Em 1924, o historiador Marc Bloch publicou o livro "Reis Tau...
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Ano: 2018
Banca:
Exército
Órgão:
EsFCEx
Prova:
Exército - 2018 - EsFCEx - Oficial - Magistério de História |
Q1006643
História
Em 1924, o historiador Marc Bloch publicou o livro "Reis Taumaturgos: o
caráter sobrenatural do poder régio: França e Inglaterra” e deu um passo
importante para o desenvolvimento de uma nova história política, não mais
atenta apenas em descrever dinastias, batalhas e reinos, mas pondo em
evidência suas relações com o imaginário, com o mágico. A partir do que foi
apontado acima, analise as afirmativas abaixo e depois assinale a alternativa
que está correta.
( ) A nova história política permitiu historicizar o que antes era considerada apenas como anedota. ( ) O fenômeno atribuído aos reis franceses e ingleses de curar escrófulas (adenite tuberculosa), com o toque das mãos é característico do medievo, os ritos de cura não poderíam ser difundidos na modernidade, visto que a medicina e outras formas de conhecimento deslegitimariam tais práticas. ( ) O caráter sobrenatural do poder dos reis franceses e ingleses tem elementos de legitimidade anteriores às dinastias Capetingia e Plantageneta, de meados do século XIII. Pepino, o Breve, no século VIII, e os reis posteriores a ele, já haviam legitimado o seu poder a partir de uma cerimônia influenciada no Antigo Testamento: a unção régia constituía-se, portanto em um rito de sacralização do monarca.
( ) A nova história política permitiu historicizar o que antes era considerada apenas como anedota. ( ) O fenômeno atribuído aos reis franceses e ingleses de curar escrófulas (adenite tuberculosa), com o toque das mãos é característico do medievo, os ritos de cura não poderíam ser difundidos na modernidade, visto que a medicina e outras formas de conhecimento deslegitimariam tais práticas. ( ) O caráter sobrenatural do poder dos reis franceses e ingleses tem elementos de legitimidade anteriores às dinastias Capetingia e Plantageneta, de meados do século XIII. Pepino, o Breve, no século VIII, e os reis posteriores a ele, já haviam legitimado o seu poder a partir de uma cerimônia influenciada no Antigo Testamento: a unção régia constituía-se, portanto em um rito de sacralização do monarca.