A Talidomida foi reintroduzida na pratica clínica na década ...

Vamos analisar a questão sobre a Talidomida, um medicamento com históricos controversos, porém com aplicações clínicas valiosas. O tema central da questão envolve a compreensão dos usos médicos modernos da talidomida, apesar dos seus efeitos adversos conhecidos, como teratogenicidade e dismelia.

A alternativa B - eritema nodoso da hanseníase e mieloma múltiplo é a correta. A talidomida é eficaz no tratamento do eritema nodoso da hanseníase, uma complicação inflamatória da hanseníase, e também tem sido utilizada no tratamento do mieloma múltiplo, um tipo de câncer que afeta células da medula óssea. Esses são dois dos principais usos aprovados para este medicamento na prática clínica moderna.

Vamos agora verificar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - reversão da neuropatia periférica e mieloma múltiplo: A talidomida não é usada para reverter a neuropatia periférica; na verdade, um dos seus efeitos colaterais frequentes é a própria neuropatia periférica. O uso no mieloma múltiplo está correto, mas como a primeira parte da afirmação está errada, a alternativa é incorreta.

C - anemia hemolítica e reversão da neuropatia periférica: A talidomida não tem indicação para tratar anemia hemolítica nem para reverter a neuropatia periférica. Ambas as afirmações são incorretas.

D - tireotoxicose e eritema nodoso da hanseníase: A talidomida não é utilizada no tratamento de tireotoxicose. Embora o uso para eritema nodoso da hanseníase esteja correto, a presença da tireotoxicose torna a alternativa errada.

E - tireotoxicose e mieloma múltiplo: Assim como na alternativa anterior, o uso para tireotoxicose não está indicado. Apesar do uso correto no mieloma múltiplo, a alternativa é incorreta.

Para resolver questões como esta, é importante focar no entendimento dos usos clínicos aprovados de medicamentos, além de considerar seus efeitos adversos conhecidos. Leia sempre as alternativas com atenção, identificando afirmações compatíveis com as práticas clínicas atuais.

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Eritema nodoso da hanseníase e mieloma múltiplo