M. L. R., 29 anos, solteira, sem filhos, secretária-executiv...
M. L. R., 29 anos, solteira, sem filhos, secretária-executiva de uma grande empresa. Desde a infância, demonstra incômodo com uma pequena mancha na região frontal próxima à implantação dos cabelos, de coloração bege-clara, hoje medindo cerca de 0,5cm de diâmetro. Já procurou diversos dermatologistas, que a tranquilizaram quanto à lesão, afirmando da sua benignidade. Apesar do pequeno tamanho e da coloração discreta, a paciente passou a tentar esconder a mancha, cobrindo-a com os cabelos e a maquiagem. A família insiste que a lesão não é chamativa, mas a paciente não concorda, diz que é a primeira coisa que todos reparam quando olham para seu rosto. Seu trabalho tem sido prejudicado, pois M. passa muito tempo se olhando no espelho para se certificar de que a mancha está bem escondida. Por vezes passa tanta maquiagem que a mesma se torna mais chamativa que a lesão. A paciente tem recusado convites para sair e não vai às festas da família para evitar que as pessoas percebam o “defeito” em seu rosto. M. reconhece o exagero de sua preocupação, mas não consegue evitar o pensamento de que deveria fazer uma cirurgia plástica para remover a lesão.
O diagnóstico mais provável para este caso é