Questões Militares de História - História Geral
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A cidadania nos Estados nacionais contemporâneos é um fenômeno único na História. Não podemos falar de continuidade do mundo antigo, de repetição de uma experiência passada e nem mesmo de um desenvolvimento progressivo que unisse o mundo contemporâneo ao antigo. São mundos diferentes, com sociedades distintas, nas quais pertencimento, participação e direitos têm sentidos diversos.
(Norberto Luiz Guarinello, Cidades-Estado na Antiguidade Clássica. In PINSKY, Jaime; PINSKY,
Carla Bassanezi (orgs.). História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2008, p. 29.)
Entre as diferenças que separam o Estado nacional contemporâneo da cidade-estado da Antiguidade, é possível destacar
FÁBRICA
“Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais
Quero justiça
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
O que era verde aqui já não existe mais
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com fogo
Que venha o fogo então
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais".
(Legião Urbana. Fábrica. CD Dois, EMI, 1997.)
Com base na letra da música podemos relacioná-la e interpretá-la como crítica da:
“Frau Diller era uma mulher irritadiça, de óculos grossos e olhar implacável. Tinha criado esse olhar nefando para desestimular a própria ideia de alguém roubar sua loja, que ela ocupava com postura militar, voz gélida e até uma respiração que cheirava “heil Hitler". A loja em si era branca e fria, completamente exangue. A casinha espremida ao seu lado tremia com um pouco mais de severidade do que as outras construções da Rua Himmel. Frau Diller administrava esse sentimento, servindo-o como o único produto grátis de suas instalações. Ela vivia para sua loja, e sua loja vivia para o Terceiro Reich. Mesmo quando começou o racionamento, mais para o fim do ano, sabia-se que ela vendia por baixo do pano algumas mercadorias difíceis de obter e doava o dinheiro para o Partido Nazista".
(ZUSAK, Markus. A menina que roubava livros. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008. p.37.)
O texto retrata o comportamento de uma comerciante na Alemanha nazista. Com base nos conhecimentos sobre a Segunda Guerra Mundial, assinale a alternativa incorreta:
(Disponível em: http://www.brazilsite.com.br/historia/desco/desco04.htm)
As viagens pelo oceano Atlântico, que receberam na historiografia a denominação de Expansão Marítima Europeia, tiveram como pano de fundo:
“A economia funciona por uma ordem natural inerente e pré-existente. De acordo com essa premissa, as atividades humanas devem ser mantidas em harmonia com as leis naturais. ‘Laissez faire, laissez passer ’ (deixe fazer, deixe passar) – expressão creditada a Vincent de Gournay e que é o resumo de um conceito que determinava que os governos não deveriam interferir nas atividades humanas, sendo que estas estariam em conformidade com as leis naturais. Além disso, dão ênfase na agricultura — era consenso que a indústria, comércio e manufatura estavam subordinadas à agricultura, e, em menor proporção à mineração, por serem estas as fontes de riqueza, enquanto que os demais setores não detinham o fator produção, sendo, na concepção fisiocrata, meros transformadores.” (MACHADO, Luiz, 2011.)
“Segundo esse pensador, o Estado poderia, em ocasiões pontuais, intervir para evitar a ocorrência de monopólios ou de cartéis comerciais, uma vez que o mercado para se autorregular necessita de competitividade, livre concorrência, a fim de atender os anseios da sociedade, tanto na produção quanto na qualidade dos produtos ofertados e até mesmo no preço destes. Afinal, a intervenção direta do Estado na economia acarretaria na redução do bem estar-social.”
(Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-ideia-central-do-pensamento-economico.)
Ao analisar os dois textos e tendo em vista o contexto em que surgiram, é possível identificá-los corretamente como pensamentos pertencentes às seguintes correntes filosóficas, respectivamente:
(Catelli Jr., Roberto. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2006. Adaptado)
A qual tipo de sociedade e a que modo de produção, respectivamente, o texto se refere?
(www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania, 29.08.2009. Adaptado)
O texto discorre sobre fato relacionado ao contexto
(www.aticaeducacional.com.br/htdocs/Especiais/URSS/link1.htm. Adaptado)
Dentre as medidas tomadas, está correto apontar a
(Edward M. Burns. História da Civilização Ocidental. Porto Alegre: Globo, 1986, p. 255. Com cortes)
De acordo com o autor, a expressão “Idade Média”
1) Durante a Idade Média, pode-se destacar o surgimento de dois grandes estilos arquitetônicos: o românico e o gótico.
2) O romance A Divina Comédia, do italiano Dante Alighieri, é o maior exemplo do estilo “novelas de cavalaria”. O livro é uma exaltação à comédia e aos autores da Antiguidade clássica.
3) O legado do teólogo Santo Agostinho faz referências à Filosofia clássica e à doutrina cristã. Entre suas obras, destacam-se os livros Confissões e A cidade de Deus.
Está(ão) correta(s) :
O historiador refere-se à situação da política internacional que resultou, em grande medida, da Segunda Guerra Mundial, e que pode ser definida como a: