Questões Militares
Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
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TEXTO 02
Confrontos
Que é o Brasil entre os povos contemporâneos? Que são os brasileiros? [...]
Nós, brasileiros, [...] somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi um crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem vive por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros. Um povo, até hoje, em ser, na dura busca de seu destino.
[...]
É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam uma mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro. [...]
O Brasil é já a maior das nações neolatinas, pela magnitude populacional, e começa a sê-lo também por sua criatividade artística e cultural. Precisa agora sê-lo no domínio da tecnologia da futura civilização, para se fazer uma potência econômica, de progresso autossustentado. Estamos nos construindo na luta para florescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro; a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 409- 411. (Coleção Companhia de Bolso). (Fragmento).
TEXTO 02
Confrontos
Que é o Brasil entre os povos contemporâneos? Que são os brasileiros? [...]
Nós, brasileiros, [...] somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi um crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem vive por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros. Um povo, até hoje, em ser, na dura busca de seu destino.
[...]
É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam uma mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro. [...]
O Brasil é já a maior das nações neolatinas, pela magnitude populacional, e começa a sê-lo também por sua criatividade artística e cultural. Precisa agora sê-lo no domínio da tecnologia da futura civilização, para se fazer uma potência econômica, de progresso autossustentado. Estamos nos construindo na luta para florescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro; a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 409- 411. (Coleção Companhia de Bolso). (Fragmento).
TEXTO 02
Confrontos
Que é o Brasil entre os povos contemporâneos? Que são os brasileiros? [...]
Nós, brasileiros, [...] somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi um crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem vive por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros. Um povo, até hoje, em ser, na dura busca de seu destino.
[...]
É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam uma mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro. [...]
O Brasil é já a maior das nações neolatinas, pela magnitude populacional, e começa a sê-lo também por sua criatividade artística e cultural. Precisa agora sê-lo no domínio da tecnologia da futura civilização, para se fazer uma potência econômica, de progresso autossustentado. Estamos nos construindo na luta para florescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro; a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 409- 411. (Coleção Companhia de Bolso). (Fragmento).
TEXTO 02
Confrontos
Que é o Brasil entre os povos contemporâneos? Que são os brasileiros? [...]
Nós, brasileiros, [...] somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi um crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem vive por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros. Um povo, até hoje, em ser, na dura busca de seu destino.
[...]
É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam uma mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro. [...]
O Brasil é já a maior das nações neolatinas, pela magnitude populacional, e começa a sê-lo também por sua criatividade artística e cultural. Precisa agora sê-lo no domínio da tecnologia da futura civilização, para se fazer uma potência econômica, de progresso autossustentado. Estamos nos construindo na luta para florescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro; a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 409- 411. (Coleção Companhia de Bolso). (Fragmento).
Inimigos
O apelido de Maria Teresa, para Norberto, era "Quequinha". Depois do casamento, sempre que queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava sua mão, carinhosamente, e começava:
- Pois a Quequinha...
E a Quequinha, dengosa, protestava:
- Ora, Beto!
Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de Quequinha. Se ela estivesse ao seu iado e ele quisesse se referir a ela, dizia:
- A mulher aqui...
Ou, às vezes:
- Esta mulherzinha...
Mas nunca mais Quequinha.
(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca em silêncio. 6 tempo usa armas químicas.)
Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por "Eia”.
- Ela odeia o Charles Bronson.
- Ah, não gosto mesmo.
Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de E/a,ainda usava um vago gesto de mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer "essa aí” e a apontar com o queixo.
- Essa ai...
E apontava com o queixo, até curvando a boca com certo desdém.
(O tempo, o tempo; O tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois outra...) Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na sua direção. Faz meneio de lado com a cabeça e diz:
-Aquilo...
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Novas comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996. P. 70-71.
Texto 1
DIAFÉRIA, Lourenço in Antologia Escolar. Cel.Prof.Iguamir Anotonio T. Marçal - coordenador - Rio de janeiro;Biblioteca do Exército, v.1, 1995.
Texto 2
Hortelã
Neto, Paulo. Poesia Futebol Clube e outros poemas. São Paulo: formato, 2007. P.22 In CEREJA Willian Roberto. Português:Linguagens 7. 9ed. São Paulo. Saraiva, 201Texto 3
Texto 4
SAYÃO, Rosely. É hora de me virar sozinho? Folha de Sãp Paulo, 1º Nov. 2014. P.07. Folhateen
Observe a maneira como o tema “relacionamento entre pais e filhos” foi abordado nos textos que
compõem esta avaliação e marque a alternativa correta.
Texto 1
DIAFÉRIA, Lourenço in Antologia Escolar. Cel.Prof.Iguamir Anotonio T. Marçal - coordenador - Rio de janeiro;Biblioteca do Exército, v.1, 1995.
Texto 2
Hortelã
Neto, Paulo. Poesia Futebol Clube e outros poemas. São Paulo: formato, 2007. P.22 In CEREJA Willian Roberto. Português:Linguagens 7. 9ed. São Paulo. Saraiva, 2015Texto 3
Texto 4
SAYÃO, Rosely. É hora de me virar sozinho? Folha de Sãp Paulo, 1º Nov. 2014. P.07. Folhateen
Considerando a finalidade dos textos 1, 2, 3 e 4, julgue as afirmativas em “V” verdadeiras ou “F” falsas.
( ) Os quatro textos levam à reflexão sobre as relações entre pais e filhos, visto que as situações apresentadas desencadeiam distanciamentos familiares.
( ) Tanto no texto 2 como no texto 3, observa-se que os pais estão sempre presentes na vida dos filhos, visto que brincam com eles.
( ) O texto 2 apresenta uma relação entre pai e filha que demonstra uma verdadeira afetividade.
( ) O texto 4 aborda situações familiares e orienta os filhos sobre como devem se comportar para aceitá-las e/ou resolvê-las.
A sequência correta é:
Analise os trechos retirados do texto e identifique a relação de sentido estabelecida a partir das palavras destacadas.
I -Em "... você fez algum pedido a sua mãe ou a seu pai que eles não puderam atender” (1.10/11), o vocábulo ou indica a ideia de exclusão.
II -Em “Não é sempre que eles podem atender aos filhos” (I.20), o fragmento destacado denota uma ideia de restrição.
III -Em “... você precisa aceitar [...] mesmo que não seja isso o que gostaria de fazer” (1.21/22), a expressão em destaque indica uma concessão.
IV- Em “Quanto mais a criança cresce, mais ela precisa saber resolver (...) seus pequenos problemas” (1.23/24), percebe-se uma noção de proporcionalidade.
É correto o que se afirma em
I - “Aí bateu uma tristeza tão grande que deu até vontade de chorar, não foi?" (I.9). II - “E você ficou bravo, magoado, com raiva até”(l. 11/12). III - “(...) você precisa aceitar que há momentos em que precisa se virar sozinho” (1.21).
A tirinha a seguir é de autoria pelo cartunista catarinense Alexandre Beck. A
personagem principal de sua história é o menino, Armandinho.
A tirinha a seguir é de autoria pelo cartunista catarinense Alexandre Beck. A
personagem principal de sua história é o menino, Armandinho.
I - Infere-se que o filho já solicitara a presença do pai em sua vida em outras situações. II - A figura paterna representada participa ativamente da vida do filho, visto que atendeu prontamente ao seu pedido. III- O filho nunca antes havia dito nada que demonstrasse sua insatisfação com as constantes negativas do pai. IV - O efeito de sentido provocado pelo tamanho das pernas do pai em relação ao tamanho do filho é de companheirismo.
É correto o que se afirma em
Analise as seguintes afirmações acerca do poema e conclua:
I - Em “(...) trazia a noite / Num saquinho de balas de hortelã” (v. 5 e 6), o vocábulo destacado liga dois termos, estabelecendo entre eles uma relação semântica de lugar.
II - Em “Num saquinho de balas de hortelã” (v. 6) e “O suor do pai” (v.9), os termos destacados estabelecem a mesma relação semântica.
III - Em “Às vezes era o pai / Que trazia a noite” (v. 4 e 5), o termo em destaque retoma um termo antecedente.
IV - Em “Às vezes era o pai” (v. 4), a expressão destacada assume a mesma função que a destacada em “Brincavam de dar nomes às estrelas” (v. 12).
É correto o que se afirma em