No plano alimentar de crianças diabéticas sem outras alteraç...
Gabarito comentado
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Vamos analisar a questão sobre o plano alimentar de crianças diabéticas sem outras alterações funcionais. O ponto central é entender as recomendações nutricionais específicas para essas crianças em comparação com crianças não diabéticas.
A alternativa D é a correta: "as recomendações energéticas não diferem das estabelecidas para crianças não diabéticas". Isso significa que, em termos de calorias totais, crianças diabéticas devem seguir a mesma orientação que crianças não diabéticas. O foco para essas crianças é o controle de carboidratos, mas o total de energia (calorias) necessário para o crescimento e desenvolvimento permanece o mesmo.
Vamos justificar por que esta é a resposta certa:
- A contagem de calorias visa garantir o crescimento normal e o desenvolvimento adequado. A diferença principal está na distribuição e controle dos carboidratos, não na quantidade total de calorias.
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
- A: "deve ser incluída suplementação de vitaminas e minerais, principalmente de magnésio." – Não é uma recomendação padrão para crianças diabéticas sem alterações funcionais. A suplementação deve ser baseada em deficiências específicas, não apenas por ter diabetes.
- B: "a quantidade de carboidratos ofertada deve ser inferior à de crianças saudáveis." – Embora o controle de carboidratos seja essencial, a quantidade não deve necessariamente ser inferior, mas sim controlada e distribuída ao longo do dia para manter a glicemia estável.
- C: "o total de gordura saturada ofertada pode ser de até 15% das calorias fornecidas." – Essa quantidade é considerada alta. As recomendações geralmente sugerem que a ingestão de gordura saturada não ultrapasse 10% das calorias totais para promover a saúde cardiovascular.
- E: "recomenda-se que o total de colesterol fique em torno de 400 mg/dia." – Este valor é elevado. As diretrizes nutricionais geralmente sugerem um consumo de colesterol de menos de 300 mg/dia para a população em geral, incluindo crianças.
Portanto, a alternativa D é a mais precisa em relação às diretrizes atuais para crianças diabéticas sem problemas adicionais.
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