Questões Militares de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Foram encontradas 3.651 questões
Avalie as informações abaixo acerca do texto.
I- O texto tem como objetivo desconstruir o conceito já estabelecido sobre a pigmentação das penas do pavão.
II- As metáforas construídas para o pavão encaminham o texto para as conclusões pessoais do autor sobre o sentimento amoroso.
III- O emprego da linguagem figurada, no primeiro parágrafo, objetiva reforçar a necessidade de se exaltar a simplicidade e a criatividade do grande artista.
IV- O uso das expressões “máximo de matizes” e “mínimas bolhas” coloca em evidência o contraste entre a pequenez de quem ama e a grandiosidade da pessoa amada.
Está correto o que se afirma em
I. A escassez de antibióticos em função do provocado nos últimos anos com o cenário mundial da covid-19 leva à necessidade de prescrição de antibióticos de amplo espectro, o que pode provocar, ao revés, no longo prazo, resistência microbiana às substâncias.
II. O aumento dos casos de infecção microbiana no mundo, após o período de isolamento social provocado pela covid-19, se deu em função do afrouxamento das medidas pandêmicas preventivas e restritivas.
III. Entre os vários impactos relacionados à escassez de antibióticos, e principalmente ao grau de sua ausência no mercado, ao lado de motivos ligados à guerra na Ucrânia, está a falta de notificação a órgãos de controle mundial da saúde, motivados pela noção de que a escassez clara e declarada pode elevar naturalmente os preços, pela lógica da economia global.
Assinale
Disponível em: https://me.me/i/doutorl-nao-levanto-a-cabeca-riosozinho-nao-converso-com-6139854. Acesso em: 8 de outubro de 2022.
Com base na linguagem verbal e não verbal desse texto, considerando as falas das duas personagens e o papel desempenhado por elas no contexto, assinale a alternativa INCORRETA:
Órfã na janela
Estou com saudade de Deus, uma saudade tão funda que me seca. Estou como palha e nada me conforta. O amor hoje está tão pobre, tem gripe, meu hálito não está para salões. Fico em casa esperando Deus, cavacando a unha, fungando meu nariz choroso, querendo um pôster dele no meu quarto, gostando igual antigamente da palavra crepúsculo. Que o mundo é desterro eu toda vida soube. Quando o sol vai-se embora é pra casa de Deus que vai, pra casa onde está meu pai.
Fonte: PRADO, Adélia. Poesia reunida. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2015. p. 158.
Sobre o texto, é INCORRETO afirmar que:
O retirante resolve apressar os passos para chegar logo ao Recife
– Nunca esperei muita coisa, digo a Vossas Senhorias. O que me fez retirar não foi a grande cobiça; o que apenas busquei foi defender minha vida da tal velhice que chega antes de se inteirar trinta; se na serra vivi vinte, se alcancei lá tal medida, o que pensei, retirando, foi estendê-la um pouco ainda. Mas não senti diferença entre o agreste e a caatinga, e entre a caatinga e aqui a mata a diferença é a mais mínima. Está apenas em que a terra é por aqui mais macia; está apenas no pavio, ou melhor, na lamparina: pois é igual o querosene que em toda parte ilumina, e quer nesta terra gorda quer na serra, de caliça, a vida arde sempre com a mesma chama mortiça. Agora é que compreendo por que em paragens tão ricas o rio não corta em poços como ele faz na Caatinga: vive a fugir dos remansos a que a paisagem o convida, com medo de se deter, grande que seja a fadiga. Sim, o melhor é apressar o fim desta ladainha, fim do rosário de nomes que a linha do rio enfia; é chegar logo ao Recife, derradeira ave-maria do rosário, derradeira invocação da ladainha, Recife, onde o rio some e esta minha viagem se fina.
Fonte: ELO NETO, João Cabral de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. p. 186-187.
Sobre os versos, é INCORRETO afirmar que:
Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.
Fonte: MORAES, Vinicius de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. p. 226-227.
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE um verso do soneto em que há antítese:
I- Em relação à situação de uso e à variação linguística empregada no texto do anúncio, o cronista enaltece a linguagem apurada do anúncio como propriedade da amostra que serve de exemplo a ser seguido por outros anunciantes.
II- A construção desse texto evidencia que, nele, predomina a função metalinguística da linguagem porque o locutor se expressa por meio de uma língua que é objeto acerca do qual ele trata.
III- O ponto e vírgula no trecho “Não prometestes recompensa tentadora; não fazes praças de generosidade ou largueza; acenas com o razoável [...]” foi empregado para separar, no período, orações de mesma natureza.
IV- Em relação ao gênero, esse texto é uma crônica elaborada a partir de um anúncio, analisado pelo narrador que expressa sua avaliação crítica ao comparar esse anúncio antigo com os de sua época sobre tema semelhante.
Estão CORRETAS as afirmativas: