Segundo Bergamini (1997), da mesma forma como é possível cl...
Segundo Bergamini (1997), da mesma forma como é possível classificar os indivíduos de acordo com os seus estilos comportamentais, pode-se caracterizar as organizações segundo sua psicoestrutura. Possuindo sinais típicos, as disfunções organizacionais apresentam, segundo a autora, cinco síndromes diferentes de comportamento neurótico. Sendo assim, correlacione o tipo de patologia organizacional à sua respectiva definição e, em seguida, assinale a opção correta.
TIPO
I- Organização paranòide
II- Organização compulsiva
III- Organização teatral
IV- Organização depressiva
V- Organização esquizóide
DEFINIÇÃO
( ) O ambiente dessas organizações reflete hiperattvidade, impulsividade e perigosa incredulidade diante das ameaças. Portanto, ter audácia, assumir riscos e estar aberto à inovação, bem como à diversificação representam os seus temas preferidos.
( ) Facilmente observam-se nessas organizações cenários típicos de um verdadeiro campo de batalha no qual, motivados por ambição pessoal, os executivos, seja em que nível for, procuram satisfazer seus próprios interesses e motivações carreiristas.
( ) Essas empresas pendem mais para o conservadorismo, procurando evitar de forma sistemática o desenvolvimento de novas estratégias, bem como experimentam dificuldades quanto a inovações de produtos, pois isso lhes parece excessivamente ameaçador.
( ) Há uma ausência sistemática de diretividade que se espalha sob forma de apatia desde o topo até a base da organização. Ao se fugir sistematicamente das decisões, a estratégia adotada é a de contemporização, na qual a maior parte do tempo é consagrada ao detalhamento de rotinas irrelevantes.
( ) É essa a organização que prioriza de tal modo a sua preocupação com as ameaças que institucionaliza, de forma sistemática e clara, todo um conjunto de rituais defensivos.
Comentários
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- A organização paranóide: é aquela que enfatiza sobretudo sistemas de informação e controle, como a principal defesa às ameaças que persistentemente rondam o seu ambiente tanto interno quanto externo. Os responsáveis pela administração dessas empresas adotam a conduta tipo suspeita constante, desconfiando e duvidando não só das pessoas, como também dos acontecimentos que se passam dentro e fora da empresa. Comportam-se como se estivessem em vigilância contínua.
- A organização compulsiva: nesse tipo de organização, a atitude paranoide parece ter sido cristalizada. É essa a organização que prioriza de tal modo a sua preocupação com as ameaças que institucionaliza, de forma sistemática e clara, todo um conjunto de rituais defensivos.
- A Organização teatral: também denominada por outras classificações como dramática ou histórica, destaca-se por ser um tipo de empresa que está sempre em cena. Qualquer acontecimento é razão suficiente para ser alvo do noticiário especializado ou não. Faz-se notar por suas características de extrema atividade, sendo uma entidade terrivelmente aventureira a ponto de levar ao extremo a sua despreocupação com perigos ou ameaças que possa estar sofrendo. A audácia, o risco e a diversificação representam os seus principais parâmetros de ação.
- A organização depressiva: Bastante fechada em si, esta é uma empresa na qual reina um clima de passividade, que tem nítidos reflexos na dificuldade de resolução de problemas e tomada de decisões. No geral, tudo é feito em prol dos processos produtivos amplamente automatizados e da filosofia administrativa que evidentemente adota, tendo por causa desse tipo de orientação, forte e irresistível tendência à burocracia. As práticas de trabalho são normalmente preestabelecidas, as rotinas devem ser cumpridas a todo custo e os procedimentos formalizados ao extremo precisam ser religiosamente respeitados.
- A organização esquizóide: tipicamente desintegrada, é difícil encontrar na empresa esquizóide marcas mais claras da presença de direção vinda do topo ou de qualquer outra fonte. Facilmente se observam aí cenários típicos de um verdadeiro campo de batalha no qual, motivados por ambição pessoal, os executivos, seja em que nível for, procuram satisfazer aos seus próprios interesses e motivações carreiristas. Isso tem reflexos evidentes nos diferentes grupos que compõem o todo organizacional, em que as iniciativas empreendidas por um deles geralmente neutralizam a ação do outro. Não há indícios de esforços compartilhados nem de verdadeira cooperação. Falar a respeito de trabalhos em equipe para essas empresas não faz praticamente nenhum sentido. De forma geral, todos parecem estar mais atentos em salvar a própria pele.
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