Tendo em vista a obra Odontopediatria de Pinto (2010), assin...

Para resolver a questão proposta, é importante entender o tema central: a conduta adequada do odontopediatra durante a primeira consulta com uma criança pequena. Esse tema envolve conhecimentos sobre psicologia infantil e técnicas de manejo comportamental em odontologia.

A alternativa correta é a A - Conduzi-la ao consultório com firmeza, caso ela se recuse a entrar.

Justificativa da alternativa correta:

Na primeira consulta odontológica, é fundamental que o odontopediatra estabeleça uma relação de confiança com a criança. A firmeza, nesse contexto, refere-se a seriedade e segurança, que transmitem tranquilidade para a criança, além de mostrar quem está no controle da situação. O objetivo é fazer com que a criança sinta-se segura e acolhida, sem forçar ou assustá-la.

Análise das alternativas incorretas:

B - Recebê-la na sala de espera de modo efusivo e festeiro.

Uma recepção efusiva pode ser intimidante ou desconfortável para a criança, especialmente se ela estiver nervosa ou ansiosa. A abordagem deve ser calma e amigável, para não sobrecarregar emocionalmente a criança.

C - Beijá-la e pegá-la no colo para levá-la até consultório.

Esse comportamento é inadequado pois viola o espaço pessoal da criança. Algumas crianças podem se sentir desconfortáveis ou assustadas com contato físico inesperado, o que pode prejudicar a confiança entre o profissional e o paciente.

D - Forçá-la a atitudes de amizade e carinho.

Forçar a criança a sentir-se de uma maneira específica pode gerar resistência e desconfiança. É importante que a criança desenvolva esses sentimentos naturalmente, à medida que se sente mais confortável no ambiente odontológico.

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De acordo com a obra Odontopediatria de Pinto (2010), a conduta mais adequada do odontopediatra na primeira consulta de uma criança pequena é conduzi-la ao consultório com firmeza, caso ela se recuse a entrar. Isso se deve ao fato de que a criança pode apresentar resistência e medo em relação ao desconhecido, e a postura firme do profissional pode transmitir segurança e confiança. Receber a criança de modo efusivo e festeiro, beijá-la e pegá-la no colo para levá-la até o consultório ou forçá-la a atitudes de amizade e carinho podem gerar confusão e até mesmo assustá-la ainda mais. É importante que o odontopediatra seja sensível e respeitoso em relação ao ritmo e ao comportamento da criança, mas também que mantenha uma postura firme e segura para conduzi-la na consulta.