A terapia nutricional para pacientes com doença inflamatória...

Tema Central da Questão:

A questão aborda a terapia nutricional para pacientes com doença inflamatória intestinal, uma condição que inclui doenças como a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Nesses casos, a dieta é crucial, especialmente durante as fases agudas e de remissão da doença. O conhecimento necessário para resolver esta questão inclui entender como ajustes dietéticos específicos podem influenciar o tratamento e manejo da doença.

Alternativa Correta: C - restrição de gorduras, fibras e lactose na fase aguda da doença.

Na fase aguda da doença inflamatória intestinal, o objetivo principal da dieta é minimizar a irritação intestinal e os sintomas associados. Portanto, recomenda-se a restrição de gorduras para evitar sobrecarga digestiva, de fibras para reduzir a estimulação mecânica do intestino, e de lactose devido à possível intolerância adquirida durante a inflamação. Essa abordagem ajuda a acalmar o trato gastrointestinal e facilitar o gerenciamento dos sintomas.

Por que as outras opções estão incorretas:

A - restrição de gorduras, fibras e lactose na fase de remissão da doença: Na fase de remissão, a dieta tende a ser menos restritiva, permitindo a reintrodução gradual de alimentos, desde que bem tolerados. A restrição extrema não é geralmente necessária nessa fase.

B - restrição de gorduras e açúcar simples na fase de remissão da doença: Embora o controle de gorduras e açúcares simples possa ser benéfico, essas restrições são mais relevantes na fase aguda e não necessariamente na fase de remissão, onde o foco é mais na manutenção nutricional.

D - indicação exclusiva de nutrição elementar por sonda nasoentérica na fase aguda da doença: A nutrição enteral pode ser utilizada, mas não necessariamente de forma exclusiva, pois muitos pacientes podem tolerar alguma forma de alimentação oral.

E - indicação exclusiva de NPT na fase de agudização da doença: A Nutrição Parenteral Total (NPT) é uma abordagem extrema e geralmente reservada para pacientes com complicações severas que impedem qualquer tipo de alimentação oral ou enteral.

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