De acordo com o consenso brasileiro sobre H. pylori de 2019...
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O tema central da questão é o manejo da infecção por Helicobacter pylori (H. pylori), uma bactéria associada a diversas condições gástricas, incluindo gastrite, úlceras e câncer gástrico. O conhecimento necessário para resolvê-la inclui familiaridade com diretrizes e consensos médicos sobre diagnóstico, tratamento e prevenção de complicações associadas à infecção por H. pylori.
Alternativa correta: C
A alternativa C é a correta porque afirma que a erradicação do H. pylori está associada a uma diminuição na taxa de câncer gástrico. Vários estudos têm demonstrado essa associação, uma vez que o H. pylori é um fator de risco reconhecido para o desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico. Portanto, a erradicação precoce pode reduzir a incidência dessa neoplasia.
Análise das alternativas incorretas:
A: Esta alternativa afirma que para a pesquisa do H. pylori por método histológico, devem ser feitas duas biópsias, uma do corpo e outra do antro. Embora a coleta de biópsias de diferentes locais do estômago seja uma prática comum, a diretriz de 2019 do consenso brasileiro sobre H. pylori não especifica exatamente essas localizações como obrigatórias.
B: A afirmação de que o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e ácido acetilsalicílico (AAS) em baixas doses não aumenta o risco de úlceras e suas complicações está incorreta. Estudos mostram que, mesmo em baixas doses, esses medicamentos podem aumentar o risco de complicações gastrointestinais, especialmente em pacientes infectados com H. pylori.
D: O screening (teste de confirmação de erradicação) para H. pylori geralmente é recomendado após quatro semanas do término do tratamento, não após apenas duas semanas, como mencionado na alternativa. Este tempo é necessário para evitar falsos negativos.
E: A estratégia "testar e tratar" após um teste respiratório positivo é, na realidade, uma prática recomendada, especialmente em populações com alta prevalência de H. pylori. A argumentação de que não é indicada devido à alta incidência de positividade está incorreta, pois esta estratégia visa justamente tratar a infecção em larga escala.
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