Questões Militares Sobre história
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Em pleno Estado Novo, um dos primeiros atos do interventor nomeado em 1930 no Estado catarinense, o general Ptolomeu de Assis Brasil, foi aumentar o imposto sobre o capital e diminuir o imposto sobre a terra, contrariando as mudanças de Hercílio Luz, instauradas em 1918. Essa medida acertou em cheio as indústrias do Vale do Itajaí e do Nordeste catarinense. Ele também afastou dos cargos públicos todas as autoridades estaduais ligadas ao PRC e, em 1931, destinou 30% do território de Blumenau para a formação do município de Rio do Sul. Apesar de parte da população de Rio do Sul admitir interesse no desmembramento, a medida foi vista pela população em geral como uma punição ao governo estadual.
(FROTSCHER, 2007, p. 158.)
O Estado Novo, instaurado em 1937, possuía uma roupagem ideológica não muito elaborada. Seu fim aconteceu com a deposição do presidente Getúlio Vargas (e, consequentemente, de seus interventores), em 1945. O Estado Novo, que impactou nitidamente toda a organização política, inclusive nos estados, possuía nítidas inspirações fascistas e caracterizou-se, dentre outros fatores como:
O rápido processo de industrialização pelo qual o Brasil passou nos anos [...] 1950, sobretudo no governo JK, ampliou desequilíbrios de ordem econômica e gerou outros, aprofundando desigualdades regionais e setoriais. [...] as diferenças de renda per capita entre as regiões do país, que já eram altas, aumentaram. Os desequilíbrios regionais também continuaram pronunciados. A industrialização ficou concentrada no Sudeste, e em menor escala, na região Sul do país, enquanto o Nordeste recebia muito pouco estímulo deste processo, ficando cada vez mais para trás em desenvolvimento industrial, com relação ao resto da nação.
(IANNI, Octávio. 2002.)
Considerado um dos governos democráticos de cunho populista, a “Era JK” efetivamente promoveu a modernização e um significativo crescimento da economia. Para tentar cumprir suas promessas de campanha, JK, como ficou conhecido, optou por uma política econômica baseada no desenvolvimento industrial que, dentre outros fatores
Os comerciantes estão sequestrando o nosso povo dia após dia – filhos deste país, filhos de nossos nobres e vassalos, mesmo as pessoas de nossa própria família [...]. Essa corrupção e depravação estão tão generalizadas que a nossa terra é inteiramente despovoada. [...] Precisamos neste reino só de sacerdotes e professores, e nenhuma mercadoria, a menos que seja vinho e farinha para o santo sacramento [...]. É nosso desejo que este reino não seja um lugar para o comércio ou transporte de escravos.
(MEREDITH, Martin. O Destino da África: cinco mil anos de riquezas, ganância e desafios. Tradução Marlene Suano. Rio de Janeiro: Zahar, 2017, p. 122.)
Com base no texto acima e nos conhecimentos acerca dos contatos entre sociedades africanas e europeias no início da Idade Moderna, é correto afirmar que:
[...] essa foi a única revolta de escravos bem-sucedida da História, e as dificuldades que tiveram de superar colocam em evidência a magnitude dos interesses envolvidos.
(JAMES, C. J. R. Os Jacobinos Negros. Tradução Afonso Teixeira Filho. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 15.)
O excerto acima se refere à/ao:
[...] o acúmulo de agressões que atingiram as populações do Ocidente de 1348 ao começo do século XVIII criou, de alto a baixo do corpo social, um abalo psíquico profundo [...]. Constitui-se um ‘país do medo’ no interior do qual uma civilização se sentiu ‘pouco à vontade’ e povoou de fantasmas mórbidos.
(DELUMEAU, J. História do Medo no Ocidente: 1300-1800, Uma Cidade Sitiada. Tradução Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 43.)
De acordo com os conhecimentos sobre a Europa no século XIV, são duas das principais “agressões” relacionadas ao excerto acima:
O choque da morte de Maomé foi uma das mais sérias crises que a comunidade muçulmana teve de enfrentar. Até então, Maomé guiara cada um de seus passos. Como então poderiam continuar sem ele? [...] Alguns muçulmanos mais comprometidos também ficaram imaginando se a morte de Maomé pusera mesmo fim à sua empreitada, e os que desejavam apontar um sucessor dividiram-se imediatamente em grupos rivais.
(ARMSTRONG, Karen. Maomé: uma biografia do profeta. Tradução Andréia Guerini, Fabiano Seixas Fernandes, Walter Carlos Costa. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 288-289.)
Considerando o excerto acima, é correto afirmar que a crise acarretada pela morte de Maomé teve como resultado:

(Disponível em: https://clickpetroleoegas.com.br/>. Acesso em: 13 nov 2021)
A imagem acima representa uma obra de infraestrutura construída no período conhecido como Regime Militar, que representou um crescimento econômico ocorrido no Brasil entre os anos de 1968 a 1973, batizado de Milagre Econômico Brasileiro. Esse período foi caracterizado pela aceleração do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), industrialização, construção de obras de infraestrutura e inflação baixa. Assinale a alternativa que apresenta uma obra de infraestrutura do período do Milagre Econômico brasileiro:
O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) costuma ser lembrado como o período que aliou tranquilidade política e prosperidade econômica. Sobre o governo de Kubitschek, examine as alternativas abaixo:
I - Plano de metas.
II - Construção de Brasília.
III - Diminuição da dívida externa.
Pode-se afirmar que foi(ram) ação(ões) realizada(s) no governo de Juscelino Kubitschek, EXCETO.
Após as primeiras expedições, os enviados da Coroa portuguesa perceberam que não seria possível obter aqui [no Brasil] lucros fáceis e imediatos
(COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. p. 217)
Qual foi o principal motivo que levou os colonizadores portugueses a entenderem que a exploração da colônia na América do Sul não seria fácil?
OLIVEIRA, C. E. . Mato Grosso na Era Vargas (1937 ? 1945):caminhos migratórios e novas fronteiras. In: 30 Simpósio Nacional de História, 2019, Recife. História e o futuro da Educação no Brasil. Recife: ANPUH, 2019. p. 1-13. No trecho do discurso de Getúlio Vargas, em passagem pelo Mato Grosso, o líder político aponta o “deserto” como o grande inimigo da região. Entre as ações tomadas por Vargas em seus períodos de governo a que melhor se relaciona com o combate a esse “deserto” é
Adentra com o coronel camisão o teatro da guerra, Conduzidos pelo guia lopes Entre brenhas e banhados Chegam a laguna: Fome Fogo, Febre Era preciso retroceder Retirar não é fugir, É preciso marchar
NAVEIRA, R. Guerra entre irmãos. Campo Grande: edição independente, 1993.
O texto da escritora Raquel Naveira rememora poeticamente
MACHADO, Andreia de Arruda, RODRIGUES, Marinete Zacharias. MATO GROSSO DO SUL: História, Divisão e Sociedade. Caderno de Atividades. In: MATO GROSSO DO SUL E SUA HISTÓRIA: EM PERSPECTIVA O PERÍODO DIVISIONISTA (1977-1998), 2022.
As rodovias e a mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, impactaram o desenvolvimento econômico e as relações políticas e sociais da região e ampliaram o movimento de separação entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul, o contexto e as ações apresentadas no texto se relacionam de forma mais assertiva com o projeto
O Hino de Mato Grosso do Sul é um dos símbolos oficiais do Estado e representa sua história e identidade. Entre as referências históricas presentes no Hino estão nomes como o do Coronel Carlos de Moraes Camisão e o do o Tenente Antônio João personagens importantes da(s)