As chamadas Teorias Ambientais trazem para os estudos das or...
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Teoria da Ecologia Populacional, segundo ela tem o ambiente como um fator crítico ao se definir quais as organizações tem sucesso e quais falham. O foco é sobre a sobrevivência do mais apto.
GABARITO: LETRA (A)
FONTE: http://meioambiente.culturamix.com/ecologia/teoria-da-ecologia-populacional
A Teoria da Ecologia Populacional visa de maneira veemente os aspectos estruturais do ambiente. Há uma corrente que afirma que existem diversas formas organizacionais possíveis. Para essa corrente, o fit ou adequação das formas organizacionais ao ambiente não é importante no que se diz respeito à sobrevivência das organizações. Organizações não se adaptam ao ambiente, ao contrário, tendem a ser inertes e conservar suas formas organizacionais originais. É o ambiente que as selecionam.
a) A teoria da Ecologia (das populações) Organizacional fundamenta-se no questionamento teórico do pressuposto da capacidade de adaptação da organização ao seu ambiente, assumido pelas teorias da contingência estrutural e neoclássica. Sua base é constituída pela teoria econômica da firma e pela ideia da seleção natural de Darwin. As firmas são encaradas como atores racionais limitados, com alto grau de inércia organizacional (estrutural), que interagem em um ambiente competitivo. Esta interação determina variações ambientais que impõem restrições à população de firmas, selecionando aquelas que estão mais aptas a sobreviver e, eliminando naturalmente as mais fracas (HANNAN; FREEMAN, 1977, 1989; BAUM, 1997; MOTTA, 2002). (gabarito)
b) Motta e Vasconcelos (2002, p.390) afirmam que "custos de transação são os custos necessários para negociar, monitorar e controlar as trocas entre as organizações, indivíduos e agentes econômicos".
c) A perspectiva das organizações em rede salienta o aspecto político das organizações, bem como o estudo do poder, partindo do pressuposto que ambientes são realidades socialmente construídas a partir do estabelecimento de acordos, links, vínculos e contatos entre os diversos grupos organizacionais. (MOTTA, 2002, p. 382).
d) Para a teoria do Neo-Institucionalismo, organizações não são assim estruturas inertes formadas por agentes passivos que se adaptam ao ambiente. São as organizações e os atores sociais que constroem, a partir de suas interações, as regras e estruturas do ambiente e o setor produtivo em que atuam. (MOTTA, 2002, p. 403).
e) A teoria da Dependência de Recursos tem seu foco nas decisões e ações organizacionais sobre o ambiente. É seu pressuposto que as organizações são dependentes de recursos fornecidos por outras organizações, criando-se assim uma rede Inter organizacional de dependência de recursos. (THOMPSON, 1967; PFEFFER; SALANCIK, 1978; GRANDORI, 1987).
Fontes:
https://www.scielo.br/j/cebape/a/whjk4QN9rqLH4JGTR4MH58v/?lang=pt
http://www.anpad.org.br/diversos/down_zips/10/enanpad2006-esoa-1917.pdf
QUATRO PERSPECTIVAS AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM AS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS - As relações as organizações podem ser caracterizadas por suas respectivas diferenças ou semelhanças e pelo caráter competitivo de suas relações. Ao entender certas perspectivas, os gerentes podem avaliar seu ambiente e adotar a estratégia que melhor se adapta a necessidade.
ESSAS QUATRO PERSPECTIVAS SÃO AS SEGUINTES:
TEORIA DA DEPENDÊNCIA DE RECURSOS - descreve maneiras racionais para reduzir a dependência em relação ao ambiente.
REDES DE COLABORAÇÃO - dependência entre as organizações para aumentar o valor e a produtividade.
ECOLOGIA POPULACIONAL - examina como as organizações ocupam nichos deixados vagos; e como novas formas podem beneficiar a sociedade.
NEOINSTITUCIONALISMO OU INSTITUCIONALISMO - explica a legitimação no ambiente pela organização; concebem estruturas mediante a troca recíproca de ideias
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