Menina de 10 anos chega à emergência com história de “urina...

A alternativa correta é a A: dosagem de C3, C4 e ASO.

O tema central da questão é o diagnóstico de glomerulonefrite pós-estreptocócica, uma condição que ocorre frequentemente após infecções de garganta ou da pele por estreptococos, especialmente em crianças. A paciente apresenta sinais típicos dessa condição, como urina marrom (devido à presença de hemácias), edema peri orbitário e hipertensão. O conhecimento sobre as manifestações clínicas e exames laboratoriais associados a infecções estreptocócicas é fundamental para resolver a questão.

Justificativa para a alternativa correta:

A dosagem de C3 e C4 é relevante porque, na glomerulonefrite pós-estreptocócica, geralmente há uma diminuição transitória do complemento C3. A dosagem de ASO (Antiestreptolisina O) é utilizada para confirmar infecção recente por estreptococos, uma vez que esse anticorpo é produzido em resposta à infecção.

Análise das alternativas incorretas:

B - proteinúria de 24 horas, T3 e T4: A proteinúria pode ser observada, mas a medição de T3 e T4 é relacionada a distúrbios da tireoide, não sendo útil para diagnóstico de glomerulonefrite.

C - dosagem de TGO, TGP e fosfatase alcalina: Esses exames avaliam a função hepática e não são pertinentes para o quadro de glomerulonefrite pós-estreptocócica.

D - sorologia para hepatite A, fosfatase alcalina e TGP: Essa opção é voltada para investigação de doenças hepáticas, não sendo apropriada para o contexto clínico apresentado.

Entender o quadro clínico e correlacionar com os exames laboratoriais adequados é essencial para o diagnóstico correto de condições pediátricas e neonatológicas. Com isso, você pode abordar questões semelhantes com mais confiança.

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A resposta correta é a alternativa A - dosagem de C3, C4 e ASO. A história da paciente sugere uma glomerulonefrite pós-estreptocócica, que é uma complicação possível após uma infecção por estreptococos, como a faringite estreptocócica. Os achados clínicos de edema peri-orbital e hipertensão arterial são comuns em casos de glomerulonefrite. A dosagem de C3, C4 e ASO são exames laboratoriais que podem auxiliar no diagnóstico dessa complicação pós-infecciosa, já que a glomerulonefrite pode estar associada a uma diminuição dos níveis dessas proteínas e um aumento nos níveis de ASO. As outras alternativas não estão relacionadas a essa suspeita diagnóstica.