A hiperalimentação, administração de nutrientes acima das ne...

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Q526878 Nutrição
A hiperalimentação, administração de nutrientes acima das necessidades diárias, está associada ao risco de infecções e desordens metabólicas, principalmente em pacientes de unidades de terapia intensiva. São exemplos de desordens metabólicas causadas pela hiperalimentação:
Alternativas

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Vamos analisar a questão proposta sobre hiperalimentação e suas consequências metabólicas. O tema central é a administração excessiva de nutrientes, que é um risco em ambientes como unidades de terapia intensiva (UTI). Para resolver essa questão, é essencial compreender as desordens metabólicas associadas à hiperalimentação.

A alternativa correta é: A - hiperglicemia, azotemia e esteatose hepática.

Justificativa da alternativa correta:

  • Hiperglicemia: É um aumento nos níveis de glicose no sangue. Na hiperalimentação, especialmente com carboidratos, o corpo pode não conseguir processar adequadamente a glicose, resultando em hiperglicemia.
  • Azotemia: Refere-se ao acúmulo de produtos de degradação de proteínas, como a ureia, no sangue. Isso ocorre quando há um consumo excessivo de proteínas sem que haja uma eliminação adequada, um risco em hiperalimentação.
  • Esteatose hepática: É a infiltração de gordura no fígado. O consumo excessivo de calorias, especialmente de carboidratos e gorduras, pode levar a essa condição.

Análise das alternativas incorretas:

B - Hiperglicemia, hipertrigliceridemia e anúria: Esta alternativa está incorreta porque, embora hiperglicemia possa ocorrer, anúria (ausência de produção de urina) não está diretamente associada à hiperalimentação.

C - Hipercolesterolemia, azotemia e diarreia: Aqui, hipercolesterolemia e diarreia não são desordens metabólicas típicas da hiperalimentação. A diarreia pode ser causada por diversos fatores, mas não é diretamente ligada ao excesso de nutrientes.

D - Hipernatremia, aumento na produção de CO2 e hipoglicemia: Hipernatremia (excesso de sódio no sangue) e hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue) não são típicas da hiperalimentação. O aumento na produção de CO2 pode ocorrer em casos específicos, mas não é uma desordem metabólica clássica da hiperalimentação.

E - Hipoglicemia, esteatose hepática e anúria: Hipoglicemia não é uma condição esperada na hiperalimentação; ela ocorre quando há falta de glicose, não excesso.

Entender as consequências da hiperalimentação é crucial para reconhecer quais distúrbios metabólicos são esperados. Com esse conhecimento, a resolução de questões como esta torna-se mais clara.

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