Questões Militares
Sobre gastroenterologia em medicina
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( ) A presença do anti-HBc total, isoladamente não indica imunidade.
( ) A presença do RNA do VHB é o método mais sensível e específico para detectar a replicação do VHB.
( ) É considerada resposta parcial da Hepatite B, quando o DNA do HBV é detectável na 24ª semana de tratamento.
( ) Na Hepatite B, há necessidade de avaliar a sorologia para o vírus da Hepatite C, como também pesquisar a infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a possibilidade de coinfecção pelo vírus da Hepatite Delta (HDV).
( ) A forma branda da CI possui caráter autolimitado e geralmente sem envolvimento transmural do cólon, comprometendo somente a mucosa e submucosa.
( ) A forma de Colite transmural é grave, associa-se à necrose completa da parede, falência múltipla de órgão, necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva, abordagem cirúrgica e com alta mortalidade.
( ) Essa paciente deverá ser encaminhada imediatamente para a realização de uma angiografia mesentérica, pois apesar de ser um método invasivo e isento de complicações, é considerado atualmente “padrão ouro” para o diagnóstico se comparado com a colonoscopia.
( ) São considerados fatores de risco associados a mau prognóstico, segundo o American College of Gastroenterology (ACG): hipotensão arterial (PAS menor que 90 mm HG); taquicardia (FC maior que 100 batimentos/min); dor abdominal sem sangramento retal; ureia sérica maior que 20 mg/dL; hemoglobina menor que 12 g/dL; desidrogenase láctica (DHL) maior que 350 u/L; sódio sérico menor que 136 mEq/L; leucócitos maior que 15.000 mm ³.
I. O tipo diarreico (SSI-D) é caracterizado por evacuações múltiplas e fragmentadas que iniciam a qualquer hora do dia, após todas as refeições, com grande volume fecal, sendo a primeira evacuação já totalmente amolecida ou líquida, que pode conter muco e sempre com sangue, apresentando longos períodos de intervalo até o próximo episódio.
II. O diagnóstico da SII é essencialmente clínico, pela inexistência de anormalidades físicas, achados laboratoriais, radiológicos e endoscópicos indicativos de doença orgânica. São alguns dos sinais: dor abdominal aliviada pela evacuação; distensão abdominal referida ou visível; maior frequência de evacuações e fezes inconsistentes a partir do início do quadro doloroso; muco e sensação de evacuação incompleta.
III. Pelo critério de ROMA IV, atualizado, na SII, a dor abdominal deve estar presente, pelo menos, 1 vez por semana, nos últimos 3 meses, com início, pelo menos, há seis meses, associada a, pelo menos, 2 das seguintes queixas: mudança na frequência das fezes; mudança na forma / aparência das fezes; frequência alterada ( mais de 3 vezes ao dia, ou menos de 3 vezes ao dia; formato anormal das fezes; esforço; urgência ou sensação de evacuação incompleta; eliminação de muco; meteorismo ou sensação de distensão abdominal.
IV. Além de uma anamnese bem feita, utilizando os critérios de ROMA IV atualizado, o que é suficiente para o diagnóstico, na ausência de sinais de alarme (suspeita de obstrução intestinal, sangramentos, emagrecimento, idade superior a 50 anos), alguns poucos exames laboratoriais são indicados para o diagnóstico diferencial e incluem a solicitação dos exames: hemoglobina, proteína C reativa, albumina, T-4 livre e TSH, dosagem sérica de anticorpos antiendomíseo, fração IgA e IgG, ou antitransglutaminase IgA.
Estão corretas apenas as assertivas
( ) Na diverticulite complicada, conforme a classificação de Hinchey, o estádio II b está associado à presença de peritonite fecal e formação de fístulas.
( ) São indicações de cirurgia na Doença Diverticular dos Cólons, na forma Hipotônica: hemorragia intestinal incontrolável, hemorragia intestinal recidivante e perfuração Diverticular.
( ) Na doença diverticular sintomática não complicada, a distensão abdominal, flatulência e a alteração do hábito intestinal podem ser encontradas como consequência de supercrescimento bacteriano.
( ) Na diverticulite aguda, os sintomas clássicos são: dor no quadrante inferior esquerdo, febre (na sua maioria moderada), náuseas ou vômitos, com descompressão brusca positiva e eventualmente, resistência à palpação ou massa.
I. Quando da associação com a Hepatite B, é uma causa de piora da doença hepática esquistossomótica, principalmente quando a infecção se torna crônica.
II. Em paciente que apresenta forma clínica típica, porém, apresenta amostras de fezes negativas, a biópsia da mucosa retal pode ser utilizada para diagnóstico.
III. A fibrose periportal não pode ser vista na ultrassonografia, apenas na tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética, e é achado característico de esquistossomose.
IV. A Síndrome da esquistossomose aguda (febre de Katayama) é uma reação de hipersensibilidade sistêmica aos antígenos do esquistossomo e complexos imunes circulantes e ocorre entre 48 a 72 horas após a infecção.
Estão corretas apenas as afirmativas
Diante desse distúrbio, é incorreto afirmar que:
I. As manifestações clı́nicas da esquistossomose variam segundo a espécie do parasito, da carga parasitária e de determinantes do hospedeiro. No Brasil, a infecção por S. mansoni causa principalmente as formas hepatointestinal (discreta) e hepatoesplênica (grave). Manifestações menos comuns (pulmonares, do sistema nervoso, renais) resultam da migração anômala de vermes e/ou de ovos.
II. Nos indivıduos de áreas endêmicas, manifestações clınicas na fase aguda da infecção são discretas (dermatite com prurido, pápulas e vermelhidão na pele no local de penetração das cercárias) ou ausentes. Febre irregular, fadiga, mialgia, tosse não produtiva, eosinofilia acentuada e cefaleia podem estar presentes. A maioria dos pacientes recupera-se espontaneamente depois de 4 a 10 semanas.
III. Microscopicamente, a forma crônica pode apresentar granuloma do tipo exsudativo em torno de ovos viáveis de S. mansoni. Há extensa necrose de aspecto fibrinoide central, circundada por macrófagos epitelioides, com eosinófilos de permeio.
IV. Em áreas endêmicas, a minoria dos indivı́duos com infecção crônica pelo S. mansoni (10% dos casos) é assintomática ou apresenta manifestações clınicas discretas; formas crônicas graves ocorrem em 50% das pessoas infectadas.
Sobre as assertivas acima, é correto afirmar que
Tipo de necrose
(1) Necrose por coagulação ou isquêmica
(2) Necrose lítica
(3) Necrose gomosa
(4) Esteatonecrose
Processo patológico
( ) necrose de hepatócitos de indivíduo que faleceu por choque hipovolêmico.
( ) necrose de hepatócitos em hepatites virais.
( ) pancreatite aguda necro-hemorrágica.
( ) sífilis tardia.
A sequência correta dessa associação é:
Vírus hepatotrópicos
(1) Vírus da Hepatite viral A
(2) Vírus da Hepatite viral B
(3) Vírus da Hepatite viral C
(4) Vírus da Hepatite viral D
Achados clínico-patológicos
( ) É um vírus de RNA da família flavivírus, instável. Assim, infecção por um tipo viral não confere proteção contra outro tipo e a variedade genômica do vírus dificulta o desenvolvimento de vacinas.
( ) É o único vırus de DNA causador de hepatite na espécie humana.
( ) É um vı́rus de RNA da famı́ lia de enterovırus que provoca hepatite que, após curto perıodo de incubação (2 a 6 semanas), apresenta-se como doença benigna que não se cronifica e que raramente tem curso fulminante.
( ) É um vírus mutante de viroides vegetais e depende do envoltório do vı́rus B para sua replicação e expressão. Este vírus e o VHB podem ser transmitidos concomitantemente aos indivı́duos suscetı́veis (coinfecção).
A sequência correta dessa associação é: