Paciente de 27 anos, masculino, admitido na emergência após...
Gabarito comentado
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Alternativa correta: B
Tema central da questão: Esta questão aborda o manejo e a avaliação inicial de um paciente com traumatismo craniano grave, com foco na necessidade de monitorização da pressão intracraniana (PIC). Para resolver a questão, é essencial compreender a Escala de Coma de Glasgow, as indicações para monitorização da PIC e o que os achados de tomografia de crânio podem sugerir em um contexto de trauma.
Analisando a alternativa correta (B):
A alternativa B afirma que o paciente possui indicação de monitorização da pressão intracraniana devido à escala de Glasgow na admissão (pontuação de 8) e o achado de inchaço cerebral na tomografia de crânio. Esta é a alternativa correta porque:
- A Escala de Coma de Glasgow de 8 indica um estado de coma grave. Pacientes com pontuações menores ou iguais a 8 frequentemente necessitam de monitorização intensiva.
- O inchaço cerebral na tomografia sugere aumento do volume intracraniano, o que pode levar a um aumento da pressão intracraniana, justificando a monitorização.
Analisando as alternativas incorretas:
A: A afirmação sobre comprometimento da complacência cerebral e a necessidade de monitorização é vaga e não se baseia nos achados apresentados na questão. Sem uma menção clara à pontuação de Glasgow ou a evidências de inchaço, esta alternativa é imprecisa.
C: A indução de hiperventilação para controle de pressão intracraniana é uma prática antiga e não é recomendada de forma rotineira sem monitorização adequada, já que pode reduzir excessivamente o fluxo sanguíneo cerebral e causar danos. A monitorização da PIC é essencial antes de qualquer intervenção invasiva.
D: A aferição da saturação de O2 do bulbo jugular é uma técnica para monitorar o fluxo sanguíneo cerebral, mas não é o dado primordial neste cenário. O monitoramento da PIC é mais crítico em casos de suspeita de hipertensão intracraniana.
E: A ausência de uma lesão expansiva não exclui a necessidade de monitorização da PIC quando há outros sinais de risco, como uma baixa pontuação na Escala de Coma de Glasgow e inchaço cerebral na tomografia.
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