Sobre a avaliação da sobrecarga férrica hepática por ressonâ...

Para entender e resolver a questão sobre a sobrecarga férrica hepática avaliada por ressonância magnética, é essencial ter conhecimento sobre como o ferro no fígado afeta as imagens de ressonância magnética. Este tema demanda compreensão das técnicas e sequências utilizadas na ressonância, especificamente T1 e T2, e como elas são influenciadas pela presença de ferro.

A alternativa correta é a Alternativa C. Ela afirma que a sobrecarga férrica pode manifestar-se por meio da queda da intensidade do sinal do parênquima hepático na sequência T1 dentro de fase, em relação ao observado na sequência T1 fora de fase. Isso ocorre porque o acúmulo de ferro no fígado altera as propriedades magnéticas do tecido, reduzindo a intensidade do sinal na ressonância magnética, especialmente nas sequências T1.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: A afirmação de que a sobrecarga férrica manifesta-se por meio de aumento da intensidade do sinal na sequência T2 está errada. Na verdade, a presença de ferro leva a uma diminuição da intensidade do sinal nas sequências ponderadas em T2 devido ao efeito paramagnético do ferro.

Alternativa B: Esta alternativa está incorreta porque a sobrecarga férrica pode sim ser detectada em outros órgãos, como o baço e o pâncreas, utilizando técnicas de ressonância magnética adequadas.

Alternativa D: Esta opção está incorreta porque a sobrecarga férrica provoca uma queda da intensidade do sinal na sequência T1 dentro de fase, não fora de fase, como dito. A descrição correta está na alternativa C.

Compreender essas nuances é fundamental para interpretar corretamente as imagens e reconhecer a sobrecarga férrica. Exercitar a leitura atenta do enunciado e associar com os conceitos específicos da área é uma estratégia valiosa para responder questões desse tipo com confiança.

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