Nos casos de profilaxia da aloimunização anti-D, é recomend...

Vamos entender melhor o tema central da questão. Trata-se da profilaxia da aloimunização anti-D, um procedimento importante em Ginecologia e Obstetrícia. Este processo é crucial para prevenir complicações em gestações futuras, especialmente em mulheres Rh negativas que podem estar carregando um feto Rh positivo.

A alternativa correta é a B - 28 semanas. A profilaxia com imunoglobulina anti-D é recomendada por volta das 28 semanas de gestação para mulheres Rh-negativas. Isso é feito para evitar a sensibilização ao fator Rh, que pode ocorrer se o sangue fetal Rh positivo entrar na corrente sanguínea materna durante a gestação. A administração nesta fase reduz significativamente o risco de aloimunização, protegendo tanto o bebê atual quanto as futuras gestações da mãe.

Vamos analisar porque as outras alternativas estão incorretas:

A - 12 semanas: Nesta fase, a administração da imunoglobulina anti-D não é necessária, pois o risco de mistura sanguínea significativa entre mãe e feto é muito baixo.

C - 20 semanas: Embora seja uma fase mais avançada que 12 semanas, ainda não é o momento padrão recomendado para a profilaxia. Não há evidência que suporte a eficácia do tratamento profilático nesse período.

D - 39 semanas: Neste ponto da gestação, a imunoprofilaxia teria pouco ou nenhum benefício, pois o parto está iminente, e o objetivo é prevenir a sensibilização antes dos riscos aumentarem, que é mais eficiente em torno de 28 semanas.

Ao responder questões como essa, é importante lembrar as recomendações médicas baseadas em evidências sobre o manejo da gravidez em mulheres Rh negativas. A profilaxia anti-D é uma prática bem estabelecida e o tempo de administração é um conhecimento essencial para qualquer profissional da área.

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A questão trata da profilaxia da aloimunização anti-D na gestação. Essa aloimunização pode ocorrer quando uma mulher Rh- (negativa) gestante é exposta ao sangue Rh+ (positivo) do feto. Isso pode levar a complicações para a mãe e para o bebê nas gestações subsequentes. Para prevenir isso, é feita a imunização com a vacina anti-D. Geralmente, a primeira dose é administrada após o parto, mas em alguns casos pode ser feita ainda na gestação. A recomendação é que seja feita entre a 28ª e a 30ª semana de gestação, porque essa é a faixa de tempo em que há maior probabilidade de ocorrer a sensibilização materna. Portanto, a resposta correta é a alternativa B.