No exame neurológico do traumatismo raquimedular (ASIA), a ...

Vamos analisar a questão sobre o exame neurológico do traumatismo raquimedular, especificamente a avaliação da motricidade pelo movimento dos dorsiflexores do tornozelo. Este exame é crucial para identificar quais raízes nervosas estão preservadas após um trauma na medula espinhal. No contexto da questão, precisamos correlacionar o movimento específico à raiz nervosa correspondente.

Tema Central: A questão aborda a avaliação neurológica dos nervos espinhais, destacando a importância do exame físico para diagnosticar o nível de lesão no traumatismo raquimedular. Este conhecimento é fundamental na fisioterapia, pois orienta o tratamento e reabilitação eficazes.

Resumo Teórico: No exame neurológico, os dorsiflexores do tornozelo são predominantemente inervados pela raiz nervosa L4. A dorsiflexão do tornozelo refere-se à ação de levantar a parte superior do pé em direção à canela. Compreender quais raízes nervosas controlam quais movimentos é essencial para identificar o nível de lesão em casos de trauma raquimedular.

Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa correta é B - L4. A raiz nervosa L4 é responsável, em grande parte, pelo movimento de dorsiflexão do tornozelo. Segundo a ASIA (American Spinal Injury Association), a força muscular dos dorsiflexores do tornozelo é avaliada para determinar a integridade da raiz nervosa L4.

Análise das Alternativas Incorretas:

• A - L3: Esta raiz nervosa está mais frequentemente associada aos músculos do quadríceps, responsáveis pela extensão do joelho.
• C - L5: Embora L5 também contribua para o movimento do tornozelo, está mais associada à dorsiflexão do hálux (dedo grande do pé).
• D - S1: A raiz nervosa S1 está envolvida principalmente na flexão plantar do tornozelo, que é o movimento oposto à dorsiflexão.
• E - S2: Esta raiz participa da inervação dos músculos da região pélvica e perineal, não impactando diretamente os dorsiflexores do tornozelo.

Estratégia de Interpretação: Ao abordar questões sobre inervação, sempre lembre-se das funções motoras e sensoriais associadas a cada raiz nervosa. Um erro comum é confundir as funções específicas de cada nível vertebral. Certifique-se de revisar a inervação detalhada de cada raiz para evitar confusões.

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