Questões ENEM de Português - Interpretação de Textos

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Q2543003 Português
TEXTO I

De casa para a escola
       Saber respeitar limites, esperar, suportar, ter seus desejos frustrados, fazer trocas e planejar é ter educação financeira. E o exemplo vem de casa. Mas as atitudes dos pais somente serão referências para a educação financeira se eles mesmos usarem o dinheiro de forma consciente, fizerem pesquisa de preço, comprarem à vista, pedirem descontos, tiverem controle de suas finanças, souberem o quanto têm e o quanto podem gastar, investir e poupar. Portanto, boa parte das razões que levam um adulto a se tornar consumista e a se endividar está na educação que recebe quando criança ou na adolescência.
MACEDO, C. Revista Carta Fundamental, n. 37, abr. 2012 (adaptado).


TEXTO II
Educação financeira para crianças
         Ensinar para os filhos o valor das coisas é responsabilidade dos pais, mas, se lidar com dinheiro é complicado para adultos, passar esse conhecimento para crianças é uma tarefa bem mais delicada. De acordo com a especialista em educação financeira infantil Cássia D’Aquino, o momento certo de começar a ensinar a criança a lidar com as finanças é anunciado pela própria, na primeira vez em que pede aos pais para lhe comprarem alguma coisa. Isso costuma acontecer por volta dos dois anos e meio, e, nessa hora, o pequeno mostra que já percebeu o que é dinheiro e que o dinheiro “compra” as coisas que ele pode vir a querer. À medida que os pequenos vão crescendo, os filhos vão convivendo com a forma com que seus pais trabalham com o dinheiro. Para Cássia, a melhor base para uma educação financeira eficiente é aquela transmitida por meio de atitudes simples na rotina do relacionamento entre pais e filhos. Assim que a criança manifestar uma noção básica em relação a dinheiro, os pais já podem, de maneira gradual, adotar uma postura educativa.
Disponível em: http://brasil.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2013.

Sob diferentes perspectivas, os textos I e II abordam o tema educação financeira. No entanto, em ambos os textos, os autores sustentam a opinião de que
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Q2543002 Português
A busca do “texto oculto” na leitura de notícias

   Os meus colegas jornalistas que me perdoem, mas não dá mais para ler uma notícia de jornal apenas pelo que está publicado. O nosso universo informativo ficou muito mais complexo depois do surgimento da avalanche informativa na internet.
   Esse fenômeno, inédito na história do jornalismo, está nos obrigando a tomar uma notícia de jornal apenas como um ponto de partida para uma análise que, necessariamente, envolve a preocupação em descobrir o contexto do que foi publicado. A notícia de jornal não é mais a verdade definitiva, mas a porta de entrada numa realidade desconhecida e inevitavelmente complexa, contraditória e diversa.
  A principal mudança que todos nós teremos que incorporar às nossas rotinas informativas é a necessidade de sermos críticos em relação às notícias que leremos, ouviremos ou assistiremos.
   A busca de um novo modelo de formatação de notícias baseado numa cultura da diversificação informativa está apenas começando. O público passou a ter uma importância estratégica na atividade profissional porque os jornalistas necessitam, cada vez mais, dos blogs pessoais, das páginas da web e das postagens em redes sociais como fonte de notícias. A histórica dependência de fontes governamentais e corporativas está rapidamente sendo substituída pela notícia oriunda de comunidades, grupos sociais organizados e influenciadores digitais. A agenda de notícias das elites perde espaço para a agenda do público.
    É essa nova forma de ver a realidade que está na base da necessidade do chamado “texto oculto”, um jargão acadêmico para uma diversificação na nossa nova forma de ler, ouvir e ver notícias.
CASTILHO, C. Disponível em: www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 30 out. 2021 (adaptado).


Ao problematizar os modos de ler notícias e a necessidade de se buscar o chamado “texto oculto”, o texto defende que esse processo implicará
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Q2543000 Português
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Nessa conversa por aplicativo, em que se evidencia uma forma de preconceito, a atendente avaliou a candidata a uma vaga de emprego pelo(a)
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Q2542999 Português
Preconceito: do latim prae, antes, e conceptus, conceito, esse termo pode ser definido como o conjunto de crenças e valores aprendidos, que levam um indivíduo ou um grupo a nutrir opiniões a favor ou contra os membros de determinados grupos, antes de uma efetiva experiência com eles. Tecnicamente, portanto, existe um preconceito positivo e um negativo, embora, nas relações raciais e étnicas, o termo costume se referir ao aspecto negativo de um grupo herdar ou gerar visões hostis a respeito de um outro, distinguível com base em generalizações. Essas generalizações derivam invariavelmente da informação incorreta ou incompleta a respeito do outro grupo.
CASHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado).



Nesse verbete de dicionário, a apropriação adequada do uso padrão da língua auxilia no estabelecimento
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Q2542998 Português
O lobo que não é mau

    A primeira coisa a saber é que o guará não é, na verdade, um lobo. Embora seja o maior canídeo silvestre da América do Sul, sua espécie (Chrysocyon brachyurus) é de difícil classificação. Alguns cientistas dizem que é parente das raposas, outros, que é parente do cachorro-vinagre sul-americano. Mas, de lobo mesmo, ele não tem nada. Além disso, é um animal onívoro. Porém, em algumas regiões, a sua dieta chega a quase 70% de frutas, especialmente da lobeira, uma árvore típica das savanas brasileiras, que contribui para a saúde do animal, prevenindo um tipo de verminose que ataca os rins do guará.
    O lobo-guará não é um animal perigoso ao homem. Não existe nenhum registro, em toda a história, de um guará que tenha atacado uma pessoa, mas, ainda assim, são vistos como “maléficos”. Por quê? Porque, em ambientes degradados, o lobo, para sobreviver, acaba atacando galinheiros ou comendo aves que são criadas soltas. Com a desculpa de “proteger sua criação”, pessoas com baixo nível de consciência ecológica acabam matando os animais.
    Se não bastassem a matança e a destruição de ambientes naturais, o lobo-guará ainda apresenta grande índice de morte por atropelamento em estradas.
     O fato é que o lobo-guará precisa de nós mais do que nunca na história.



FERRAREZI JR., C. Revista QShow, n. 20, nov. 2015 (adaptado).


Esse texto de divulgação científica utiliza como principal estratégia argumentativa a
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Respostas
51: A
52: A
53: D
54: A
55: C