TEXTO I Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, ...

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Q947429 Filosofia

TEXTO I


Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida por sua própria força e invenção.

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983.


TEXTO II


Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano.

ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).


Os trechos apresentam divergências conceituais entre autores que sustentam um entendimento segundo o qual a igualdade entre os homens se dá em razão de uma

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Os dois textos abordam sobre o comportamento do homem. A "condição original" que o levou a ser mau ou bom (Apesar do segundo texto apresentar mais um complemento ao primeiro ele ainda aborda a temática explorando outra visão da de Hobbes).

Letra D

A condição original do Homem estar sedo o foco nos dois textos

A questao demonstra a contraposição de Hobbes e Rosseau sobre o estado da natureza do homem. Apesar de cada um dos autores defender propostas distintas sobre a condição original do homem, concordam que seria um estado de liberdade.

Condição Original = Estado de Natureza. Estado de Natureza é o pilar para as teorias dos Contratualistas Hobbes,Lock e Rosseau.

Tema: Semelhança das ideias entre os contratualistas.

• O ser humano no seu estado de natureza são compreendidos como livres e iguais.

• O contrato social da origem à sociedade.

• As leis representam a ordem social.

Gabarito D

As diferenças entre as teorias contratualistas eram sobre a condição do homem no estado de natureza/condição original. Cada teórico pensava de uma forma diferente sobre como vivia o homem sem o Estado e porque ele assinou o contrato social.

→ Hobbes → para acabar com as guerras era preciso acabar com as injustiças, pois quando homens queriam a mesma coisa resultava em guerras. Era preciso do Estado para garantir o controle e segurança.

→ Locke → os homens acabam entrando em disputa por seus interesses, principalmente sobre a propriedade. Tendo que o Estado garantir o direito à propriedade.

→ Rousseau → o homem era naturalmente bom, mas o convívio social acabava o corrompendo. Assim, o Estado deveria reduzir desigualdades e promover a liberdade civil com através da vontade geral.

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