Questões Militares
Sobre voz em fonoaudiologia
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A deficiência auditiva infantil impede a criança de receber, perceber e reconhecer os sons em diferentes graus, podendo interferir no desenvolvimento da linguagem e da fala, ocasionando dificuldades de aprendizagem e efeitos deletérios em relação aos aspectos sociais, emocionais, cognitivos e acadêmicos. A detecção precoce da perda auditiva possibilita que as crianças recebam os recursos auxiliares à audição e iniciem a habilitação ou reabilitação cada vez mais precocemente. Participar de forma efetiva e natural do diálogo em diferentes ambientes, processar e trocar informações por meio da audição, leitura, escrita e fala são metas terapêuticas para as crianças com deficiência auditiva em idade escolar. Sobre a terapia fonoaudiológica dessas crianças, analise as afirmativas a seguir.
I. Nas tarefas auditivas, não se deve utilizar a sabotagem auditiva e atividades que envolvam dramatização e compreensão de histórias, visto que pode dificultar a criança a processar efetivamente o que ouviu. Já o trabalho com expressões idiomáticas e gírias deve ser contemplado.
II. Deve-se enfatizar o uso de estruturas sintáticas complexas, destacando-se, por exemplo, preposições, pronomes, adjetivos, verbos que expressam sentimento e pensamento, e o uso da voz passiva. Há evidências do papel de atividades metalinguísticas como, por exemplo, consciência sintática e fonológica, como preditoras do desenvolvimento da leitura e da escrita.
III. É importante que sejam trabalhados previamente conceitos que são exigidos na etapa escolar, como as noções de classificação, números, cores, formas, tamanho, igualdade e quantidade. Trabalhar com sinônimos e antônimos auxilia no desenvolvimento do vocabulário e na compreensão de textos. A produção de textos é uma importante ferramenta terapêutica, favorecendo diversas competências da linguagem.
IV. Jogos de pistas com associações entre objetos e suas categorias, assim como jogos em que a criança deve realizar julgamentos, como a brincadeira de verdadeiro e falso, devem ser evitados, a fim de não prejudicarem a compreensão auditiva nas atividades de conversação durante o processo terapêutico.
Está correto o que se afirma apenas em
Na área de voz, o fonoaudiólogo atua na promoção, prevenção e reabilitação de distúrbios vocais. Esses distúrbios resultam de estruturas ou funcionamento alterado em algum sítio do trato vocal: respiração, fonação ou ressonância. A disfonia ocorre quando a voz não consegue cumprir seu papel de transmissão da mensagem verbal e emocional, com dificuldades ou alterações que impedem sua produção natural, podendo causar impacto nos diversos aspectos da vida do indivíduo, como no seu desempenho comunicativo e, consequentemente, no seu bem-estar e qualidade de vida, que pode resultar em prejuízos sociais, profissionais e emocionais. Sobre a terapia fonoaudiológica nas alterações vocais, analise as afirmativas a seguir.
I. Quando há qualidade vocal tensa, o treinamento vocal deve ter como objetivo eliminar ou reduzir a tensão laríngea ou do trato vocal, assim como suavizar a emissão, elegendo exercícios que suavizem o ataque vocal. Na ocorrência de constrição supraglótica associada à emissão vocal tensa, pode-se utilizar como técnica a fonação inspiratória.
II. Nos casos de hiponasalidade, deve-se verificar a presença ou não de fator orgânico. Pacientes com fissuras palatais podem apresentar nódulos vocais, pelas compensações articulatórias desenvolvidas, como o golpe de glote e fricativa faríngea. Nesses casos, podem ser utilizadas técnicas específicas para a reabsorção da lesão, uso do fluxo aéreo bucal e exercícios específicos para maximizar a mobilidade do véu palatino, como o vocal fry, sopro e fricativos surdos.
III. Na ocorrência do ataque vocal brusco, o treinamento vocal deve envolver a suavização do início da emissão e diminuição da tensão associada à fonação. Podem ser utilizadas técnicas como: suspiro e ataque vocal soproso, sons nasais seguidos da emissão de vogais, ou sons nasais associados à emissão de monossílabos que se iniciem com vogais.
IV. Um dos exercícios vocais mais utilizados para o trabalho de equilíbrio da ressonância é o de emissão do som nasal “hum” –
humming – seguido da emissão de vogais nasais em sequência de vogais orais e, gradualmente, ir abandonando as nasais e
buscando a sustentação das orais com o equilíbrio da ressonância.
Está correto o que se afirma apenas em
Leia o texto a seguir.
De acordo com a classificação de Behlau e Pontes (1995), há um tipo de voz em que a configuração laríngea pode ser a de um triângulo completo anteroposterior ou somente um triângulo posterior, ou até mesmo ser observada fenda paralela. A aparente passividade dessa configuração representa, na verdade, um ato fonatório hipercinético que está associado à constrição supraglótica.
É correto afirmar que o texto acima se refere à voz
Correlacione os indícios de comprometimento neurológico na avaliação clínica fonoaudiológica ao seu provável significado clínico e, a seguir, assinale a opção correta.
INDÍCIOS
I- Ausência de tosse reflexa
II- Voz muito aguda
III- Voz muito grave
IV- Voz com soprosidade
V- Voz tensa-estrangulada
SIGNIFICADO
( ) Incapacidade de alongar pregas vocais, geralmente
por paralisia de laringeos superiores.
( ) Perda do mecanismo esfinctérico da laringe, comprometimento laríngeo bilateral.
( ) Predomínio da ação esfinctérica da laringe, geralmente por transtorno do neurônio motor superior
( ) Fenda glótica por falta de coaptação adequada, paresia ou paralisia laríngea.
( ) Incapacidade de encurtar as pregas vocais, geralmente compensatória à paralisia do recorrente.