Questões de Concurso Militar ITA 2009 para Aluno - Português e Inglês

Foram encontradas 40 questões

Ano: 2009 Banca: ITA Órgão: ITA Prova: ITA - 2009 - ITA - Aluno - Português e Inglês |
Q677440 Português

ATENÇÃO: Os textos da prova seguem a ortografia em que foram escritos. As questões e as instruções para a redação seguem as regras do novo Acordo Ortográfico. 

 

O último parágrafo do texto transmite a(s) seguinte(s) ideia(s):

I. A vida atual é focada em praticidades, dentre elas o uso de manuais e livros de receitas para a resolução de problemas familiares.

II. Atualmente, há pais que seguem livros de receitas sobre como criar filhos e se esquecem de que o mais importante é a atenção.

III. A demonstração de interesse dos pais pelos filhos é a melhor maneira de formar adultos autoconfiantes.

Está(ão) correta(s) apenas

Alternativas
Ano: 2009 Banca: ITA Órgão: ITA Prova: ITA - 2009 - ITA - Aluno - Português e Inglês |
Q677441 Português

ATENÇÃO: Os textos da prova seguem a ortografia em que foram escritos. As questões e as instruções para a redação seguem as regras do novo Acordo Ortográfico. 

 

As opções abaixo mostram a tentativa da autora em direcionar o sentido do que escreve, EXCETO em:
Alternativas
Ano: 2009 Banca: ITA Órgão: ITA Prova: ITA - 2009 - ITA - Aluno - Português e Inglês |
Q677442 Português

ATENÇÃO: Os textos da prova seguem a ortografia em que foram escritos. As questões e as instruções para a redação seguem as regras do novo Acordo Ortográfico. 

 

Considere o trecho:

Repito: pais que não sabem onde estão seus filhos de 12 ou 14 anos, que nunca se interessaram pelo que acontece nas festinhas (mesmo infantis), que não conhecem nomes de amigos ou da família com quem seus filhos passam fins de semana (não me refiro a nomes importantes, mas a seres humanos confiáveis), que nada sabem de sua vida escolar, estão sendo tragicamente irresponsáveis. (linhas 30 a 34)

A palavra “repito”, no início do trecho,

Alternativas
Ano: 2009 Banca: ITA Órgão: ITA Prova: ITA - 2009 - ITA - Aluno - Português e Inglês |
Q677443 Português

    Alguma onda conservadora, sempre tão pronta na imprensa e nas academias de ginástica, move-se contra a obrigatoriedade dos cursos de filosofia e sociologia no ensino médio do Brasil. Digo que são conservadores os responsáveis por essa onda porque aquilo que externam tais pessoas de formação culta vai embasado, admitamos, numa razão antiga, embora compreensível.

    No Brasil, não se ensinam direito matemática, geografia, lógica ou português, então por que deveríamos nos preocupar com a transmissão dos modos de exercitar o pensamento no decorrer do tempo? Quem vai transmitir coisas tão complicadas em torno da história das interpretações de mundo se não há no mercado do ensino pré- universitário aqueles mestres capazes de ensinar as coisas simples já pensadas?

    Da forma como vejo, matemática não é coisa simples. Nem português. Matemática é Pitágoras, Antônio Vieira, português. E Filosofia, Platão; Sociologia, Émile Durkheim. Na minha vida de leitora, talvez tenha percorrido mais vezes Platão e Durkheim do que aquele Pitágoras que, quando bem explicado por alguém, pareceu-me cristalino. Então, matemática não pode ser mais simples que filosofia (isto se não considerarmos a matemática uma pura implicação filosófica).

    Matemática tem apenas mais professores especializados a ensiná-la. É preciso que se formem professores novos, não daqui a cem anos, quando parecermos prontos, mas já, estimulados por uma lei à primeira vista arrogante e inadequada. Ou isto acontece agora ou jamais começaremos a preparar quem estuda para a verdadeira vida acadêmica que, esperemos, terá depois.

    Seria perda de tempo estender-me aqui sobre as razões pelas quais áreas como filosofia, condenada como grande abstração, e sociologia, por sua concretude, tornaram-se vitais ao conhecimento de qualquer habitante de um mundo civilizado. O Brasil está atrasado em relação ao Primeiro Mundo sonhado, a escola vai mal? A filosofia deve entrar na cabeça dos alunos e a sociologia precisa explicar aspectos importantes do país, tão logo isto seja possível. Aos 15 anos de idade, um mortal, mesmo que um brasileirinho, pode começar a aprendê-las... [...] (Rosane Pavam. Carta Capital, 03/07/2008.)    

A razão antiga dos conservadores fundamenta-se no(s) seguinte(s) argumento(s):

I. No Brasil, não há professores qualificados para ensinar bem as disciplinas obrigatórias.

II. No Brasil, não há professores qualificados para ensinar as disciplinas de Filosofia e Sociologia.

III. No Brasil, a interpretação do mundo não deve ser tarefa para alunos do Ensino Médio.

Está(ão) correta(s) apenas

Alternativas
Ano: 2009 Banca: ITA Órgão: ITA Prova: ITA - 2009 - ITA - Aluno - Português e Inglês |
Q677444 Português

    Alguma onda conservadora, sempre tão pronta na imprensa e nas academias de ginástica, move-se contra a obrigatoriedade dos cursos de filosofia e sociologia no ensino médio do Brasil. Digo que são conservadores os responsáveis por essa onda porque aquilo que externam tais pessoas de formação culta vai embasado, admitamos, numa razão antiga, embora compreensível.

    No Brasil, não se ensinam direito matemática, geografia, lógica ou português, então por que deveríamos nos preocupar com a transmissão dos modos de exercitar o pensamento no decorrer do tempo? Quem vai transmitir coisas tão complicadas em torno da história das interpretações de mundo se não há no mercado do ensino pré- universitário aqueles mestres capazes de ensinar as coisas simples já pensadas?

    Da forma como vejo, matemática não é coisa simples. Nem português. Matemática é Pitágoras, Antônio Vieira, português. E Filosofia, Platão; Sociologia, Émile Durkheim. Na minha vida de leitora, talvez tenha percorrido mais vezes Platão e Durkheim do que aquele Pitágoras que, quando bem explicado por alguém, pareceu-me cristalino. Então, matemática não pode ser mais simples que filosofia (isto se não considerarmos a matemática uma pura implicação filosófica).

    Matemática tem apenas mais professores especializados a ensiná-la. É preciso que se formem professores novos, não daqui a cem anos, quando parecermos prontos, mas já, estimulados por uma lei à primeira vista arrogante e inadequada. Ou isto acontece agora ou jamais começaremos a preparar quem estuda para a verdadeira vida acadêmica que, esperemos, terá depois.

    Seria perda de tempo estender-me aqui sobre as razões pelas quais áreas como filosofia, condenada como grande abstração, e sociologia, por sua concretude, tornaram-se vitais ao conhecimento de qualquer habitante de um mundo civilizado. O Brasil está atrasado em relação ao Primeiro Mundo sonhado, a escola vai mal? A filosofia deve entrar na cabeça dos alunos e a sociologia precisa explicar aspectos importantes do país, tão logo isto seja possível. Aos 15 anos de idade, um mortal, mesmo que um brasileirinho, pode começar a aprendê-las... [...] (Rosane Pavam. Carta Capital, 03/07/2008.)    

NÃO faz parte da argumentação do texto a autora 
Alternativas
Respostas
26: E
27: E
28: B
29: D
30: C