Questões Militares de Medicina - Cardiologia e Alterações Vasculares
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A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Associa-se, frequentemente, a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Em relação à abordagem da hipertensão arterial em situações especiais, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Nos idosos: reduzir a pressão arterial abaixo de 140/90 mmHg, se necessário usar diuréticos tiazídicos, betabloqueadores, antagonistas de canal de cálcio, inibidores da enzima conversora da angiotensina ou antagonistas do receptor AT1 angiotensina II.
( ) Na depressão: alguns agentes hipotensores, como metildopa e clonidina, podem causar depressão. Antidepressivos tricíclicos, inibidores da enzima monoamina oxidase e venlafaxina exigem atenção com a pressão arterial.
( ) No diabetes mellitus: reduzir a pressão arterial abaixo de 130/85 mmHg e 125/75 mmHg se a proteinúria estiver > 0,5g/24h. Betabloqueadores podem mascarar sintomas de hipoglicemia. Inibidores da enzima conversora da angiotensina, como antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II, reduzem o risco de eventos cardiovasculares e exercem proteção renal direta.
( ) Na apneia obstrutiva do sono: a apneia do sono pode causar hipertensão e o tratamento consiste em
suporte ventilatório de pressão positiva contínua durante o sono.