Questões de Concurso Militar PM-GO 2022 para 2º Tenente - Médico Endocrinologia

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Q1964959 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Sobre o primeiro parágrafo do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1964960 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Qual é a relação sintático-semântica estabelecida entre as orações “A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.”?
Alternativas
Q1964961 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Sobre o excerto “O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno [...] queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1964962 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que a definição apresentada para o termo em destaque está correta.
Alternativas
Q1964963 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que o “que” é um pronome relativo.
Alternativas
Q1964964 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que há entre parênteses uma reescrita gramatical e semanticamente adequada para o excerto. 
Alternativas
Q1964965 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Em relação aos mecanismos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1964966 Redação Oficial
Sobre o padrão ofício, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1964967 História e Geografia de Estados e Municípios
Apesar do antecedente da pecuária, a mineração é considerada o marco fundante da colonização em Goiás. Sobre a colonização e o povoamento de Goiás, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1964968 História e Geografia de Estados e Municípios
Na contemporaneidade, a cultura negra no estado de Goiás se faz presente de forma mais notável por meio das festividades e da religiosidade de matrizes afro. A luta por respeito à identidade negra e à cultura tem raízes no processo escravista que levou à criação de diversos quilombos no Estado. Dentre os principais quilombos e comunidades negras em Goiás, podem ser citados 
Alternativas
Q2016831 Medicina
Em relação ao impacto da obesidade na fertilidade, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2016832 Medicina
Uma mulher de 58 anos, hipertensa e com insuficiência cardíaca classe funcional NYHA III, realizou exames de rotina que mostraram glicemia 145mg/dL, HbA1c 8,0%, creatinina 2,3 mg/dL e TFG (CKD-EPI) 27,3 mL/min. Como não sabia que era diabética, optou-se por repetir glicemia de jejum, que resultou em 138 mg/dL. Qual, dentre as seguintes alternativas, seria a melhor para essa paciente? 
Alternativas
Q2016833 Medicina
Considerando as deficiências enzimáticas envolvidas na hiperplasia adrenal congênita, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.
1. 3β-HSD tipo II. 2. StAR. 3. 11β-hidroxilase. 4. 21α-hidroxilase. 5. 17α-hidroxilase. 6. POR (p450 oxidorredutase).
( ) Ausência completa de esteroides adrenais e hiperplasia lipoídica por acúmulo de colesterol nas células adrenais. ( ) Excesso de mineralocorticoides com hipertensão grave e hipocalemia e DDS associado pela ausência de produção de andrógenos adrenais. ( ) Aumento na 17OH progesterona e clínica dependente do grau de mutação enzimática, podendo apresentar deficiência de mineralocorticoides e de cortisol, bem como hiperandrogenismo em diferentes graus. ( ) Faz parte das deficiências na HSRC com hipertensão. Essa última é secundária a aumento do 11-deoxicortisol e da DOC, sendo que ambos possuem efeito mineralocorticoide. ( ) É bastante rara. Não há produção de mineralocorticoides, cortisol e testosterona. Ocorre acúmulo do DHEA, um andrógeno fraco e incapaz de virilizar a genitália masculina de forma adequada. ( ) Pode provocar ambiguidade genital em ambos os sexos cromossômicos e tem um perfil hormonal misto da deficiência de 21αhidroxilase e de 17α-hidroxilase.
Alternativas
Q2016834 Medicina
No ambulatório de obesidade, foram atendidos quatro pacientes que retornaram após a prescrição de tratamento farmacológico. O primeiro paciente apresentou deficiência de vitaminas D e A, constatada nos exames que trouxe. O segundo, portador de fibrilação atrial, referiu que a medicação foi suspensa pelo cardiologista, pois houve aumento do tempo de coagulação (ele usava previamente varfarina). O terceiro paciente queixou-se de diarreia. O quarto relata que teve dor importante no olho esquerdo, e que o seu oftalmologista fez o diagnóstico de glaucoma agudo e também suspendeu a medicação. Considerando os casos apresentados, assinale a alternativa que apresenta os medicamentos que poderiam ter causado, respectivamente, os efeitos colaterais descritos. 
Alternativas
Q2016835 Medicina
Paciente do sexo feminino comparece ao ambulatório para acompanhamento. Ela tem 64 anos, com estado funcional e cognitivo mantidos, está em uso de carvedilol 12,5mg 12/12 horas, losartan 25mg/dia, ácido acetilsalicílico 100mg/dia, clopidogrel 75mg/dia, rosuvastatina 20mg/dia e metformina XR 2g/dia devido a histórico de hipertensão, Diabetes Mellitus e doença arterial coronariana com infarto do miocárdio há 2 anos. Ao exame, PA= 124/70mmHg, FC= 62bpm, FR= 16rpm, SpO2= 96% (ar ambiente); bulhas cardíacas rítmicas normofonéticas com sopro sistólico em foco aórtico ++/6 e aórtico acessório, murmúrio vesicular presente simétrico bilateralmente sem ruídos adventícios, abdome inocente, membros inferiores sem edema. Exames laboratoriais: Creatinina= 1,1mg/dL Valor de referência – VR: 0,5-1,2), CKD-EPI= 53ml/min, potássio= 4,6mEq/L, Glicemia de jejum= 135mg/dL, hemoglobina glicada (HbA1c)= 7,5%, Microalbuminúria= 320mg/g creatinina, Colesterol total= 170mg/dL, HDL-c= 48mg/dL, LDL-c= 91,6mg/dL, triglicerídeos= 152mg/dL. Considerando as informações apresentadas, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. A pressão arterial está na meta recomendada e a meta de HbA1c é menor de 7,0%. II. A meta do LDL-c é 70mg/dL e do colesterol não HDL é 100mg/dL. III. Associar ezetimiba nesse momento para atingir a meta de LDL-c não é uma boa opção terapêutica. IV. Deve-se aumentar a dose de losartan para reduzir a microalbuminúria e o risco de disfunção renal. V. Devido ao elevado risco cardiovascular e para reduzir o risco de disfunção renal, há indicação da prescrição de inibidores de SGLT-2.
Alternativas
Q2016836 Medicina
Paciente feminina de 28 anos, história prévia de acromegalia, já submetida a duas cirurgias. Atualmente, usa lanreotida, com bom controle da patologia. Em consulta, ela relata o desejo de engravidar. Sobre esse caso, assinale a alternativa que apresenta a conduta correta. 
Alternativas
Q2016837 Medicina
Mulher de 35 anos de idade com história de carcinoma medular de tireoide operado na infância foi orientada na gestação a fazer o rastreamento de neoplasia endócrina múltipla em seu filho. Comparece ao consultório do endocrinologista com os exames evidenciando a presença de mutação do proto-oncogene RET no códon 620. Assinale a alternativa que apresenta em qual categoria de risco de CMT familiar essa paciente se enquadra, a conduta adequada quanto a esse risco e a conduta para avaliação de hiperparatireoidismo primário (HPTP).
Alternativas
Q2016838 Medicina
Sobre os distúrbios do PTH, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Mulher de 56 anos foi submetida à paratireoidectomia por hiperparatireoidismo primário. Apresentava tumor marrom em mandíbula e nefrolitíase. No segundo dia pósoperatório, apresentou parestesia perioral e fraqueza muscular. Os exames mostraram cálcio 6,8mg/dL (VR 8,5-10,2), Fósforo 1,9 mg/dL (VR 2,5-4,5) e Mg 1,5mg/dL (VR 1,5- 2,5mg/dL), 25-OH-D 28ng/mL (VR>30). A hipótese mais provável é de hipocalcemia por fome óssea. ( ) A dosagem de PTH durante cirurgia de tireoidectomia é útil no sentido de ajudar a identificar os pacientes com maior risco de hipocalcemia no pós-operatório. Um PTH dosado 20 minutos após a cirurgia > 15pg/mL indica baixo risco de hipocalcemia, não sendo necessária monitorização intensa da calcemia. ( ) Os níveis de PTH tendem a ser menores nos pacientes de raça negra, maiores com o avançar da idade e com maiores índices de massa corpórea. Além disso, não sofrem influência com uso de suplementos de biotina. ( ) O sinal de Chvostek se caracteriza por contração da musculatura facial ipsilateral à percussão do zigoma enquanto o sinal de Trousseau, mais sensível e menos específico que o primeiro, caracteriza-se por espasmo carpal quando se mantém a pressão do manguito pelo menos 10 mmHg acima da pressão arterial sistólica por 5 minutos. Ambos sugerem hipocalcemia. ( ) A principal causa de hipoparatireoidismo é pós-cirúrgica, ocasionada pelo acometimento das paratireoides durante tireoidectomia ou paratireoidectomia total. Em adultos, quando não se identifica história de cirurgia ou irradiação cervical, deve-se pensar nas doenças hereditárias, como etiologia do hipoparatireoidismo.
Alternativas
Q2016839 Medicina
Sobre as síndromes hiperandrogênicas, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. O diagnóstico da principal forma de hiperplasia adrenal congênita é feito usandose estímulo com ACTH sintético para dosagem de 17-oh-progesterona quando seus níveis basais estão entre 200 e 1000 ng/dL. II. O início de hirsutismo no período peripuberal, com progressão lenta, sem virilização associada, com níveis de testosterona normais e ultrassonografia transvaginal sem ovários policísticos é suficiente para fechar o diagnóstico de hirsutismo idiopático. III. Para a quantificação visual do hirsutismo, utiliza-se a escala de Ferriman-Gallwey modificada, que consiste na avaliação de áreas específicas do corpo feminino (mento, abdome superior e membros inferiores). Em geral, sugere-se um ponto de corte de 9 ou mais para se diagnosticar hirsutismo em mulheres brancas e negras. IV. Embora na hiperplasia adrenal congênita por deficiência de 21-alfa-hidroxilase o defeito na biossíntese de aldosterona seja clinicamente aparente apenas na forma perdedora de sal, a deficiência de aldosterona subclínica pode estar presente nas demais formas de HAC por deficiência de 21-alfa-hidroxilase. Isso pode ser avaliado pela relação aldosterona/atividade de renina plasmática.
Alternativas
Q2016840 Medicina
Sobre o HIV e a função adrenal, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) O principal agente etiológico de insuficiência adrenal (IA) de causa infecciosa é o citomegalovírus. ( ) Caso o valor do cortisol sérico matinal de um paciente com HIV seja de 3 ug/dL, está confirmado o diagnóstico de IA. ( ) A hiperpotassemia persistente em um paciente com IA deve alertar para a possibilidade de déficit de mineralocorticoide. ( ) A rifampicina, usada no tratamento de tuberculose, pode desencadear IA, pois inibe a esteroidogênese adrenal.
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: E
4: B
5: A
6: C
7: D
8: B
9: C
10: E
11: D
12: B
13: C
14: A
15: C
16: D
17: X
18: C
19: A
20: A