Questões Militares de Português - Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre

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Q658118 Português

Observe:

O rosto do menino resplandeceu. Mas então era isso!?... Dona Zulu pedindo o Biruta emprestado, precisando do Biruta!... Abriu a boca para dizer-lhe que sim, que o Biruta estava limpinho, ficaria contente de emprestá-lo para o menino doente. Mas sem dar-lhe tempo de responder, a mulher saiu da cozinha.

Das três possibilidades de discurso,

I- Direto

II- Indireto

III- Indireto Livre,

o texto acima apresenta

Alternativas
Q657387 Português

Leia:

Lúcia pediu: “Está em suas mãos arranjar isso para mim.” O vereador quase caiu da cadeira. Ficou transtornado. Como poderia fazer aquilo? Não poderia arriscar o cargo! Então a mulher, espantada com a atitude do vereador, completou, em tom ameaçador, que ele não teria mais o seu voto. E deu-lhe as costas.

No texto acima, há

Alternativas
Q655643 Português

Leia:

O alfinete disse à agulha:

Faça como eu, que não abro caminho para ninguém.

Passando para o discurso indireto o fragmento acima, de acordo com a norma gramatical, tem-se:

Alternativas
Q655471 Português

Leia:

Lúcia pediu: “Está em suas mãos arranjar isso para mim.” O vereador quase caiu da cadeira. Ficou transtornado. Como poderia fazer aquilo? Não poderia arriscar o cargo! Então a mulher, espantada com a atitude do vereador, completou, em tom ameaçador, que ele não teria mais o seu voto. E deu-lhe as costas.

No texto acima, há

Alternativas
Q645150 Português

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

No texto "Bruno Lichtenstein", podem ser identificados, dentre outros, os marcadores discursivos sublinhados nas opções a seguir. Assinale a opção na qual se faz correto comentário sobre o marcador.
Alternativas
Respostas
66: C
67: D
68: A
69: D
70: B