Um paciente de 33 anos do sexo masculino apresenta alteraçõ...

A alternativa correta é: E - síndrome da cauda equina.

Tema Central da Questão:

A questão aborda um quadro clínico neurológico associado à fisioterapia, focando em lesões medulares específicas. O entendimento das síndromes medulares é crucial para identificar corretamente os sinais e sintomas apresentados por um paciente, que afetam o planejamento da reabilitação fisioterapêutica.

Resumo Teórico:

A síndrome da cauda equina ocorre devido à compressão dos nervos da cauda equina, localizada no final da medula espinhal. Essa condição é caracterizada por paralisia flácida dos membros inferiores, disfunção da bexiga e intestino, perda sensorial em sela (na região perineal) e ausência de reflexos. É uma emergência médica e necessita de intervenção imediata para evitar danos permanentes.

Justificativa da Alternativa Correta:

A alternativa E é correta porque os sintomas descritos - alterações sensoriais, paralisia dos membros inferiores, da bexiga e do intestino, sem hipertonia muscular e hiper-reflexia, com neurônios motores superiores intactos - são típicos da síndrome da cauda equina. Estes sintomas refletem danos nos nervos periféricos, responsáveis pela inervação motora e sensorial dos membros inferiores e funções autonômicas.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Síndrome da medula anterior: Caracteriza-se por perda motora e perda de sensibilidade à dor e temperatura abaixo do nível da lesão, mas preserva a sensibilidade tátil e de vibração. Não corresponde ao quadro apresentado, que foca na ausência de hipertonia e reflexos.

B - Síndrome medular central: Apresenta-se com fraqueza mais acentuada nos membros superiores do que nos inferiores, o que não coincide com a paralisia dos membros inferiores descrita.

C - Síndrome de Brown-Séquard: Resulta em perda motora ipsilateral e perda sensorial contralateral, não envolvendo disfunções da bexiga e intestino como na questão.

D - Esclerose múltipla: É uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central de forma disseminada, muitas vezes com episódios de exacerbação e remissão, não correspondendo aos sintomas de paralisia flácida e disfunções autonômicas agudas descritas.

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