Questões Militares de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Q1363947 Português

TEXTO II

O texto abaixo é uma composição de Jorge Vercillo, cantor de MPB, com mais de 4,5 milhões de CDs e DVDs vendidos. Lançado em 2005, Elo é um álbum em que consta “Homem-Aranha”. 

Homem-Aranha

Eu adoro andar no abismo
Numa noite viril de perseguição
Saltando entre os edifícios
Vi você!... 


Em poder de um fugitivo
Que cercado pela polícia
Te fez refém
Lá nos precipícios
Foi paixão à primeira vista... 


Me joguei de onde o céu arranha
Te salvando com a minha teia
Prazer!
Me chamam de Homem-Aranha
Seu herói!...


Hoje o herói aguenta o peso
Das compras do mês
No telhado, ajeitando
A antena da tevê
Acordado a noite inteira
Pra ninar bebê... 


Chega de bandido pra prender
De bala perdida pra deter
Eu tenho uma ideia:
Você na minha teia...


Chega de assalto pra impedir
Seja em Brasília ou aqui
Eu tive a grande ideia:
Você na minha teia...

Hoje eu estou nas suas mãos N
essa sua ingênua sedução
Que me pegou na veia
Eu tô na tua teia... 


(...)


Tenho um grande golpe pra impedir
Seja em Brasília ou aqui
Eu tive a grande ideia:
Você na minha teia... 


Hoje eu estou nas suas mãos
Nessa sua ingênua sedução
Que me pegou na veia
Eu tô na tua teia...

Conforme a letra da música, considere as seguintes assertivas abaixo:
I - O texto trata somente da paixão entre o herói e sua amada. II - A letra da música constrói a ideia do herói do cotidiano. III - A expressão “eu tô na tua teia” revela a humanização do herói. IV - O verso “Prazer!” indica que o Homem-Aranha é cumprimentado por alguém.
E possível afirmar que:
Alternativas
Q1363946 Português

TEXTO II

O texto abaixo é uma composição de Jorge Vercillo, cantor de MPB, com mais de 4,5 milhões de CDs e DVDs vendidos. Lançado em 2005, Elo é um álbum em que consta “Homem-Aranha”. 

Homem-Aranha

Eu adoro andar no abismo
Numa noite viril de perseguição
Saltando entre os edifícios
Vi você!... 


Em poder de um fugitivo
Que cercado pela polícia
Te fez refém
Lá nos precipícios
Foi paixão à primeira vista... 


Me joguei de onde o céu arranha
Te salvando com a minha teia
Prazer!
Me chamam de Homem-Aranha
Seu herói!...


Hoje o herói aguenta o peso
Das compras do mês
No telhado, ajeitando
A antena da tevê
Acordado a noite inteira
Pra ninar bebê... 


Chega de bandido pra prender
De bala perdida pra deter
Eu tenho uma ideia:
Você na minha teia...


Chega de assalto pra impedir
Seja em Brasília ou aqui
Eu tive a grande ideia:
Você na minha teia...

Hoje eu estou nas suas mãos N
essa sua ingênua sedução
Que me pegou na veia
Eu tô na tua teia... 


(...)


Tenho um grande golpe pra impedir
Seja em Brasília ou aqui
Eu tive a grande ideia:
Você na minha teia... 


Hoje eu estou nas suas mãos
Nessa sua ingênua sedução
Que me pegou na veia
Eu tô na tua teia...

Aponte os versos abaixo que caracterizam o herói como chefe de família:
Alternativas
Q1363945 Português

TEXTO II

O texto abaixo é uma composição de Jorge Vercillo, cantor de MPB, com mais de 4,5 milhões de CDs e DVDs vendidos. Lançado em 2005, Elo é um álbum em que consta “Homem-Aranha”. 

Homem-Aranha

Eu adoro andar no abismo
Numa noite viril de perseguição
Saltando entre os edifícios
Vi você!... 


Em poder de um fugitivo
Que cercado pela polícia
Te fez refém
Lá nos precipícios
Foi paixão à primeira vista... 


Me joguei de onde o céu arranha
Te salvando com a minha teia
Prazer!
Me chamam de Homem-Aranha
Seu herói!...


Hoje o herói aguenta o peso
Das compras do mês
No telhado, ajeitando
A antena da tevê
Acordado a noite inteira
Pra ninar bebê... 


Chega de bandido pra prender
De bala perdida pra deter
Eu tenho uma ideia:
Você na minha teia...


Chega de assalto pra impedir
Seja em Brasília ou aqui
Eu tive a grande ideia:
Você na minha teia...

Hoje eu estou nas suas mãos N
essa sua ingênua sedução
Que me pegou na veia
Eu tô na tua teia... 


(...)


Tenho um grande golpe pra impedir
Seja em Brasília ou aqui
Eu tive a grande ideia:
Você na minha teia... 


Hoje eu estou nas suas mãos
Nessa sua ingênua sedução
Que me pegou na veia
Eu tô na tua teia...

Em relação a essa letra de música, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1363941 Português

Herói na contemporancidade

Quando eu era criança, passava todo o tempo desenhando super-heróis.

    Recorro ao historiador de mitologia Joseph Campbell, que diferenciava as duas figuras públicas: o herói (figura pública antiga) e a celebridade (a figura pública moderna). Enquanto a celebridade se populariza por viver para si mesma, o herói assim se tornava por viver servindo sua comunidade. Todo super-herói deve atravessar alguma via-crúcis. Gandlii, líder pacifista indiano, disse que, quanto maior nosso sacrifício, maior será nossa conquista. Como Hércules, como Batman,

    Toda história em quadrinhos traz em si alguma coisa de industrial e marginal, ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Os filmes de super-herói, ainda que transpondo essa cultura para a grande e famigerada indústria, realizam uma outra façanha, que provavelmente sem eles não ocorrería: a formação de novas mitologias reafirmando os mesmos ideais heroicos da Antiguidade para o homem moderno. O cineasta italiano Fellini afirmou uma vez que Stan Lee, o criador da editora, Marvel e de diversos heróis populares, era o Homero dos quadrinhos.

    Toda boa história de super-herói é uma história de exclusão social. Homem-Aranha é um nerd, Hulk é um monstro amaldiçoado, Demolidor é um deficiente, os X-Men. são indivíduos excepcionais, Batman é um órfão, Super-Homem é um alienígena expatriado.. São - todos símbolos da solidão, da sobrevivência e da abnegação humana. Não se ama um herói pelos seus poderes, mas pela sua dor. Nossos olhos podem até se voltar a eles por suas habilidades fantásticas, mas é na humanidade que eles crescem dentro do gosto popular. Os super-heróis que não sofrem ou simplesmente trabalham para o sistema vigente tendem a se tornar meio bobos, como o Tocha-Humana ou o Capitão América.

    Hulk e Homem-Aranha são seres que criticam a inconsequência da ciência, com sua energia atômica e suas experiências genéticas. Os X-Men nos advertem para a educação inclusiva. Super-Homem é aquele que mais se aproxima de Jesus Cristo, e por isso talvez seja o mais popular de todos, em seu sacrifício solitário em defesa dos seres humanos, mas também tem algo de Aquiles, com seu calcanhar que é a kriptonita. Humano e super-herói, como Gandhi.

    Não houve nenhuma literatura que tenha me marcado mais do que essas histórias em quadrinhos. Eu raramente as leio hoje em dia, mas quando assisto a bons filmes de super-heróis, eu lembro que todos temos um lado ingênuo e bom, que pode ser capaz de suportar a dor da solidão por um princípio.

CHUÍ, Fernando.Disponível em: http://feniandochui.blogspot.com. Acesso em: 20/09/2018. (Adaptado)


Glossário:

Via-críicis: Série de 14 quadros que representam a caminhada de Jesus carregando a cruz e retratam seu sofrimento nas horas que antecederam seu julgamento e sua execução. [Por Extensão] Conjunto de experiências dolorosas, teníveis, dramáticas; martírio, tormento. Etimologia (origem da palavra via-crúcis): Do latim via Crucis, "caminho da cruz". 

Assinale a alternativa cujo fragmento apresenta a EXEMPLIFICAÇÃO como estratégia argumentativa.
Alternativas
Q1363940 Português

Herói na contemporancidade

Quando eu era criança, passava todo o tempo desenhando super-heróis.

    Recorro ao historiador de mitologia Joseph Campbell, que diferenciava as duas figuras públicas: o herói (figura pública antiga) e a celebridade (a figura pública moderna). Enquanto a celebridade se populariza por viver para si mesma, o herói assim se tornava por viver servindo sua comunidade. Todo super-herói deve atravessar alguma via-crúcis. Gandlii, líder pacifista indiano, disse que, quanto maior nosso sacrifício, maior será nossa conquista. Como Hércules, como Batman,

    Toda história em quadrinhos traz em si alguma coisa de industrial e marginal, ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Os filmes de super-herói, ainda que transpondo essa cultura para a grande e famigerada indústria, realizam uma outra façanha, que provavelmente sem eles não ocorrería: a formação de novas mitologias reafirmando os mesmos ideais heroicos da Antiguidade para o homem moderno. O cineasta italiano Fellini afirmou uma vez que Stan Lee, o criador da editora, Marvel e de diversos heróis populares, era o Homero dos quadrinhos.

    Toda boa história de super-herói é uma história de exclusão social. Homem-Aranha é um nerd, Hulk é um monstro amaldiçoado, Demolidor é um deficiente, os X-Men. são indivíduos excepcionais, Batman é um órfão, Super-Homem é um alienígena expatriado.. São - todos símbolos da solidão, da sobrevivência e da abnegação humana. Não se ama um herói pelos seus poderes, mas pela sua dor. Nossos olhos podem até se voltar a eles por suas habilidades fantásticas, mas é na humanidade que eles crescem dentro do gosto popular. Os super-heróis que não sofrem ou simplesmente trabalham para o sistema vigente tendem a se tornar meio bobos, como o Tocha-Humana ou o Capitão América.

    Hulk e Homem-Aranha são seres que criticam a inconsequência da ciência, com sua energia atômica e suas experiências genéticas. Os X-Men nos advertem para a educação inclusiva. Super-Homem é aquele que mais se aproxima de Jesus Cristo, e por isso talvez seja o mais popular de todos, em seu sacrifício solitário em defesa dos seres humanos, mas também tem algo de Aquiles, com seu calcanhar que é a kriptonita. Humano e super-herói, como Gandhi.

    Não houve nenhuma literatura que tenha me marcado mais do que essas histórias em quadrinhos. Eu raramente as leio hoje em dia, mas quando assisto a bons filmes de super-heróis, eu lembro que todos temos um lado ingênuo e bom, que pode ser capaz de suportar a dor da solidão por um princípio.

CHUÍ, Fernando.Disponível em: http://feniandochui.blogspot.com. Acesso em: 20/09/2018. (Adaptado)


Glossário:

Via-críicis: Série de 14 quadros que representam a caminhada de Jesus carregando a cruz e retratam seu sofrimento nas horas que antecederam seu julgamento e sua execução. [Por Extensão] Conjunto de experiências dolorosas, teníveis, dramáticas; martírio, tormento. Etimologia (origem da palavra via-crúcis): Do latim via Crucis, "caminho da cruz". 

A partir da leitura do texto, depreende-se que:
I - Através da humanização dos mitos, o conceito de herói cedeu espaço para o conceito de celebridade, facilitando a aproximação, entre seres reais e imaginários. II - Nos filmes de super-herói, as novas mitologias que vêm sendo criadas ratificam os ideais heroicos da Antiguidade. III - O autor chama atenção para a importância na sua vida das histórias em quadrinhos com temática de super-heróis, uma vez que elas são capazes de promover uma reflexão acerca da natureza do ser humano. IV - O autor afirma que, após se tornar adulto, raramente lê histórias em quadrinhos, já que é natural que esses textos sejam substituídos por bons filmes de super-heróis.
Está(ão) correta(s): 
Alternativas
Q1363939 Português

Herói na contemporancidade

Quando eu era criança, passava todo o tempo desenhando super-heróis.

    Recorro ao historiador de mitologia Joseph Campbell, que diferenciava as duas figuras públicas: o herói (figura pública antiga) e a celebridade (a figura pública moderna). Enquanto a celebridade se populariza por viver para si mesma, o herói assim se tornava por viver servindo sua comunidade. Todo super-herói deve atravessar alguma via-crúcis. Gandlii, líder pacifista indiano, disse que, quanto maior nosso sacrifício, maior será nossa conquista. Como Hércules, como Batman,

    Toda história em quadrinhos traz em si alguma coisa de industrial e marginal, ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Os filmes de super-herói, ainda que transpondo essa cultura para a grande e famigerada indústria, realizam uma outra façanha, que provavelmente sem eles não ocorrería: a formação de novas mitologias reafirmando os mesmos ideais heroicos da Antiguidade para o homem moderno. O cineasta italiano Fellini afirmou uma vez que Stan Lee, o criador da editora, Marvel e de diversos heróis populares, era o Homero dos quadrinhos.

    Toda boa história de super-herói é uma história de exclusão social. Homem-Aranha é um nerd, Hulk é um monstro amaldiçoado, Demolidor é um deficiente, os X-Men. são indivíduos excepcionais, Batman é um órfão, Super-Homem é um alienígena expatriado.. São - todos símbolos da solidão, da sobrevivência e da abnegação humana. Não se ama um herói pelos seus poderes, mas pela sua dor. Nossos olhos podem até se voltar a eles por suas habilidades fantásticas, mas é na humanidade que eles crescem dentro do gosto popular. Os super-heróis que não sofrem ou simplesmente trabalham para o sistema vigente tendem a se tornar meio bobos, como o Tocha-Humana ou o Capitão América.

    Hulk e Homem-Aranha são seres que criticam a inconsequência da ciência, com sua energia atômica e suas experiências genéticas. Os X-Men nos advertem para a educação inclusiva. Super-Homem é aquele que mais se aproxima de Jesus Cristo, e por isso talvez seja o mais popular de todos, em seu sacrifício solitário em defesa dos seres humanos, mas também tem algo de Aquiles, com seu calcanhar que é a kriptonita. Humano e super-herói, como Gandhi.

    Não houve nenhuma literatura que tenha me marcado mais do que essas histórias em quadrinhos. Eu raramente as leio hoje em dia, mas quando assisto a bons filmes de super-heróis, eu lembro que todos temos um lado ingênuo e bom, que pode ser capaz de suportar a dor da solidão por um princípio.

CHUÍ, Fernando.Disponível em: http://feniandochui.blogspot.com. Acesso em: 20/09/2018. (Adaptado)


Glossário:

Via-críicis: Série de 14 quadros que representam a caminhada de Jesus carregando a cruz e retratam seu sofrimento nas horas que antecederam seu julgamento e sua execução. [Por Extensão] Conjunto de experiências dolorosas, teníveis, dramáticas; martírio, tormento. Etimologia (origem da palavra via-crúcis): Do latim via Crucis, "caminho da cruz". 

Com base no texto I, é possível afirmar que:
Alternativas
Q1359260 Português
Quanto ao emprego da pontuação e às relações sintático-semânticas no Texto 5, marque a única alternativa correta.
Alternativas
Q1359259 Português
Na constituição da tirinha (Texto 5), alinham-se elementos verbais e não verbais. A esse respeito, é correto afirmar que o (a)
Alternativas
Q1359257 Português

Disponível em: https://aberturasimples.com.br.infografico. Acesso em: 19 set. 2019.

Na constituição do infográfico (Texto 4), aliam-se elementos verbais e não verbais. A esse respeito, marque a alternativa correta.
Alternativas
Q1359255 Português

Disponível em: https://aberturasimples.com.br.infografico. Acesso em: 19 set. 2019.

Imagem associada para resolução da questão



Considerando as informações textuais e as condições de produção e de recepção, é possível afirmar que o Texto 2 (Oásis) e o Texto 4 (Plano da felicidade)

Alternativas
Q1359253 Português
Assinale a única alternativa em que a seleção lexical revela maior comprometimento do autor com suas declarações no Texto 3.
Alternativas
Q1359252 Português
A respeito da organização do Texto 3, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1359251 Português
O Texto 2 é constituído predominantemente sob a forma de sequência narrativa. A respeito dos elementos da narrativa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1359248 Português
Assinale a única alternativa em que existe uma relação de causa e consequência no Texto 2
Alternativas
Q1359245 Português
A respeito da manutenção e da progressão das idéias no Texto 1, é correto afirmar que
Alternativas
Q1359242 Português
O autor escreve o Texto 1 com a finalidade principal de
Alternativas
Q1355932 Português
Assinale a opção que NÂO apresenta ambiguidade.
Alternativas
Q1355880 Português
A pipa e a flor
   
    ... Era uma vez uma pipa. O menino que a fez estava alegre, e imaginou que a pipa também estaria. Por isso fez nela uma cara risonha, colando tiras de papel de seda vermelho: dois olhos, um nariz, uma boca...
    Ò pipa boa: levinha, travessa, subia alto...
    Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e dos galhos das árvores.
    Mas aconteceu um dia, ela estava começando a subir, correndo de um lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, lá no quintal, uma flor. Ela já tinha encontrado muitas flores. Só que desta vez os seus olhos e os olhos da fior se encontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. Não, não era a beleza da flor. Já vira outras, mais belas. Eram os olhos...
    A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. Só queria ser uma coisa: fazer o que a florzinha quisesse. Ah! Ela era tão maravilhosa. Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...
    E assim, resolveu mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deu um puxão repentino na linha, ela arrebentou e a pipa foi cair, devagarinho, ao lado da flor.
    E deu a linha para ela segurar.
    Ela segurou forte.
   Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria muito mais gostoso. Lá de cima conversaria com ela, e ao voltar lhe contaria estórias para que ela dormisse. E ela pediu:
    - Florzinha, me solta...
     E a florzinha soltou.
    A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz. Quando se está lá no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo.
    (...)
(ALVES, Rubem. A pipa e a flor. São Paulo: Loyola, 2004, p. 12-24)
Em "O menino que a fez estava alegre, (...)” (2° parágrafo), o pronome sublinhado refere-se á:
Alternativas
Q1355879 Português
A pipa e a flor
   
    ... Era uma vez uma pipa. O menino que a fez estava alegre, e imaginou que a pipa também estaria. Por isso fez nela uma cara risonha, colando tiras de papel de seda vermelho: dois olhos, um nariz, uma boca...
    Ò pipa boa: levinha, travessa, subia alto...
    Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e dos galhos das árvores.
    Mas aconteceu um dia, ela estava começando a subir, correndo de um lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, lá no quintal, uma flor. Ela já tinha encontrado muitas flores. Só que desta vez os seus olhos e os olhos da fior se encontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. Não, não era a beleza da flor. Já vira outras, mais belas. Eram os olhos...
    A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. Só queria ser uma coisa: fazer o que a florzinha quisesse. Ah! Ela era tão maravilhosa. Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...
    E assim, resolveu mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deu um puxão repentino na linha, ela arrebentou e a pipa foi cair, devagarinho, ao lado da flor.
    E deu a linha para ela segurar.
    Ela segurou forte.
   Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria muito mais gostoso. Lá de cima conversaria com ela, e ao voltar lhe contaria estórias para que ela dormisse. E ela pediu:
    - Florzinha, me solta...
     E a florzinha soltou.
    A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz. Quando se está lá no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo.
    (...)
(ALVES, Rubem. A pipa e a flor. São Paulo: Loyola, 2004, p. 12-24)
Assinale a opção em que se percebe que a pipa deseja viver uma nova realidade.
Alternativas
Q1355877 Português
A pipa e a flor
   
    ... Era uma vez uma pipa. O menino que a fez estava alegre, e imaginou que a pipa também estaria. Por isso fez nela uma cara risonha, colando tiras de papel de seda vermelho: dois olhos, um nariz, uma boca...
    Ò pipa boa: levinha, travessa, subia alto...
    Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e dos galhos das árvores.
    Mas aconteceu um dia, ela estava começando a subir, correndo de um lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, lá no quintal, uma flor. Ela já tinha encontrado muitas flores. Só que desta vez os seus olhos e os olhos da fior se encontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. Não, não era a beleza da flor. Já vira outras, mais belas. Eram os olhos...
    A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. Só queria ser uma coisa: fazer o que a florzinha quisesse. Ah! Ela era tão maravilhosa. Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...
    E assim, resolveu mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deu um puxão repentino na linha, ela arrebentou e a pipa foi cair, devagarinho, ao lado da flor.
    E deu a linha para ela segurar.
    Ela segurou forte.
   Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria muito mais gostoso. Lá de cima conversaria com ela, e ao voltar lhe contaria estórias para que ela dormisse. E ela pediu:
    - Florzinha, me solta...
     E a florzinha soltou.
    A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz. Quando se está lá no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo.
    (...)
(ALVES, Rubem. A pipa e a flor. São Paulo: Loyola, 2004, p. 12-24)
Sobre o trecho “Não mais queria ser pipa. Só queria ser uma coisa: fazer o que a florzinha quisesse.” (6° parágrafo), é correto afirmar que a pipa estava:a
Alternativas
Respostas
1161: D
1162: C
1163: D
1164: B
1165: B
1166: E
1167: E
1168: A
1169: B
1170: A
1171: B
1172: C
1173: E
1174: D
1175: B
1176: A
1177: B
1178: B
1179: E
1180: A