Questões Militares de Português - Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

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Q1667799 Português
O pai do herói autista

1. O canadense David Shore é o criador da série The Good Doctor, cujo personagem é Shaun Murphy, um médico dividido entre seus tormentos pessoais e a capacidade extraordinária de salvar vidas. Com o excelente Freddie Highmore na pele de um jovem cirurgião autista, a série, constituída de vários episódios, caiu nas graças dos brasileiros. Em parte da entrevista transcrita a seguir, Shore fala sobre os desafios para fazer de um autista um personagem tão pop.
2. Um diferencial de The Good Doctor é dar ao espectador a sensação de ver o mundo como um autista. Por que essa preocupação com as filigranas sensoriais? Não queria que as pessoas simplesmente vissem um autista na tela, mas que pudessem se identificar com ele e se colocassem no lugar de Shaun para poderem entendê-lo e amá-lo. Shaun não é perfeito, mas é o nosso herói, e ele tenta superar seus desafios com destemor. Queria que o público embarcasse nessa jornada de superação.
3. Como as pessoas com autismo e seus familiares têm reagido à série? Criaram-se expectativas. Foi muito gratificante. Havia nervosismos por parte da comunidade autista antes de a série ir ao ar, mas as respostas foram emocionantes e acolhedoras. Infelizmente existe muita conversa sobre diversidade na televisão, mas a realidade dos autistas nunca tinha sido abordada o suficiente. Eu sabia do risco de não agradar a todos, mas me sinto bem por ter feito um personagem como Shaun. Tenho orgulho dele.
4. Shaun enfrenta percalços como a falta de confiança dos pacientes e o desprezo dos colegas de profissão. Autistas que tentam trabalhar de forma regular vivem problemas semelhantes? Sim. Alimentei-me de muitas leituras e informações sobre isso. Os autistas enfrentam preconceitos, suposições, julgamentos injustos e prematuros. Todos nós, em alguma medida, encaramos desafios e somos julgados o tempo todo. Mas é um processo mais extremo para Shaun, sem dúvida. E o fato de ele não ficar para baixo nunca é uma das coisas mais inspiradoras para mim. Ele exibe uma atitude tão saudável que nos ensina a viver bem a vida.
Veja. 18 set. 2019, edição nº 2652, p. 110-101. Adaptado.
No trecho “... Shore fala sobre os desafios para fazer de um autista um personagem tão pop”, é correto afirmar que a palavra em destaque, no contexto em que foi empregada, assume especialmente o sentido de
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Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - PM-ES - Soldado |
Q1667063 Português

TEXTO I

Nasce o primeiro antídoto contra a falta de memória Técnica americana, que consiste na implantação de eletrodos no cérebro de pacientes, consegue recuperar até 15% da capacidade de lembrar

Por Natalia Cuminale

“Usas um vestido / Que é uma lembrança / Para o meu coração. / Usou-o outrora / Alguém que me ficou / Lembrada sem vista. / Tudo na vida / Se faz por recordações. / Ama-se por memória.”

    O poema de Álvaro de Campos, um dos heterônimos mais conhecidos do escritor português Fernando Pessoa (1888-1935), remete ao conceito universal de que a memória é o que nós somos. Sem que tenhamos a possibilidade de recordar, a existência se esvazia por completo. A vida se sustenta com base nas ideias do presente, nas referências do passado e na forma como processamos e armazenamos as nossas experiências. Por isso, ninguém quer perder a memória, todos querem melhorá-la. Pois um novo e ousado procedimento médico foi capaz de impulsionar o mecanismo que forma e preserva as lembranças, um feito inédito na medicina. Eletrodos implantados em uma área específica do cérebro recuperaram 15% da memória de pacientes. A taxa equivale ao que se perde em dois anos e meio com a degeneração provocada pela doença de Alzheimer. Ou ao que se esvai naturalmente em dezoito anos de vida de uma pessoa saudável. Traduzindo: quem tem 56 anos hoje pode, em tese, voltar a ter a mesma memória que tinha aos 38 anos. Disse à VEJA Youssef Ezzyat, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, autor principal da técnica: “O método abre um caminho de possibilidades para auxiliar as pessoas com problemas de memória”. Publicado na revista Nature Communications, o trabalho tem sido considerado por especialistas do mundo todo como um dos feitos mais promissores ocorridos na neurologia nas últimas décadas, desde a disseminação dos aparelhos de ressonância magnética que revelam o cérebro em atividade.

Adaptado de:<https://veja.abril.com.br/saude/nasce-o-primeiro-antidoto-contra-a-falta-de-memoria/> . Acesso em 22 jun. 2018.

Considere as palavras em destaque no trecho a seguir e assinale a alternativa que analisa corretamente as relações lógico-semânticas por elas estabelecidas.

“A vida se sustenta com base nas ideias do presente, nas referências do passado e na forma como processamos e armazenamos as nossas experiências. Por isso, ninguém quer perder a memória, todos querem melhorá-la. Pois um novo e ousado procedimento médico foi capaz de impulsionar o mecanismo que forma e preserva as lembranças, um feito inédito na medicina.”

Alternativas
Q1667057 Português

TEXTO I

Nasce o primeiro antídoto contra a falta de memória Técnica americana, que consiste na implantação de eletrodos no cérebro de pacientes, consegue recuperar até 15% da capacidade de lembrar

Por Natalia Cuminale

“Usas um vestido / Que é uma lembrança / Para o meu coração. / Usou-o outrora / Alguém que me ficou / Lembrada sem vista. / Tudo na vida / Se faz por recordações. / Ama-se por memória.”

    O poema de Álvaro de Campos, um dos heterônimos mais conhecidos do escritor português Fernando Pessoa (1888-1935), remete ao conceito universal de que a memória é o que nós somos. Sem que tenhamos a possibilidade de recordar, a existência se esvazia por completo. A vida se sustenta com base nas ideias do presente, nas referências do passado e na forma como processamos e armazenamos as nossas experiências. Por isso, ninguém quer perder a memória, todos querem melhorá-la. Pois um novo e ousado procedimento médico foi capaz de impulsionar o mecanismo que forma e preserva as lembranças, um feito inédito na medicina. Eletrodos implantados em uma área específica do cérebro recuperaram 15% da memória de pacientes. A taxa equivale ao que se perde em dois anos e meio com a degeneração provocada pela doença de Alzheimer. Ou ao que se esvai naturalmente em dezoito anos de vida de uma pessoa saudável. Traduzindo: quem tem 56 anos hoje pode, em tese, voltar a ter a mesma memória que tinha aos 38 anos. Disse à VEJA Youssef Ezzyat, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, autor principal da técnica: “O método abre um caminho de possibilidades para auxiliar as pessoas com problemas de memória”. Publicado na revista Nature Communications, o trabalho tem sido considerado por especialistas do mundo todo como um dos feitos mais promissores ocorridos na neurologia nas últimas décadas, desde a disseminação dos aparelhos de ressonância magnética que revelam o cérebro em atividade.

Adaptado de:<https://veja.abril.com.br/saude/nasce-o-primeiro-antidoto-contra-a-falta-de-memoria/> . Acesso em 22 jun. 2018.

Em “[...] o trabalho tem sido considerado por especialistas do mundo todo como um dos feitos mais promissores ocorridos na neurologia nas últimas décadas [...]”, a palavra em destaque pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por
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Q1663241 Português

TEXTO III

Mulheres de Atenas


Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Vivem pros seus maridos

Orgulho e raça de Atenas


Quando amadas, se perfumam

Se banham com leite, se

Arrumam

Suas melenas

Quando fustigadas não choram

Se ajoelham, pedem, imploram

Mais duras penas; cadenas


Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Sofrem pros seus maridos

Poder e Força de Atenas

(...) 


Elas não têm gosto ou vontade

Nem defeito, nem qualidade

Têm medo apenas

Não têm sonhos, só têm

Presságios

O seu homem, mares,

Naufrágios Lindas sirenas, morenas


Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Temem por seus maridos

Heróis e amantes de Atenas


As jovens viúvas marcadas

E as gestantes abandonadas

Não fazem cenas

Vestem-se de negro, se

Encolhem

Se conformam e se recolhem

Às suas novenas, serenas

(HOLANDA, Chico Buarque de. Meus caros amigos. LP, 1976.

Phonogram/Philips)

Em relação à composição linguística do texto III, é INCORRETO afirmar que
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Q1658527 Português

Leia o trecho da canção “Quem tem um amigo (tem tudo)”, de Emicida, cantor e compositor de Rap brasileiro. Em seguida, marque a alternativa correta.


“Quem tem um amigo tem tudo

Se o poço devorar, ele busca no fundo

É tão dez que junto todo stress é miúdo

É um ponto pra escorar quando foi absurdo”

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Q1658526 Português

A partir da leitura do anúncio publicitário da “Hortifruti”, com relação ao sentido do que se anuncia na expressão “Limão desabafa: Já passei muito aperto na minha vida.”, marque a opção correta.  


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Q1658505 Português
Considere que interdisciplinaridade é a característica que possibilita que determinada área de conhecimento se relacione com outra, de modo a estabelecer uma relação de aproximação de ideias, conceitos e práticas. Diante disso, marque a alternativa que possui trecho do texto que explicite esse conceito.
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Q1658356 Português

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Na frase “A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade”, a palavra sublinhada, dentro do contexto, significa
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Q1623313 Português
 O texto abaixo é referência para a questão.

      A crise final da escravidão, no Brasil, deu lugar ao aparecimento de um modelo novo de resistência, a que podemos chamar quilombo abolicionista. No modelo tradicional de resistência à escravidão, o quilombo-rompimento, a tendência dominante era a política do esconderijo e do segredo de guerra. Por isso, esforçavam-se os quilombolas exatamente para proteger seu dia a dia, sua organização interna e suas lideranças de todo tipo de inimigo, curioso ou forasteiro, inclusive, depois, os historiadores.
        Já no modelo novo de resistência, o quilombo abolicionista, as lideranças são muito bem conhecidas, cidadãos prestantes, com documentação civil em dia e, principalmente, muito bem articulados politicamente. Não mais os grandes guerreiros do modelo anterior, mas um tipo novo de liderança, uma espécie de instância de intermediação entre a comunidade de fugitivos e a sociedade envolvente. Sabemos hoje que a existência de um quilombo inteiramente isolado foi coisa rara. Mas, no caso dos quilombos abolicionistas, os contatos com a sociedade são tantos e tão essenciais que o quilombo encontra-se já internalizado, parte do jogo político da sociedade mais ampla.


(Quilombo abolicionista – cap. 1; p. 11. SILVA, Eduardo: As Camélias do Leblon e a abolição da escravatura: uma investigação de história cultural. SP: Cia das Letras, 2003.)
As expressões ‘cidadãos prestantes’ e ‘instância de intermediação’, no segundo parágrafo, podem ser interpretadas, segundo o contexto de ocorrência, respectivamente, como:
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Q1616524 Português

(Mauricio de Sousa. Turma da Mônica. http://turmadamonica.uol.com.br/

donasdarua/hqs.php. Acesso em 08.07.2020)

Considerando as “formas de introdução de referentes no modelo textual”, conforme Koch e Elias (2011, p.127- 135), há, na sequência do primeiro para o segundo quadrinho, um processo de progressão referencial que se identifica como um uso de
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Q1613981 Português
Na Língua Portuguesa, há determinadas palavras que podem apresentar uma multiplicidade de significados, de acordo com seu contexto de uso.
A partir desse conceito, leia o texto a seguir.
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A esse respeito, é correto afirmar que o conceito apresentado se aplica à palavra “sonho”, não só por apresentar sentido ambíguo perceptível no texto da propaganda, como também porque no seu emprego identifica-se um fato linguístico denominado
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Q1373659 Português
"Há muitos anos, no tempo da escravidão, trabalhava em uma grande fazenda no Rio Grande do Sul um negrinho miúdo e fraquinho, mas muito habilidoso" (texto III, linhas 1 e 2). Observe a passagem acima destacada e assinale a alternativa em que a palavra/expressão sublinhada do texto III apresenta a mesma circunstância.
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Q1373012 Português

TEXTO 3

Canção da América

Amigo é coisa para se guardar

Debaixo de sete chaves

Dentro do coração

Assim falava a canção que na América ouvi

Mas quem cantava chorou

Ao ver seu amigo partir


Mas quem ficou, no pensamento voou

Com seu canto que o outro lembrou

E quem voou, no pensamento ficou

Com a lembrança que o outro cantou


Amigo é coisa para se guardar

No lado esquerdo do peito

Mesmo que o tempo e a distância digam “não”

Mesmo esquecendo a canção

O que importa é ouvir

A voz que vem do coração


Pois seja o que vier, venha o que vier

Qualquer dia, amigo, eu volto

A te encontrar

Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar


(NASCIMENTO, Milton. Unencounter (Canção da América). Álbum: Journey to Dawn. Produção: Jim Price. Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento. Letra: Fernando Brant. EUA: A&M Records. 1979.)

Observe os trechos a seguir:

“Dei-me conta, com uma intensidade incomum, da coisa rara que é a amizade.” (linhas 1 a 2, do texto 1 - “A amizade”)

“Amigo é coisa para se guardar” (verso 1, do texto 3 - “Canção da América”)


De acordo com o contexto apresentado nos textos 1 e 3, as expressões destacadas significam, respectivamente:

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Q1373002 Português
Observe o trecho a seguir:
“A experiência da amizade parece ter suas raízes fora do tempo, na eternidade.” (linhas 10 e 11)
O termo destacado estará CORRETAMENTE interpretado, se substituído por:
Alternativas
Q1373000 Português

Observe os trechos:


1. “Jean-Christophe compreendera a essência da amizade.” (linha 19)

2. “Depois vieram os caçadores de essências [...].” (linhas 34 e 35)


Sobre os significados dos termos destacados nas duas frases, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Q1372999 Português

Observe o trecho a seguir:


“Nesse momento, o outro se transforma num incômodo que entulha o espaço.” (linhas 25 e 26).


A expressão destacada está CORRETAMENTE interpretada em:

Alternativas
Q1372405 Português
Assinale a alternativa cujo antônimo da palavra em destaque está corretamente indicado.
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Q1371678 Português

TEXTO IV

GATO E SAPATO

(Compositores: Sérgio Sá e Cristina Reis; intérprete: Patrícia Marx)

Teto de sol ou de lua

Comida de quem lhe der

Cama pelo chão da rua

Aos pés de um poste qualquer


Feito de gato e sapato

Vida sem dono de cão

Voz que não pode falar, de fato

Mas uiva cada vez mais

Por compaixão


Oh, mundo gigante!

Ah, busca constante

Onde tudo é quase nada

Pois nada é bastante...


Bicho esquecido da gente

Gente a vagar que nem bicho

Numa mistura indigente

Catando resto de lixo


Na Bíblia a verdade grita

Leis sagradas no Alcorão

Lições de amor no Bhagavad-Gita

Aos mestres dizemos sim, vivendo não

Disponível em: : <https://www.letras.mus.br/patricia-marx/2000345>. Acesso em: 10 jul. 2019 

O par de versos da música "Gato e sapato" em que o eu lírico faz referência a uma relação entre teoria e prática é:
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Q1371677 Português

TEXTO IV

GATO E SAPATO

(Compositores: Sérgio Sá e Cristina Reis; intérprete: Patrícia Marx)

Teto de sol ou de lua

Comida de quem lhe der

Cama pelo chão da rua

Aos pés de um poste qualquer


Feito de gato e sapato

Vida sem dono de cão

Voz que não pode falar, de fato

Mas uiva cada vez mais

Por compaixão


Oh, mundo gigante!

Ah, busca constante

Onde tudo é quase nada

Pois nada é bastante...


Bicho esquecido da gente

Gente a vagar que nem bicho

Numa mistura indigente

Catando resto de lixo


Na Bíblia a verdade grita

Leis sagradas no Alcorão

Lições de amor no Bhagavad-Gita

Aos mestres dizemos sim, vivendo não

Disponível em: : <https://www.letras.mus.br/patricia-marx/2000345>. Acesso em: 10 jul. 2019 

É correto afirmar que o verso "Feito de gato e sapato", na segunda estrofe da música, se refere a um ser
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Q1371667 Português


    "Nunca ninguém disse que ele era um grande cachorro — ou mesmo um bom cachorro. Ele era tão selvagem quanto uma banshee irlandesa e tão forte quanto um touro. Ele atravessava a vida alegremente com um gosto mais frequentemente associado aos desastres naturais. Ele foi o único cão que conheci que foi expulso da escola de adestramento”. E continuei: “Marley mastigava almofadas, destruía telas, babava e revirava latas de lixo. Quanto à sua mente, vamos apenas dizer que ele perseguiu seu rabo até o dia em que morreu, aparentemente convencido de que estava a ponto de realizar um grande feito canino”. Ele não era só isso, no entanto, e descreví sua intuição e empatia, sua delicadeza com crianças, seu coração puro.

    O que eu realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. “Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso”, escrevi. “Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples — um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional”.

    Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível para um cachorro — qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso — mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver. Terminei minha coluna, entreguei-a ao meu editor e peguei o carro para voltar para casa, sentindo-me de algum modo mais leve, quase flutuando, como se tivesse me livrado de um peso que nem sabia que carregava.


(Texto adaptado). Disponível em: <http://colegioplante.com.br/wp-content/uploads/2016/05/IVIarley-Eu-John-Grogan.pdf> Acesso em: 10 jul. 2019

Considerando o termo em destaque no excerto “Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas. é correto afirmar que o mesmo significado para essa palavra se encontra na frase:
Alternativas
Respostas
221: A
222: B
223: B
224: A
225: A
226: A
227: D
228: D
229: C
230: B
231: D
232: D
233: B
234: D
235: A
236: C
237: B
238: C
239: C
240: A