Questões Militares Sobre história

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Q3267588 História

A revolução francesa consigna-se desta maneira um lugar excepcional da história do mundo contemporâneo. Revolução burguesa clássica, ela constitui, para a abolição do regime senhorial e da feudalidade, o ponto de partida da sociedade capitalista e da democracia liberal na história da França. Revolução camponesa e popular, porque antifeudal sem compromisso, tendeu por duas vezes a ultrapassar seus limites burgueses […]


(Albert Soboul, A Revolução Francesa, p. 122)


Uma dessas vezes, segundo Soboul, refere-se

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Q3267587 História

A despeito de tanta abundância, em meados do século XVIII, a velha Espanha deu-se conta de que muitas riquezas obtidas com a exploração dos recursos humanos e naturais americanos haviam sido drenadas para o pagamento de dívidas contraídas com a Inglaterra, país então a caminho da industrialização. No Peru, as autoridades vice-reinais endureceram o sistema de arrecadação tributária e adotaram medidas para fortalecer seu controle sobre a sociedade colonial.


(Maria Ligia Prado e Gabriela Pellegrino,

História da América Latina, p. 13. Adaptado)


Um efeito dessa reorganização administrativa no Peru, segundo a obra citada, foi 

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Q3267586 História

Uma vez completamente destruída a população guarani do Guairá, os paulistas voltaram sua atenção novamente para os Guarani do Sul. Passaram, então, a atacar as missões de Tape e Uruguai, situadas no atual território do estado do Rio Grande do Sul. A situação na província de Tape assemelhava-se àquela do Guairá, na medida em que as reduções ainda eram recém-constituídas (1633-1634) quando dos ataques portugueses (1635-1641).


Por volta de 1640, diversos fatores convergiram para dificultar o cativeiro dos Guarani pelos paulistas.


(John Manuel Monteiro, Negros da terra:

Índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, p. 75. Adaptado)


No contexto apresentado, a dificuldade em escravizar os Guarani, segundo Monteiro, tem relação com

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Q3267585 História

A reflexão histórica e social e a ciência política nasceram juntas no Renascimento, num encontro que não foi meramente casual. Desse cruzamento de interesses nasceria outra corrente de pensamento tão original quanto ousada: os utopistas. As obras mais notáveis nesse gênero são a Utopia (1516) de Thomas Morus, a Cidade do Sol (1623) de Campanella e a Nova Atlântida (1626) de Francis Bacon.


(Nicolau Sevcenko, O renascimento, p. 22. Adaptado)


Sobre as três obras utopistas, é correto afirmar que elas, segundo Sevcenko,

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Q3267584 História

O que se deve chamar de feudalismo é o conjunto da formação social dominante no Ocidente da Idade Média Central, com suas facetas política, econômica, ideológica, institucional, social, cultural, religiosa. Uma totalidade histórica, da qual o feudo foi apenas um elemento. No entanto – e procurando não perder essa globalidade de vista –, como examinamos cada uma daquelas facetas nos capítulos correspondentes, vamos aqui nos prender apenas à análise das relações sociais do feudalismo. Ou melhor, do feudo-clericalismo. Este rótulo parece-nos mais conveniente.


(Hilário Franco Júnior,

A Idade Média, nascimento do Ocidente, p. 88-89. Adaptado)



Franco Júnior faz a defesa do termo feudo-clericalismo ao

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Q3267583 História

Uma indicação da expansão demográfica do Ocidente cristão, a partir de meados do século X, está no acentuado crescimento da população urbana naquele período. Enquanto por volta do ano 1 000 talvez não existisse na Europa católica nenhuma cidade com uma população de 10 000 habitantes, no século XIII havia 55 cidades com um número de habitantes superior àquele: duas na Inglaterra, seis na Península Ibérica, oito na Alemanha, 18 na França e Países Baixos, 21 na Itália. Esta última era não apenas a região mais urbanizada do Ocidente como também a que possuía as maiores cidades.


(Hilário Franco Júnior,

A Idade Média, nascimento do Ocidente, p. 23. Adaptado)


Para Hilário Franco Júnior, outro indício dessa expansão demográfica

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Q3267582 História

La nouvelle historire é o título de uma coleção de ensaios editada pelo renomado medievalista francês Jacques Le Goff. A expressão “a nova história” é mais bem conhecida na França e representa a história escrita como uma reação deliberada contra o “paradigma” tradicional, que seria convenientemente descrito como “história rankeana”.


(Peter Burke, Abertura: a nova história, seu passado e seu futuro.

Em: Peter Burke (org.), A escrita da História:

novas perspectivas, p. 9-10. Adaptado)



O contraste entre a antiga e a nova história pode ser resumido em alguns pontos, entre os quais, é correto considerar que, segundo o paradigma tradicional,

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Q3267581 História

Em seu livro mais influente, A economia antiga, publicado em 1973, Moses Finley fez questão de expor seus pressupostos teóricos. Seus textos não eram apenas um relato ingênuo do que “aconteceu” na História, mas interpretações colocadas no contexto de um debate científico e político mais amplo, que ultrapassava em muito as fronteiras especializadas da História Antiga.


Nos textos de Finley, as Histórias de Grécia e Roma aparecem unificadas. Elas formam um mundo antigo, greco-romano, diferente do Antigo Oriente Próximo.


(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga, p. 36. Adaptado)



Para Finley, a unidade do mundo greco-romano efetiva-se pela

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Q3267580 História

Os historiadores estruturais mostraram que a narrativa tradicional passa por cima de aspectos importantes do passado, que ela simplesmente é incapaz de conciliar, desde a estrutura econômica e social até à experiência e os modos de pensar das pessoas comuns.


(Peter Burke, A história dos acontecimentos e o renascimento

da narrativa. Em: Peter Burke (org.), A escrita da História:

novas perspectivas, p. 338. Adaptado)



Nesse debate, segundo Peter Burke, os historiadores defensores da narrativa observam que a análise de estruturas 

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Q3267579 História

No ensaio introdutório desta obra, Ciro Flamarion Cardoso apresenta o quadro epistemológico geral em que se inserem os vários territórios do historiador e os campos de investigação contemplados neste livro, suas potencialidades, dilemas e impasses. Ao fazer um balanço geral da historiografia nos últimos 40 ou 50 anos, Cardoso identificou com nitidez dois grandes paradigmas: o iluminista, partidário de uma história científica e racional e, portanto, convencido da existência de uma realidade social global a ser historicamente explicada.


(Ronaldo Vainfas, Caminhos e descaminhos da História.

Em: Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas,

Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Adaptado)


O segundo paradigma, que completa a ideia exposta no excerto, o pós-moderno, mostra-se

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Q3267578 História

A história vista como “ciência do passado” e “ciência do presente” ao mesmo tempo: a história-problema é uma iluminação do presente, uma forma de consciência que permite ao historiador – homem de seu tempo –, bem como aos seus contemporâneos a que se dirige, uma compreensão melhor das lutas de hoje, ao mesmo tempo que o conhecimento do presente é condição sine qua non da cognoscibilidade de outros períodos históricos.


(Ciro Flamarion Cardoso, História e paradigmas rivais.

Em: Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (org.),

Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia, p. 28)



No excerto, Ciro Flamarion Cardoso faz referência à

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Q3267015 História
Uma comissão de cinco pessoas foi encarregada de redigir um projeto de Constituição, submetido, depois, à profunda revisão por parte de Rui Barbosa. A seguir, encaminhou-se o projeto à apreciação da Assembleia Constituinte, que, após muitas discussões e algumas emendas, promulgou o texto a 24 de fevereiro de 1891.
(Boris Fausto, História do Brasil, p. 249)

Segundo Boris Fausto, a Constituição de 1891,
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Q3266674 História

Uma peculiaridade da Carta de 1824 foi incluir um artigo reproduzindo quase palavra por palavra a Declaração dos Direitos do Homem emitida na França em 1789. Comparado ao original havia, no entanto, algumas omissões bastante significativas e curiosas. Não foi incluído na Carta outorgada o artigo que, na versão original francesa, dizia: “O princípio de toda soberania reside essencialmente na nação. Nenhum corpo nem indivíduo podem exercer autoridade que não emane expressamente dela”. Também faltava o artigo VI: “A lei é expressão da vontade geral”. Finalmente, o artigo II: “O objetivo de toda associação política é a preservação dos direitos naturais e inalienáveis do homem. Estes direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência perante a opressão” foi reproduzido omitindo-se as seis últimas palavras.


(Emília Viotti da Costa, Da monarquia à república:

momentos decisivos, p. 141-142. Adaptado)


Para Emília Viotti da Costa, tais omissões podem revelar

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Q3266493 História
Em 28 de janeiro de 1808, D. João assinou a primeira medida régia na nova sede do Império lusitano: a carta de abertura dos portos brasileiros às nações amigas. A partir de então ficava permitida a importação “de todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas ou em navios estrangeiros das potências que se conservavam em paz e harmonia com a minha Real Coroa”, ou em navios da metrópole.
(Lilia Moritz Schwartz e Heloisa Murgel Starling, Brasil: Uma biografia, p. 173. Adaptado)

O primeiro ato de D. João no Brasil resultou 
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Q3264822 História
A primeira remessa de algodão brasileiro para o exterior, data, ao que parece, de 1760, e provém do Maranhão, que nesse ano exporta 651 arrobas. De Pernambuco exporta-se a partir de 1778, sendo em quantidade insignificante até 1781. A Bahia e o Rio de Janeiro seguirão o passo. Mas é no Maranhão que o progresso da cultura algodoeira é mais interessante, porque ela parte aí do nada, de uma região pobre e inexpressiva no conjunto da colônia. O algodão dar-lhe-á vida e transformá-la-á, em poucos decênios, numa das mais ricas e destacadas capitanias.
(Caio Prado Júnior, Formação do Brasil Contemporâneo, p. 143-144)

Contribuiu, decisivamente, para o desenvolvimento do algodão no Maranhão:
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Q3264187 História

No início da década de 1950, o governo promoveu diversas medidas destinadas ao incentivo ao desenvolvimento econômico, com ênfase na industrialização. Foram feitos investimentos públicos no sistema de transportes e de energia, com a abertura de um crédito externo de 500 milhões de dólares.


(Boris Fausto, História do Brasil, p. 409. Adaptado)



No contexto apresentado, também fez parte do esforço governamental 


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Q3262804 História
No início da década de 1950, o governo promoveu várias medidas destinadas a incentivar o desenvolvimento econômico, com ênfase na industrialização. Foram feitos investimentos públicos no sistema de transportes e de energia, com a abertura de um crédito externo de 500 milhões de dólares. (Boris Fausto, História do Brasil, p. 409. Adaptado)
No contexto apresentado, também fez parte do esforço governamental
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Q3246837 História

Um assunto dominava a atenção de Getúlio: a política trabalhista. Foi nessa área que ele mostrou quem era e a que viera. Dividiu sua política em duas metades. Numa, criou as leis de proteção ao trabalhador.


(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling, Brasil: uma biografia, p. 362)


Na outra metade, Getúlio

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Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2024 - PM-SP - Aluno-Oficial |
Q3234444 História
Analise o infográfico sobre a produção automobilística brasileira entre 1957 e 1960.
6.png (387×752)
(https://atlas.fgv.br. Adaptado.)

Com base nas políticas econômicas do governo de Juscelino Kubitschek, os dados do infográfico relacionam-se 
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Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2024 - PM-SP - Aluno-Oficial |
Q3234443 História
A República, ou os vitoriosos da República, fizeram muito pouco em termos de expansão de direitos civis e políticos. Algumas mudanças trazidas pela Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1891, como a eliminação do Poder Moderador, do Senado Vitalício e do Conselho de Estado e a introdução do federalismo, tinham sem dúvida inspiração democratizante na medida em que buscavam desconcentrar o exercício do poder. Mas, não vindo acompanhadas por expansão significativa da cidadania política, resultaram em entregar o governo mais diretamente nas mãos dos setores dominantes, tanto rurais quanto urbanos.
(José Murilo de Carvalho. Os bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi, 1987. Adaptado.)

As informações do excerto sobre a cidadania política justificam-se, entre outras razões, pela seguinte determinação da Constituição de 1891: 
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Respostas
41: D
42: B
43: D
44: E
45: C
46: C
47: B
48: B
49: E
50: D
51: A
52: B
53: A
54: A
55: E
56: E
57: E
58: B
59: D
60: C