulheres palavras para expressar o que antes seria um sentimento difuso diante daquilo que lhes acontecia no cotidiano.

WOLFF, C. S. Feminismo e configurações de gênero na guerrilha: perspectivas comparativas no Cone Sul, 1968-1985. Revista Brasileira de História, n. 54, 2007.


Para as mulheres apresentadas no texto, a reflexão sobre a perspectiva feminista proporcionou o(a)
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Q2543035 Sociologia
A um príncipe, portanto, não é necessário ter de fato todas as qualidades, mas é indispensável parecer tê-las. Aliás, ousarei dizer que, se as tiver e utilizar sempre, serão danosas, enquanto, se parecer tê-las, serão úteis. Assim, deves parecer clemente, fiel, humano, íntegro, religioso — e sê-lo, mas com a condição de estares com o ânimo disposto a, quando necessário, não o seres, de modo que possas e saibas como tornar-te o contrário.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2004 (adaptado).

Segundo o autor, a conquista e a conservação do poder político exigem a
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Q2543034 Sociologia
A velha potência de morte em que se simbolizava o poder soberano é agora, cuidadosamente, recoberta pela administração dos corpos. Aparecimento, também, nos terrenos das práticas políticas e observações econômicas, dos problemas de natalidade, longevidade, saúde pública, habitação e migração.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988 (adaptado).

O texto aponta para a emergência, a partir de meados do século XIX, de um novo tipo de gestão da sociedade ocidental, centrado na
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Q2543030 Sociologia
A mobilidade urbana constitui-se em um tema fundamental quando se discute desenvolvimento urbano e qualidade de vida da população. As condições de deslocamentos das pessoas e das mercadorias nos centros urbanos impactam toda a sociedade pela geração de externalidades negativas, como acidentes, poluição e congestionamentos, afetando especialmente a vida dos mais pobres, que geralmente moram em regiões mais distantes das oportunidades urbanas.
CARVALHO, C. H. R. Mobilidade urbana: avanços, desafios e perspectivas. In: COSTA, M. A. (Org.). O estatuto da cidade e a Habitat III. Brasília: Ipea, 2016.


Para minimizar essa problemática apresentada no texto, deve-se incentivar a
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Q2543026 Sociologia
De Seattle a Porto Alegre, contramovimentos espontâneos estariam emergindo pragmaticamente na esteira da nova onda de mercantilização causada pela globalização. Assim, somados, o aumento da feminilização, as diferentes formas de flexibilização e o aumento da informalidade verificados em escala global serviriam para aproximar objetivamente os interesses do proletariado do norte e sul globalizados, possibilitando uma retomada do processo de internacionalização das práticas solidárias.

BRAGA, R. A rebeldia do precariado: trabalho e neoliberalismo no sul global. São Paulo: Boitempo, 2017 (adaptado).


A unificação da pauta dos movimentos sociais internacionais, descrita no texto, tem como principal objetivo:
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Q2543021 Sociologia
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A charge, publicada em 1907, concorda com a ação do Estado ao considerar, preconceituosamente, determinada ocupação do espaço urbano como um
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Q2543020 Sociologia
O mundo da produção material e do trabalho na contemporaneidade é cada vez mais marcado pela especialização flexível, isto é, pela assimilação da tecnologia da informação à atividade produtiva e pela adaptação da força de trabalho a essas novas circunstâncias. A flexibilidade possibilita a satisfação das demandas de grupos de consumidores cada vez mais diferenciados no mercado de massa. A reorganização produtiva do capitalismo permite diversificar produtos para nichos de mercado cada vez mais específicos.
FRIDMAN, L. C. Vertigens pós-modernas: configurações institucionais contemporâneas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000 (adaptado).

Sobre a flexibilidade, o ponto de vista apresentado no texto tem como fundamento uma
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Q2543019 Sociologia
Há quinze anos, a média de cana cortada era de seis toneladas por trabalhador por dia. Hoje, os trabalhadores cortam dez toneladas. Intensificou-se o ritmo da jornada de trabalho para que o trabalhador seja competitivo. A referência dele passou a ser a máquina. As usinas, para terem um trabalhador com esse perfil, não podem tratar- -lhes como os migrantes de antigamente. Ele precisa de uma comida especial. Então, melhorou o padrão de alimentação. Precisa de descanso especial, por isso os alojamentos foram melhorados.
O paradoxo no mundo do trabalho. Disponível em: http://amaivos.uol.com.br. Acesso em: 19 maio 2013 (adaptado).

Na perspectiva apresentada no texto, as melhorias das condições de vida do trabalhador são explicadas pelo(a) 
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Q2543018 Sociologia
Ao longo da história, os movimentos sociais são produtores de novos valores e objetivos, criando novas normas para organizar a vida social. Os movimentos sociais exercem o contrapoder construindo-se mediante um processo de comunicação autônoma, livre do controle dos que detêm o poder institucional.
CASTELLS, M. Redes da indignação e esperança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013 (adaptado).

O contrapoder indicado no texto se expressa na
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Q2336200 Sociologia
Do século XVI em diante, pelo menos nas classes mais altas, o garfo passou a ser usado como utensílio para comer, chegando através da Itália primeiramente à França e, em seguida, à Inglaterra e à Alemanha, depois de ter servido, durante algum tempo, apenas para retirar alimentos sólidos da travessa. Henrique III introduziu-o na França, trazendo-o provavelmente de Veneza. Seus cortesãos não foram pouco ridicularizados por essa maneira “afetada” de comer e, no princípio, não eram muito hábeis no uso do utensílio: pelo menos se dizia que metade da comida caía do garfo no caminho do prato à boca. Em data tão recente como o século XVII, o garfo era ainda basicamente artigo de luxo, geralmente feito de prata ou ouro.

ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.


O processo social relatado indica a formação de uma etiqueta que tem como princípio a 
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Q1983462 Sociologia

  Em Vitória (ES), no bairro Goiabeiras, encontramos as paneleiras, mulheres que são conhecidas pelos saberes/fazeres das tradicionais panelas de barro, ícones da culinária capixaba. A tradição passada de mãe para filha é de origem indígenas e sofreu influência de outras etnias, como a afro e a luso. Dessa mistura, acredita-se que a fabricação das panelas de barros já tenha 400 anos. A fabricação das panelas de barros se dá em várias etapas, desde a obtenção de matéria-prima à confecção das panelas. As matérias-primas tradicionalmente utilizadas são provenientes do meio natural, como: argila, retirada do barreiro no Vale do Mulembá; madeira, atualmente proveniente das sobras da construção civil; e tinta, extraída da casca do manguezal, o popular mangue-vermelho.


TRISTÃO, M, A educação ambiental e o pós-colonialismo.

Revista de Educação. n. 53, ago, 2014.


Uma característica de práticas tradicionais como a exemplificada no  texto é a vinculação entre os recursos do mundo natural e a 

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Q1983453 Sociologia
Decreto-Lei n. 1 949, de 27/12/1937
   Art. 1º Fica criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), diretamente subordinado ao presidente da República.      Art. 2º O DIP tem por fim:
h) coordenar e incentivar as relações da imprensa com os poderes públicos no sentido de maior aproximação da mesma com os fatos que se ligam aos interesses nacionais;
n) autorizar mensalmente a devolução dos depósitos efetuados pelas imprensas jornalísticas para a importação de papel para imprensa, uma vez demonstrada, a seu juízo, a eficiência e a utilidade pública dos jornais ou periódicos por elas administrados ou dirigidos.
BRASIL apud CARONE, E. A Terceira República (1937-1945). São Paulo: Difel, 1982 (adaptado).
Com base nos trechos do decreto, as finalidades do órgão criado permitiram ao governo promover o(a)
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Q1983443 Sociologia

  O princípio básico do Estado de direito é o da eliminação do arbítrio no exercício dos poderes públicos, com a consequente garantia de direitos dos indivíduos perante esses poderes. Estado de direito significa que nenhum indivíduo, presidente ou cidadão comum está acima da lei. Os governos democráticos exercem a autoridade por meio da lei e estão eles próprios sujeitos aos constrangimentos impostos pela lei.

CANOTILHO.J.J. G. Estado de direito. Lisboa: Gradiva, 1999 (adaptado).


Nas sociedades contemporâneas, consiste em violação do princípio básico enunciado no texto:

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Q1983437 Sociologia

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O ápice da ilustração se traduz por uma conduta social caracterizada pela 
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Respostas
21: C
22: B
23: D
24: A
25: B
26: C
27: D
28: A
29: A
30: B
31: E
32: A
33: B
34: D
35: A
36: A
37: A
38: D
39: A
40: B