Questões do Enem Sobre interpretação de textos em português

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Ano: 2021 Banca: INEP Órgão: ENEM Prova: INEP - 2021 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - PPL |
Q1863266 Português


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Nessa tirinha, produzida na década de 1970, os recursos verbais e não verbais sinalizam a finalidade de

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Q1863113 Português

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Partindo a pé do Museu Mineiro pelo trajeto mais curto até a próxima atração com tradução em Libras, serviço de alimentação e venda de livros, o leitor do mapa passará em frente ao(à)

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Q1863112 Português

Espaço e memória


            O termo “Na minha casa...” é uma metáfora que guarda múltiplas acepções para o conjunto de pessoas, de adeptos, dos que creem nos orixás. Múltiplos deuses que a diáspora negra trouxe para o Brasil. Refere-se ao espaço onde as comunidades edificaram seus templos, referência de orgulho, aludindo ao patrimônio cultural de matriz africana, reelaborado em novo território.


            O espaço é fundamental na constituição da história de um povo. Halbwachs (1941, p. 85), ao afirmar que “não há memória coletiva que não se desenvolva em um quadro espacial”, aponta para a importância de aspecto tão significativo no desenvolvimento da vida social.


            Lugar para onde está voltada a memória, onde aqueles que viveram a condição-limite de escravo podiam pensar-se como seres humanos, exercer essa humanidade e encontrar os elementos que lhes conferiam e garantiam uma identidade religiosa diferenciada, com características próprias, que constituiu um “patrimônio simbólico do negro brasileiro (a memória cultural da África), afirmou-se aqui como território político-mítico-religioso para sua transmissão e preservação” (SODRÉ, 1988, p. 50).


BARROS, J. F. P. Na minha casa. Rio de Janeiro: Pallas, 2003.



Na construção desse texto acadêmico, o autor se vale de estratégia argumentativa bastante comum a esse gênero textual, a intertextualidade, cujas marcas são 

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Q1863111 Português

TEXTO I


        Os séculos de escravidão são um aspecto triste da história brasileira. Tabu e vergonha, quando se pensa nas dores e humilhações desumanas por que passaram homens e mulheres negros trazidos da África; mas também — por que não? — orgulho, quando se evocam as lutas e estratégias de resistência e sobrevivência dos escravos, ex-escravos e descendentes. Histórias transmitidas de geração em geração, como narrativas que dão sentido e identidade.


        Povos remanescentes de quilombolas são grupos unidos por esse passado comum, que têm território como base da reprodução física, social, econômica e cultural de sua coletividade. São reconhecidos na Constituição de 1988 como detentores de direitos territoriais coletivos e fazem parte do conjunto dos povos e comunidades tradicionais.


LOSCHI, M. Território e tradição. Retratos: a revista do IBGE,

n. 2, ago. 2017 (adaptado).


TEXTO II


exiba ao pai

nossos corações

feridos de angústia

nossas costas chicoteadas

ontem

no pelourinho da escravidão

hoje

no pelourinho da discriminação

sabes que em cada coração de negro

há um quilombo pulsando

em cada barraco

outro palmares crepita

os fogos de Xangô iluminando

nossa luta atual e passada


NASCIMENTO, A. Axés do sangue e da esperança.

Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017. 



Na comparação entre os textos I e II, percebe-se que ambos apresentam, em relação à história dos africanos escravizados, um(a)

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Q1863110 Português

TEXTO I


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TEXTO II 


Quem pensa na frente anda com segurança no banco de trás 


            As consequências de uma colisão no trânsito podem ser minimizadas com o simples ato de SEMPRE utilizar o cinto de segurança, INCLUSIVE NOS PASSAGEIROS DO BANCO DE TRÁS.


        A utilização do cinto e dos assentos infantis no banco traseiro é uma determinação prevista em lei e sujeita à multa, mas a maior razão de seu uso é em RESPEITO À VIDA.

Disponível em: http://portfolio-rocha.blogspot.com.br.

Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).



A segurança no trânsito tem sido tema de diversas campanhas. Da comparação entre os textos, depreende-se que ambos

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Q1863109 Português

            Muitos imigrantes de Hunsrück, localizada no sudoeste da Alemanha, chegaram ao Brasil no século 19 trazendo consigo uma variante do alemão, o hunsrückisch. Em contato com o português, essa variante se fundiu com algumas palavras, dando origem a uma nova língua falada no Brasil há quase 200 anos, considerada uma língua de imigração.


            A partir de 2007, línguas de imigração se tornaram línguas cooficiais em 19 municípios, sendo ensinadas nas escolas municipais. Em 2012, o hunsrückisch se tornou patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul, falado também em Santa Catarina e no Espírito Santo.


Disponível em: www.dw.com.Acesso em: 11 jun. 2019 (adaptado).



Ao informar que o hunsrückisch é falado em algumas regiões do país, o texto revela que o Brasil 

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Q1863108 Português

            Os números preocupantes sobre a saúde do brasileiro indicam que alguns hábitos alimentares favoreceram o crescimento da incidência dos índices de sobrepeso e obesidade e, paralelamente, de doenças como diabetes e hipertensão arterial. Isso sinaliza que o Brasil precisa reforçar suas políticas públicas para a conscientização sobre alimentação adequada. Entre as diversas ações em curso, merece destaque a questão da rotulagem dos produtos industrializados.


            O “modelo semafórico nutricional”, que indica as quantidades de ingredientes como açúcar, gorduras e sal na parte frontal da embalagem, de acordo com recomendações de consumo diário adotadas em alguns países da Europa e EUA, ou das “figuras geométricas” na cor preta com inscrições como “alto em açúcar” ou “alto em gordura saturada”, adotado no Chile, são algumas das alternativas. Esse seria, segundo alguns representantes do setor, o modelo mais eficiente na transmissão da mensagem ao consumidor. Mas cabe a pergunta: mais eficiente em informar ou em aterrorizar?


Disponível em: www.gazetadopovo.com.br. Acesso em: 11 dez. 2017.



Apoiando-se na premissa de que alguns dados contidos nas embalagens dos alimentos podem influenciar hábitos alimentares, esse texto faz uma crítica a quê?

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Q1863107 Português

E.C.T.


            Tava com um cara que carimba postais

            E por descuido abriu uma carta que voltou

            Tomou um susto que lhe abriu a boca

            Esse recado veio pra mim, não pro senhor


            Recebo craque colante, dinheiro parco embrulhado

            Em papel carbono e barbante e até cabelo cortado

            Retrato de 3X4

            Pra batizado distante

            Mas, isso aqui, meu senhor, é uma carta de amor


            [...]

            Mas esse cara tem a língua solta

            A minha carta ele musicou

            [...]

            Ouvi no rádio a minha carta de amor


CARLINHOS BROWN; MARISA MONTE; NANDO REIS. Cássia Eller.

Rio de Janeiro: Polygram, 1994 (fragmento).



Considerando-se as características do gênero carta de amor, o conflito gerador do fato relatado na letra da canção deve-se à

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Q1863106 Português

A invenção de Hugo Cabret


        O livro conta a jornada de Hugo Cabret, um menino órfão que mora em uma estação de trem parisiense, nos anos 1930. Seu trabalho é a manutenção do relógio da estação, porém a tarefa que lhe tem uma importância maior é completar a construção de um autômato — espécie de robô — deixado a ele pelo pai. Junto de sua mais nova amiga, Isabelle, sobrinha do amargo mercador de brinquedos, Hugo embarca em uma enorme aventura em busca de respostas para suas inúmeras perguntas.


        O que chama atenção antes mesmo do início da leitura é o visual do livro. Muito bonito, colorido e simbólico. Brian, além de escrever, ilustrou toda a sua obra. E são essas mesmas ilustrações que constroem o grande clímax ao redor da leitura. O autor simula a experiência do cinema em suas páginas, colocando, por exemplo, páginas pretas no início, representando a escuridão das salas de cinema. Os desenhos, que estão presentes na maioria das páginas, não são apenas ilustrações. São parte complementar da história, pois substituem as palavras em vários trechos.


        Leitura rápida, experimental e muito interessante — ainda mais se você é amante da história do cinema.


Disponível em: www.cantodosclassicos.com. Acesso em: 1 dez. 2017 (adaptado).



Nesse texto, os elementos constitutivos do gênero são utilizados para atender à função social de

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Q1863105 Português

            Vamos ao teatro para um encontro com a vida, mas, se não houver diferença entre a vida lá fora e a vida em cena, o teatro não terá sentido. Não há razão para fazê-lo. Se aceitarmos, porém, que a vida no teatro é mais visível, mais vívida do que lá fora, então veremos que é a mesma coisa e, ao mesmo tempo, um tanto diferente. Convém acrescentar algumas particularidades. A vida, no teatro é mais compreensível e intensa porque é mais concentrada. A limitação do espaço e a compressão do tempo criam essa concentração.


BROOK, P. A porta aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.



Segundo o diretor inglês Peter Brook, na passagem citada, a relação entre vida cotidiana e teatro pode ser resumida da maneira seguinte: 

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Q1863104 Português

TEXTO I


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BALLA, G. Voo de andorinhas. Têmpera sobre papel, 50,8 cm x

76,2 cm x 20 cm. The Museum of Modern Art, Nova Iorque, 1913.


Dispoível em: www.mozaweb.com. Acesso em: 4 jul. 2021. 



TEXTO II

    

            O Futurismo empreende a junção entre instantaneidade e pregnância, pois o tema não é o momento ou o conjunto de momentos da ação, mas a velocidade com que essa ação se desenvolve. Representar um pássaro evoluindo no ar não é uma tarefa das mais difíceis para um artista, mas como representar a velocidade de suas manobras em pleno voo? Em Voo de andorinhas, de 1913, Giacomo Balla parece buscar uma resposta.


NEVES, A. E. História da arte. Vitória: UFES, 2011.



Na obra de Balla, os traços das andorinhas criam com o espaço uma articulação entre instantaneidade e percepção. Esses traços são expressos pela

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Q1863103 Português

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HAUSMANN, R. O crítico de arte. Litografia e fotocolagem

em papel, 32 cm x 25,5 cm. Tate Collection, Londres, 1919.


Disponível em: https://medium.com. Acesso em: 19 jun. 2019.



Produzida em 1919, a obra O crítico de arte, de Hausmann, utiliza procedimentos de composição que revelam a

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Q1863100 Português

            Uma coisa ninguém discute: se Zacarias morreu, o seu corpo não foi enterrado.

    

            A única pessoa que poderia dar informações certas sobre o assunto sou eu. Porém estou impedido de fazê-lo porque os meus companheiros fogem de mim, tão logo me avistam pela frente. Quando apanhados de surpresa, ficam estarrecidos e não conseguem articular uma palavra.


        Em verdade morri, o que vem ao encontro da versão dos que creem na minha morte. Por outro lado, também não estou morto, pois faço tudo o que antes fazia e, devo dizer, com mais agrado do que anteriormente.


RUBIÃO, M. O pirotécnico Zacarias. São Paulo: Ática, 1974.



Murilo Rubião é um expoente da narrativa fantástica na literatura brasileira. No fragmento, a singularidade do modo como o autor explora o absurdo manifesta-se no(a)

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Q1863099 Português

Amor na escola


        Duas da madrugada. O casal que discute no andar de baixo está tentando aprender. Eles pensavam que era só vestir branco, caprichar na decoração e fazer os convites chegarem a tempo. Mas não. Na escola, até logaritmo nos foi ensinado. Decoramos a tabela periódica. Nos empurraram química orgânica. Mas nada nos foi dito sobre o amor.


GUERRA, C. Disponível em: http://vejabh.abril.com.br. Acesso em: 19 nov. 2014.



Qual é o recurso que identifica esse texto como uma crônica? 

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Q1863098 Português

        Agora sei que a minha língua é a língua de sinais. Agora sei também que o português me convém. Eu quero ensinar português para os meus alunos surdos, pois eles precisam dessa língua para ter mais poder de negociação com os ouvintes [G, 2004].


         Eu me sinto bilíngue, eu converso com os surdos na minha língua e converso com os ouvintes no português, porque aprendi a falar o português, embora eu tenha voz de surdo, mas as pessoas muitas vezes me entendem. Eu já me acostumei a conversar com os ouvintes no meu português. Se alguns não me entendem, eu escrevo [SZ, 2011].


QUADROS, R. M. Libras. São Paulo: Parábola, 2019.



Considerando os contextos de uso da Libras e da língua portuguesa, o depoimento desses surdos revela que no contato entre essas línguas há uma

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Q1863097 Português

Piquititim


            Se eu fosse um passarim

            Destes bem avoadô

            Destes bem piquititim

            Assim que nem beija-flor

            Avoava do gaim e assentava sem assombro

            Nas grimpinha do seu ombro

            Mode beijá seus beicim


            E se ocê deixasse as veiz

            Com um fio do seu cabelim

            No prazo de quaiz um mês

            Eu fazia nosso nin

            Aí sei que dessa veiz

            Em poquim tempo dispoiz

            Nóis largava de ser dois

            Pra ser quatro, cinco ou seis


CARNEIRO, H.; MORAIS, J. E. Disponível em: www.palcomp3.com.br.

Acesso em: 3 jul. 2019.



A estratégia linguística predominante na configuração regional da linguagem representada na letra de canção é o(a)

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Q1863096 Português

Bola na rede

        Futebol de várzea, pelada, baba, racha, rachão. Os nomes podem ser diferentes em cada pedaço do Brasil, mas bater uma bolinha é mesmo uma paixão nacional. Os dados do suplemento de esporte da PNAD 2015 mostraram que o futebol foi a principal modalidade esportiva praticada no Brasil, com 15,3 milhões de adeptos.

        É claro que o fato de o nosso país ter um futebol profissional consagrado, com times que arrebatam torcidas e revelam jogadores, é uma influência positiva, mas a maioria dessa galera que gosta de correr atrás da bola não tem nenhuma pretensão profissional com o esporte. Para eles, tão bom quanto marcar um gol é juntar velhos amigos, fazer novas amizades e se divertir muito.

BENEDICTO, M.; MARLI, M. Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017 (adaptado). 


Ao abordar a temática do futebol no Brasil, o texto apresenta diferentes nomes para uma partida do esporte. Ao fazer isso, fica evidente que 

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Q1863095 Português

        Seja por meio de uma conversa, uma mensagem de texto ou uma fotografia, a interação em sociedade acontece por meio da comunicação, e isso não é diferente na internet. Como colaborar para a inclusão digital de outros usuários para uma internet mais livre, aberta e, de fato, comunicativa?


        Os termos “acesso”, “usabilidade” e “inclusão digital” sempre acabam aparecendo em conjunto em discussões sobre como a sociedade se comunica pela internet. Ter um computador com acesso à internet é, como primeiro passo, essencial — mas saber utilizá-lo e conseguir, de fato, se comunicar, acessar a informação disponível na internet e usá-la é uma questão de caráter social muito mais profunda e diversa.


        Estar conectado é, acima de tudo, estabelecer comunicação com o outro — o qual pode viver em contextos sociais, econômicos e até mesmo físicos totalmente diferentes dos nossos. Ao levarmos em conta a internet como um ambiente que reflete e traz novas possibilidades à sociedade off-line — se é que podemos fazer essa distinção —, é indispensável considerar, na infraestrutura, na linguagem e nos conteúdos que circulam em rede, todas as diferenças presentes em nossa sociedade.


        Pensar em inclusão digital, como já dito, é pensar sempre no lugar do outro na interação e comunicação. Nem sempre a forma como costumamos escrever posts, criar imagens ou publicar vídeos é a mais adequada para que aquilo que elaboramos seja, de fato, acessível a todos. Reconhecer que nossa perspectiva é diferente da perspectiva do outro é imprescindível para que pensemos, incluindo todos esses outros, em novas formas de criar que levem em consideração diversas realidades de uso na internet.


Disponível em: https://irisbh.com.br. Acesso em: 5 maio 2019 (adaptado).



No contexto das tecnologias de informação e comunicação, o texto amplia o conceito de inclusão digital ao

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Q1863094 Português

        Não cobra assinatura. Não cobra para fazer o download. Não tem anúncios. Não tem compras dentro do aplicativo. Mas, então, como o WhatsApp ganha dinheiro? Ou melhor, que tipo de magia fez o Facebook decidir comprar o app por R$ 19 bilhões, em 2014?


        Quando fundado em 2009, o WhatsApp cobrava US$ 1 por instalação em alguns países. Em outros, a empresa cobrava US$ 1 por ano como forma simbólica de assinatura. E, em alguns outros, o app era completamente gratuito, caso do Brasil.

        

        Em agosto de 2014, ano da compra pelo Facebook, cerca de 600 milhões de pessoas usavam o aplicativo de mensagens. Até setembro do mesmo ano, os relatórios financeiros do Facebook apontavam que o faturamento da empresa não ultrapassava a casa do US$ 1,3 milhão, menos de um centésimo do valor da compra. Se você pensou “então o WhatsApp não dá dinheiro”, isso faz algum sentido. O que levou o Facebook a gastar tanto, então?


        Especialistas apontam o “big data” — campo da tecnologia que lida com grandes volumes de dados digitais — como impulsionador da compra. Com mais informações, a empresa pode analisar melhor o comportamento dos usuários.

    

        Em agosto de 2016, o WhatsApp começou a compartilhar dados com o Facebook. O objetivo? Fomentar relações entre as bases de Facebook, WhatsApp e Instagram — sugerir amizades em uma rede com base em contatos da outra, por exemplo — mas, principalmente, otimizar a recomendação de publicidade. Afinal, é aí que está o maior volume de faturamento do Facebook atualmente.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br. Acesso em: 4 jun. 2019 (adaptado).


As estratégias descritas no texto para a obtenção de lucro de forma indireta fundamentam-se no(a) 

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Q1863093 Português

        Na tarefa diária de fazer jornalismo, bons títulos que apresentem de maneira clara o conteúdo da matéria são uma arte. Um leitor tem apontado, insistentemente, ao longo deste ano, títulos com sentido ambíguo em O Povo. No dia 8 de agosto, na editoria Brasil, o título destacava: “Justiça suspende processo por homicídio de acidente em Mariana”. Mais uma vez, ele apontou: “Do jeito como está escrito, ficou a dúvida: o acidente de Mariana cometeu ou sofreu o homicídio? Matou ou morreu?”. O leitor ainda deu a sugestão de como poderia ser: “Poderia ter sido assim: Suspenso o processo por homicídio resultante do acidente em Mariana”. Entendo que a insistência do leitor em apontar ambiguidades nos títulos é uma maneira de cobrar mais atenção com eles. É nossa obrigação, como jornalistas, oferecer títulos precisos e coerentes, mesmo que o espaço para escrevê-los seja delimitado por colunas e caracteres.


Disponível em: www.opovo.com.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (adaptado).



Esse texto é de uma coluna de jornal escrita por um ombudsman, profissional que, de maneira independente, critica o material publicado e responde às queixas dos leitores. Quais trechos do texto ratificam o papel desse profissional?

Alternativas
Respostas
141: C
142: E
143: B
144: C
145: A
146: B
147: A
148: D
149: D
150: C
151: C
152: A
153: A
154: A
155: A
156: B
157: B
158: A
159: D
160: B