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Q680064 Fonoaudiologia
Em seu oitavo dia de nascida, uma criança foi levada ao fonoaudiólogo para realizar a triagem auditiva neonatal, cujo resultado foi a presença de emissões otoacústicas (EOA) transientes e produto de distorção. Na anamnese, o fonoaudiólogo registrou que a criança nasceu prematura de 32 semanas de idade gestacional e permaneceu 30 dias na UTI Neonatal com histórico de ventilação mecânica por 10 dias. Com relação ao protocolo de triagem auditiva neonatal, a conduta nesse caso será
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Vamos analisar a questão sobre triagem auditiva neonatal de um recém-nascido prematuro. O tema central aqui é a identificação de possíveis déficits auditivos em recém-nascidos, especialmente em prematuros, e a definição das condutas adequadas para acompanhamento. Esse é um tópico importante na fonoaudiologia, pois a detecção precoce de problemas auditivos pode influenciar significativamente no desenvolvimento da linguagem.

A alternativa D - realizar o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATE-A) - é a correta. Vamos entender por quê:

Justificativa para a alternativa correta (D):

O PEATE-A é uma técnica utilizada para avaliar a integridade das vias auditivas até o tronco encefálico. É especialmente indicado em recém-nascidos que apresentam fatores de risco para perda auditiva, como é o caso dessa criança, que nasceu prematura e teve um histórico de ventilação mecânica por 10 dias. A condição de prematuridade e a permanência na UTI são fatores de risco que justificam a realização de um exame mais detalhado, como o PEATE, para garantir uma avaliação precisa da audição.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

A - Orientar sobre aquisição de linguagem e dar alta do acompanhamento fonoaudiológico: Esta alternativa é incorreta porque, embora tenha apresentado emissões otoacústicas, a presença de fatores de risco exige um acompanhamento mais rigoroso.

B - Orientar retorno aos 2 anos para acompanhar o desenvolvimento da linguagem: Esta alternativa não é adequada, pois adiar a avaliação para os 2 anos pode atrasar a detecção e a intervenção em caso de perda auditiva.

C - Realizar audiometria comportamental em 15 dias: Embora importante, a audiometria comportamental não é o exame de escolha para recém-nascidos, especialmente porque não oferece a mesma precisão do PEATE para avaliar a integridade das vias auditivas em casos de risco.

E - Realizar imitanciometria e encaminhar ao otorrinolaringologista: A imitanciometria sozinha não é suficiente para avaliação auditiva em neonatos, especialmente na presença de fatores de risco. O PEATE-A é mais indicado neste caso.

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