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Q386881 Pedagogia
Segundo o Catecismo da Igreja Católica números 467-469, foi afirmado pelo concílio de Calcedônia (451) e posteriormente confirmado pelo concílio de Constantinopla (553), em relação a Cristo que:
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Alternativa Correta: C - ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

O tema central desta questão é a cristologia, ou seja, o estudo da natureza e da obra de Jesus Cristo. Em particular, ela aborda um conceito fundamental definido pelos concílios ecumênicos da Igreja, especificamente o Concílio de Calcedônia, em 451, que foi posteriormente confirmado pelo Concílio de Constantinopla em 553. Esses concílios trataram da natureza dual de Cristo, afirmando que Ele é ao mesmo tempo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

Vamos agora entender por que esta é a alternativa correta:

C - ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

Esta é a formulação central do dogma cristão que define a unicidade das duas naturezas de Cristo em uma só pessoa. Segundo o Concílio de Calcedônia, Jesus Cristo possui uma natureza divina e uma natureza humana, ambas coexistindo de forma perfeita e sem divisão. Esta doutrina é essencial para a compreensão da encarnação e da redenção na teologia cristã.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - ele é verdadeiro Deus e aparentemente homem.

Esta afirmação é incorreta porque sugere que Jesus apenas parecia ser humano, uma perspectiva que se alinha com a heresia chamada Docetismo, que foi rejeitada pela Igreja. Jesus é, de fato, verdadeiro homem.

B - a natureza divina anulou a humana.

Esta é uma interpretação errada do dogma cristológico, pois implica que a natureza humana de Cristo foi suprimida ou deixada de lado pela divina, o que contraria a definição calcedoniana de que ambas as naturezas coexistem sem confusão.

D - a aparência divina foi encoberta.

Esta alternativa sugere que a divindade de Cristo estava oculta ou disfarçada, o que contraria o ensinamento de que Jesus é plenamente Deus, mesmo enquanto viveu como homem na Terra. Sua divindade não foi ocultada, mas manifestada através de seus atos e ensinamentos.

E - ele é formalmente divino e substancialmente homem.

Embora pareça semelhante à formulação correta, esta alternativa está incorreta porque emprega uma linguagem que não está em conformidade com a definição calcedoniana. A expressão "formalmente divino e substancialmente homem" não capta a plena igualdade e coexistência das naturezas divina e humana de Cristo.

Em suma, a chave para responder corretamente a esta questão reside no conhecimento dos principais dogmas cristológicos definidos pelos antigos concílios ecumênicos, que são fundamentos da doutrina cristã tradicional.

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