Com base na compreensão de que a dor é o quinto sinal vital,...

Alternativa Correta: D

A questão aborda a importância da avaliação da dor em crianças como parte essencial dos cuidados de enfermagem, sob a perspectiva de que a dor é considerada o quinto sinal vital. Para resolver a questão, é necessário compreender os métodos de avaliação da dor e as definições de dor crônica, além de reconhecer intervenções não farmacológicas e domínios de avaliação relevantes.

Análise das Alternativas:

A - Correta: As escalas de avaliação de dor FACES, FLACC, a escala visual analógica e a numérica são amplamente utilizadas para avaliar a dor em crianças. Cada uma dessas escalas é adequada para diferentes faixas etárias e capacidades de comunicação da criança. Por exemplo, a escala FACES é útil para crianças mais jovens que podem não conseguir comunicar a intensidade da dor verbalmente.

B - Correta: As abordagens não farmacológicas, como distração, hipnose e terapia cognitivo-comportamental, são eficazes no controle da dor, especialmente em crianças, pois ajudam a reduzir a percepção da dor e a ansiedade associada. Essas técnicas são valiosas como complementos às abordagens farmacológicas.

C - Correta: Os domínios centrais para avaliar a dor em crianças incluem a intensidade da dor, julgamento global da satisfação com o tratamento, sintomas e eventos adversos, recuperação física e resposta emocional. Estes domínios fornecem uma visão abrangente da experiência de dor da criança, permitindo uma avaliação e um tratamento mais eficazes.

D - Incorreta: A definição de dor crônica costuma ser estabelecida como dor que persiste por pelo menos 3 a 6 meses, não 2 meses como afirmado na alternativa. Essa discrepância na definição é o que torna a alternativa D incorreta. É importante reconhecer a diferença, pois a duração da dor pode afetar o plano de tratamento e a abordagem terapêutica.

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A alternativa D é a INCORRETA porque define dor crônica como aquela que persiste por 2 meses ou mais, ou além do período esperado de cura. Na verdade, a definição mais comumente aceita de dor crônica é aquela que persiste além do período normal de cicatrização, e isso é tipicamente considerado como uma duração de mais de 3 a 6 meses. A confusão pode surgir porque diferentes fontes e contextos podem ter pequenas variações na definição de dor crônica, mas a resposta correta para essa questão é baseada no critério mais amplamente reconhecido, que é o período de 3 a 6 meses. As outras alternativas são corretas: as escalas FACES, FLACC, visual analógica e numérica são de fato utilizadas para avaliar a dor em crianças (A); abordagens não farmacológicas como distração, hipnose e terapia cognitivo-comportamental são eficazes no manejo da dor (B); e os domínios centrais recomendados para avaliação da dor em crianças incluem intensidade da dor, julgamento global da satisfação com o tratamento, sintomas e eventos adversos, recuperação física e resposta emocional (C).