Questões do Enem Sobre sociologia
Foram encontradas 172 questões
As primeiras filas de assentos nos ônibus eram reservadas para os passageiros brancos. Por lei, os negros tinham que ocupar os lugares de trás nos transportes coletivos.
Disponível em: http://radioagencianacional.ebc.com.br. Acesso em: 7 dez. 2017.
Esse ato individual ganhou repercussão nacional e colaborou decisivamente para
Círio de Nazaré. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 16 nov. 2021 (adaptado).
A reapropriação simbólica da corda apresentada no texto mostra como a festividade está marcada pela
Por meio de diferentes movimentos sociais, pode-se romper as homogeneidades aparentes (por exemplo, a instituição, a comunidade ou o grupo social) e revelar os conflitos que presidiram a formação e a edificação das práticas culturais: penso nas inércias e na ineficácia normativas, mas também nas incoerências que existem entre as diferentes normas, e na maneira pela qual os indivíduos, “façam” eles ou não a história, moldam e modificam as relações de poder.
LORIGA, S. A biografia como problema. In: REVEL, J. Jogos de escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: FGV, 1998 (adaptado).
TEXTO II
Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve Você pode e você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu Num quer dizer que você tenha que sofrer Até quando você vai ficar usando rédea Rindo da própria tragédia? Até quando você vai ficar usando rédea Pobre, rico ou classe média?
GABRIEL, O PENSADOR. Até quando? In: Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
O Texto II enfatiza a seguinte ideia expressa no Texto I:
FONTES, V. Capitalismo em tempo de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e Marxismo, n. 8, 2017 (adaptado).
De acordo com o texto, o efeito da relação entre trabalho e tecnologia sobre a realidade social é o(a)
BODART, C. N.; FIGUEIREDO, C. A. S. Ciência política para o ensino médio. Maceió: Café com Sociologia, 2021 (adaptado).
Em sua origem, o conceito descrito no texto era associado ao seguinte grupo social:
PERROT, M. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. São Paulo: Paz e Terra, 1992 (adaptado).
A condição social, discutida no texto, demonstra que a ordem burguesa tinha como pressuposto a
CARNEIRO, I. L. B. A Antropologia Filosófica: a educação como elemento fundante do ser humano. Salvador: Faculdade Baiana de Direito, 2010 (adaptado).
Ao produzir uma leitura sobre os meios de comunicação, o texto apresenta quais características da realidade criticada?
ADORNO, T. W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006 (adaptado).
Ao refletir sobre a crise civilizatória vivida com a Segunda Guerra Mundial, o autor aponta como uma das condições de possibilidade da barbarização o(a)
Fazendeiro branco, escravo negro: a imagem icônica produz a ilusão de que a escravidão moderna foi um sistema de dominação racial. De fato, porém, foi um sistema econômico. A escravidão acompanhou a humanidade durante milênios. Nas mais diferentes sociedades, inclusive na África, gente de todas as cores escravizou gente de todas as cores. O capitalismo mercantil acelerou a produção e o comércio de incontáveis mercadorias — e, também, de escravos. Na sua moldura, o tráfico atlântico forneceu africanos escravizados para as Américas.
MAGNOLI, D. Uma ilusão de cor. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 9 nov. 2021 (adaptado).
TEXTO II
O que nasceu primeiro, a escravidão ou o racismo? O tema é complexo, mas há consenso de que o racismo estrutural na Afro-América é consequência da escravidão atlântica. No Brasil, o racismo foi inscrito na própria linguagem, que definia o comércio de escravizados como tráfico “negreiro” e qualificava a maioria de livres não brancos como pessoas “de cor”. Existiam como sujeitos racializados mesmo quando conseguiam ter acesso a algum capital econômico e simbólico para lutar contra o racismo, até mesmo quando se tornavam senhores (ou senhoras) de escravos.
MATTOS, H. O negacionismo como erudição. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 9 nov. 2021 (adaptado).
No Texto II, o posicionamento crítico ao argumento presente no Texto I sobre a relação entre escravidão africana e racismo na América colonial baseia-se no seguinte aspecto:
PAULA SOUZA, G. H.; VIEIRA, F. B. Centro de saúde “eixo” de organização sanitária. Boletim do Instituto de Higiene de São Paulo, n. 59 (adaptado).
O texto dos sanitaristas atuantes nas décadas de 1920 e 1930 veicula uma mensagem caracterizada pela
As propostas dele não devem ser levadas a sério, pois foi visto bêbado num restaurante.
GALINDO, R. 20 falácias (e as eleições). Disponível em: www.gazetadopovo.com.br.
Acesso em: 17 out. 2021 (adaptado).
A afirmação, eficaz como mecanismo de persuasão de
eleitores em contextos políticos, constitui-se como uma
falácia porque
Penha [empregada]: Olha, Ana, difícil mesmo é aturar cara de patroa ignorante que não sabe pedir as coisas com educação.
Sonia [patroa]: Ana, eu acho que nós estamos vivendo uma inversão total de valores, entende? Não somos nós que precisamos das empregadas. Elas é que precisam do emprego, precisam do dinheiro que nós pagamos.
Cida [empregada]: Até parece, dona Sonia, a senhora precisa de mim até pra pegar água!
Sonia: Eu sou de um tempo em que os serviçais sabiam o seu lugar!
Cida: Eu esqueci que a senhora pegou a época da escravidão! Ana Maria: Gente, eu só quis promover aqui uma confraternização...
Chayenne [patroa]: Ana, pare tudo, porque agora eu quero falar! Eu sou uma patroa que dou de tudo: eu dou comida, eu dou quartinho, eu dou sabão de coco pra elas se lavarem, eu dou papel higiênico, eu dou copo, prato, talher, tudo separado, sem descontar o salário!
Penha: Agora, pra tirar férias, como manda a lei, é um sacrifício! E ela viaja e quer que eu fique carregando a mala dela. Eu não sou carregadora de mala, não!
MACEDO, R. M. Espelho mágico: produção e recepção de imagens de empregadas domésticas em uma telenovela brasileira. Cadernos Pagu, n. 48, 2016.
O diálogo, extraído de uma telenovela brasileira exibida em 2012, traduz o pensamento de uma sociedade caracterizada pela presença de
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba, 2008.
A reflexão do autor sobre o processo de socialização apresentado no texto expõe qual elemento constituidor das relações sociais?
LEMOS, S. Indígena ensina língua proibida pelos portugueses na paradisíaca Alter (PA). Disponível em: https://tab.uol.com.br. Acesso em: 11 nov. 2021 (adaptado).
O ensino da língua mencionada no texto tem como objetivo a
Na mudança de regime político, que culminou com a Carta Constitucional de 1988, os movimentos sociais foram, sem dúvida, os grandes atores. Se tomarmos a Constituição de 1988 como o coroamento desse processo, no qual os movimentos sociais ocuparam a cena pública, vamos perceber que os valores democráticos nela inscritos são inéditos como experiência de sociedade, e não seria exagero dizer que a sociedade brasileira de antes de 1964 não se reconheceria na Carta de 1988, o que equivale a dizer que o processo vivido nesses anos recentes logrou estabelecer os fundamentos de uma nova sociedade marcada, especialmente, pelo reconhecimento dos direitos de cidadania que a sociedade passou a atribuir-se através dos seus movimentos.
SILVEIRA, R. J. Revista Mediações, n. 1, jan.-jun. 2000 (adaptado).
Com base no texto, a ação dos atores sociais mencionados produziu o seguinte resultado:
DRUMOND, M. Vargas, Perón e o esporte. Revista Estudos Históricos, n. 44, jul.-dez. 2009.
De acordo com o texto, o uso do esporte nos regimes políticos mencionados foi explorado com o objetivo de
FONTES, V. Capitalismo em tempo de uberização: do emprego ao trabalho. Disponível em: www.niepmarx.blog.br. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).
Segundo o texto, a razão para a dificuldade do trabalhador em reconhecer o seu labor é a
FARIAS, V. F.; VASCONCELOS, R. Crianças portuguesas aprendem a “falar brasileiro” no Youtube durante a pandemia. Disponível em: https://internacional.estadao.com.br. Acesso em: 11 nov. 2021 (adaptado).
O fenômeno descrito no texto é provocado pelo
VARGAS, G. As diretrizes da nova política do Brasil. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1942.
Nesse discurso de 1931, o então presidente Getúlio Vargas condenava, de forma explícita, o
SANDEL, M. J. A tirania do mérito: o que aconteceu ao bem comum? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020 (adaptado).
A crítica ao modelo de pensamento apresentado no texto fundamenta-se na postura de desvalorização do(a)