É correto afirmar que o V. vulnificus produz d...

A alternativa correta para a questão é a alternativa B: hemolisina e protease elastolítica.

Vibrio vulnificus é uma bactéria que pode ser encontrada em ambientes marinhos e está associada a infecções em seres humanos, especialmente através do consumo de frutos do mar crus ou malcozidos. Este microrganismo é conhecido por produzir diversas exoenzimas, que são enzimas secretadas para o meio extracelular e desempenham papel importante na patogenicidade, ajudando a bactéria a invadir tecidos do hospedeiro. A hemolisina e a protease elastolítica são exemplos dessas exoenzimas. A hemolisina tem a capacidade de lisar células sanguíneas, contribuindo para a disseminação do agente infeccioso, enquanto a protease elastolítica degrada proteínas do tecido conectivo, facilitando a invasão dos tecidos.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

Alternativa A: Lecitinase e hemolisina. Embora a hemolisina seja uma exoenzima produzida por V. vulnificus, a lecitinase não é comumente associada a este microrganismo. Lecitinases são mais frequentemente produzidas por outras bactérias, como Clostridium perfringens.

Alternativa C: Shigatoxinas e protease elastolítica. As shigatoxinas não são produzidas por V. vulnificus. Elas são associadas a outras espécies de bactérias, como as do gênero Shigella e algumas cepas de Escherichia coli.

Alternativa D: Verocitotoxinas e lecitinase. As verocitotoxinas são similares às shigatoxinas e, como mencionado, não estão associadas a V. vulnificus. A produção de lecitinase também não se aplica a essa bactéria.

Alternativa E: Perfringolisina e shigatoxinas. A perfringolisina é uma toxina associada a Clostridium perfringens, e as shigatoxinas, como discutido, não são associadas a V. vulnificus.

Ao estudar para questões sobre patógenos, é crucial conhecer as características específicas e os fatores de virulência das bactérias, pois isso ajuda a identificar corretamente as respostas em provas de concursos.

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GAB. B - Vibrio vulnificus, quando ingerido por um hospedeiro comprometido (em geral alguém com doença hepática crônica ou imunodeficiência), pode atravessar a mucosa intestinal sem causar enterite e provocar sepse com alta taxa de mortalidade.